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sábado, 8 de outubro de 2022

Artigo – O fracasso da campanha nacional de vacinação contra pólio, sarampo e outras doenças que afetam crianças. Roberto Ramalho jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br.

 

 
Vírus da Poliomielite

A campanha nacional de vacinação contra a pólio, sarampo e outras doenças infectocontagiosas que atingem crianças, teve início em junho e teve que ser prorrogado pelo total fracasso em todo o Brasil. Médicos negacionistas têm contribuído para a baixa vacinação ao divulgarem fake-news nas redes sociais sobre efeitos colaterais provocado pelas vacinas.

A dificuldade que a campanha de vacinação tem tido é absurda. E o caso da criança com suspeita não está com a cobertura completa. A doença estava erradicada no país desde 1994.

Segundo as autoridades de Saúde do estado do Pará, o caso registrado, não seria pelo vírus, mas, de fato, por uma reação à vacina inadequada, que reacendeu o debate sobre o assunto.

Ao todo estão previstas cerca de 12 milhões de crianças entre um ano e menores de 5 anos para serem vacinadas em todo o Brasil contra as duas principais doenças, independentemente da situação vacinal.

Segundo o Ministério da Saúde, até mesmo aquelas que já receberam as doses no passado devem ser vacinadas novamente. Para atender esta demanda, estão disponíveis mais de 38 milhões de doses das vacinas.

Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a vacina injetável. Os menores de 5 anos que já tiverem tomado uma ou mais doses desta vacina, receberão a vacina oral (a gotinha). Em relação ao sarampo, todas as crianças.

Também outras milhões de crianças devem também receber uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

O Brasil vem tendo um surto dessas doenças que estavam praticamente erradicadas e estão preocupando o setor de saúde, mas não os profissionais da área da Saúde que elegeram o ex-ministro Pazzuelo para deputado federal no Rio de Janeiro. Ele foi o candidato mais votado pelo partido Liberal que apoia o genocida e anticristo jair Bolsonaro.

A desculpa é que venezuelanos seriam os responsáveis por não terem sido vacinados em seu País de origem. Porém, são os próprios pais que estão boicotando a vacinação do governo. Isso é bastante perigoso em razão da possibilidade de haver a mutação dos vírus.

Durante a 30ª Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi aprovada uma resolução de preparação para um possível surto após queda na vacinação e a recente confirmação da circulação do vírus da pólio em Nova York.

A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite iniciada anteriormente terminou na sexta-feira, 30 de setembro, mas apenas 58% das crianças de 1 a 4 anos receberam a vacina contra a doença.

A meta era vacinar 95% deste público. Com a baixa taxa de adesão, governos de estados como São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal prorrogaram a campanha até outubro. Mas, os demais estados acabaram seguindo essa ação.

Conheço diversos pais, mães e avós e avôs que estão boicotando a vacinação. Os Ministérios Públicos Federal e Estadual têm a obrigação de procurar junto as Secretarias Estaduais de Saúde dos estados e dos municípios pedir a relação de crianças que não foram e não estão sendo vacinadas para propor ação penal contra elas.

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