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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Supostos seguidores do presidenciável Jair Bolsonaro estariam infiltrados no movimento dos caminhoneiros. Roberto Ramalho jornalista. Com Revista Veja online.


De acordo com a Revista Veja, em site online, o presidente da Abcam afirmou que as medidas negociadas com o governo – entre elas a redução do preço do diesel nas bombas por 60 dias e o fim do pedágio para eixos suspensos – resolveram “tranquilamente” os problemas da categoria.

Além disso afirmou: “E que agora a equipe econômica do governo terá de fazer “das tripas coração” para que os prometidos 0,46 centavos de desconto no diesel cheguem às bombas. “Esperamos que o governo cumpra com o prometido. Não queremos mais incendiar o país, fazer nova paralisação sem necessidade”.

A Abcam também afirmou que cerca de 30% dos caminhoneiros autônomos ainda precisam ser desmobilizados em todo o país, o equivalente a 250.000 veículos. De acordo com Fonseca, os pontos mais preocupantes neste momento são Vila Carioca, no Rio de Janeiro, onde se concentram refinarias da Petrobras, e São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, sede de diversas montadoras de veículos. “Caminhões ainda estão sendo impedidos de circular por ali, o que dificulta a produção.”

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, afirmou no fim da tarde desta segunda-feira, 28, que motoristas autônomos que querem voltar a trabalhar estão sendo ameaçados de “forma violenta por forças ocultas” que impedem o fim da greve.

Tentando a todo custo desestabilizar um governo que já não se sustenta há muito tempo, supostos seguidores do deputado Jair Bolsonaro estão ameaçando caminhoneiros que tentam retornar ao trabalho.

É preciso que a Polícia Federal e a ABIN apurem o caso e descubram essa evidência.

No fim de semana, após o presidente Michel Temer acionar as forças federais para desobstruir as rodovias, a Abcam passou a recomendar que os motoristas suspendessem as interdições, mas mantivessem as manifestações de forma pacífica, sem bloqueio de vias.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje que existe ‘infiltração’ política dentro do movimento grevista dos caminhoneiros. Na avaliação do governo, os infiltrados estão dificultando o encerramento da greve, que entrou no oitavo dia de paralisação com prejuízos à população – desabastecimento de combustível, alimentos e insumos.

Se seguidores do presidenciável Jair Bolsonaro tiverem participado dessa paralisação, o Estado Democrático de Direito corre um sério risco de sofrer uma ruptura institucional que não será bom para ninguém.


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