Governador
confirma reajuste de 2,95% para todo o funcionalismo. Projeto será encaminhado
essa semana a Assembleia Legislativa para aprovação e deverá vigorar em maio.
Roberto Ramalho jornalista.
Durante a solenidade de
inauguração do Eixo Quartel, que deverá melhorar o fluxo de carros em geral por
essa via, neste sábado, 5, pela manhã, em Maceió. O governador Renan Filho
(MDB) confirmou que vai encaminhar para a Assembleia Legislativa de Alagoas, no
início dessa semana, projeto de lei propondo reajuste salarial geral para o
funcionalismo com base no IPCA de 2017.
A reposição deve ficar
em 2,95%, índice do IPCA de 2017 que mede a inflação. Embora a proposta de
reajuste salarial do governo do Estado seja apresentada dentro do prazo
previsto, por conta da data base do funcionalismo estadual em maio, é um
incremento irrisório.
O reajuste salarial alcançará
os 70 mil servidores estaduais, ativos e inativos. De acordo com o governador, isso
não deverá interromper as negociações salariais com algumas categorias.
Somente os militares
estão conseguindo um reajuste maior. O poder de pressão dessas categorias
funcionais é muito forte. Eles terão um novo encontro com o secretário de
Planejamento e Gestão, Fabrício Marques Santos.
A expectativa de Renan
Filho é que saia um acordo. Afirmou o governador: “Chegamos ao limite. Abrimos
todos os números das finanças do Estado e acreditamos que as lideranças dos
militares vão conseguir mostrar para a categoria que o governo já ofereceu o
que podia oferecer”.
O governador poderia
conceder um reajuste maior. Cinco por cento (5%) seriam aceitáveis em face da
defasagem do funcionalismo público. Pior ainda são os salários pagos aos
servidores do setor de saúde. Muitos estão recebendo uma miséria.
O governador usa a
mídia a seu favor, mostrando que está construindo hospitais e asfaltando
estradas no interior do estado.
O problema é que os
hospitais a serem inaugurados serão cedidos para Organizações Sociais.
A empresa que assumir a
concessão escolherá os trabalhadores e muitos deverão ser indicações políticas.
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