Exército, através de seu Centro de Defesa
Cibernética, monitorou líderes das manifestações de junho, afirma oficial
Roberto Ramalho é jornalista
Um
amigo meu, oficial de alta patente do exército, já reformado, me disse que “o
Exército monitorou as manifestações que tomaram as ruas do Brasil em junho,
inclusive com uma técnica de espionagem semelhante à utilizada pela Agência de
Segurança Nacional dos Estados Unidos, organismo sob suspeita de violação de
dados sigilosos no Brasil”.
Segundo
ele foi utilizado “um software de fabricação nacional, em uso pelo Centro de
Defesa Cibernética do Exército, filtrou informações postadas nas redes sociais
e serviu para identificar os manifestantes que assumiram a linha de comando dos
protestos”.
Os
dados produzidos foram enviados à Polícia Federal e às Secretarias de Segurança
Pública nos estados onde ocorriam as manifestações.
O
Centro de Defesa Cibernética tem como
chefe o general José Carlos dos Santos.
Segundo
o oficial com quem conversei, o monitoramento feito pelo Exército é legal. O
centro funciona no quartel-general do Exército, em Brasília.
Comentário
de Roberto Ramalho
Dentro
do “Estado Democrático de Direito”, tudo pode e tudo deve. E está de parabéns
ao Exército brasileiro por ter realizado esse serviço sem se envolver
diretamente na questão.
Já
em relação aos vândalos e baderneiros, a
polícia de choque tem que baixar o cacete. Não se pode e deve admitir que essa
corja e escória possam destruir o patrimônio público e o privado, como fizeram
no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, durante essa semana de protestos,
quando chegaram a pernoitar em frente à residência do governador Sergio Cabral.
Já
estão abusando e passando dos limites. Depois não reclamem do leite derramado.
Nota:
Guardo o direito legítimo de não divulgar a fonte.
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