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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 26 de abril de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

Com apoio da bancada ruralista e do PMDB de Renan Calheiros, a Câmara dos Deputados aprovou ontem a reforma do Código Florestal impondo uma derrota ao governo. 

Por exatos 274 votos a favor e 189 contrários e 2 abstenções, os deputados acolheram o relatório do deputado Paulo Piau com 21 modificações no texto aprovado pelo Senado em dezembro, que era defendido pelo Palácio do Planalto. 

No entanto, ainda serão analisados 13 destaques que podem modificar a essência do texto. Embora tenha sido derrotado, o governo conseguiu devolver ao texto a exigência de recomposição de 15 metros de Áreas de Preservação Permanente em beira de rios pequenos. 

Os ruralistas rejeitavam qualquer obrigação de recuperação dessas áreas. O texto do Código Florestal agora vai à sanção presidencial. Os ambientalistas consideraram o resultado de ontem um desastre total e prometem pressionar a presidente Dilma a vetar o texto.

A bancada alagoana ficou dividida durante a votação do novo Código Florestal. Os deputados Joaquim Beltrão (PMDB), Renan Filho (PMDB), Maurício Quintella (PR) e Célia Rocha (PTB) foram favoráveis ao novo Código Florestal, que favorece os desmatadores e enfraquece a legislação ambiental. Por sua vez os deputados Givaldo Carimbão (PSB), Rui Palmeira (PSDB), Arthur Lira (PP), e Rosinha da Adefal (Tudo B), votaram contra o novo texto do Código Florestal. O único que não votou foi deputado João Lyra (PSD), em face de não ter participado da votação.

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