Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Advogados criminalistas defendem ministro Gilmar Mendes e repudiam juiz que o acusou de corrupção passiva. Roberto Ramalho jornalista, advogado e colunista do Portal RP-Bahia.

A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), por meio de nota requer a apuração das acusações feitas pelo juiz Glaucenir Oliveira, que em mensagem de áudio no WhatsApp acusou o ministro Gilmar Mendes de ter recebido propina para conceder Habeas Corpus a Anthony Garotinho.

Por sua vez, a Corregedoria Nacional de Justiça já informou que vai instaurar um pedido de providências para apurar a conduta do magistrado.

Glaucenir atua na Vara Criminal de Campos de Goytacazes (RJ) e é titular da Zona Eleitoral da cidade. Foi ele quem determinou as prisões dos ex-governadores Rosinha Matheus e Anthony Garotinho. Porém, na “autoridade” de Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Gilmar Mendes concedeu Habeas Corpus aos dois.

O juiz da primeira instância mandou um áudio em um grupo dizendo que o ministro recebeu dinheiro para tomar essa decisão.

A Abracrim se manifestou declarando que a acusação sem provas causou “estarrecimento” na comunidade jurídica. Diz a nota da entidade: “Episódios como esse valem mais pelo seu simbolismo do que pelo seu real, sob pena de se entender que a pretensa invocação de liberdade de expressão sirva de encobrimento para caluniar. Um juiz não pode acusar um ministro do Supremo por meio de áudio em grupo de WhatsApp, ainda mais quando o cerne da questão é o descontentamento do primeiro com a concessão do direito de liberdade a um acusado”.
A entidade afirma que a democracia corre perigo se a concessão de um Habeas Corpus gera revolta do juiz que determinou a prisão.
Lamentável a nota da Abracrim em defesa do ministro Gilmar Mendes, que tem se excedido na prática corrente da concessão de Habeas Corpus. Além disso, praticamente todos os membros que assinaram a nota são advogados dos réus ou de quem está sendo investigado por práticas ilícitas e não recomendáveis.
O Estado Democrático de Direito praticamente não existe mais. A política que se pratica no Brasil é a do tome lá da cá e o povo (eleitor) tem grande culpa nisso tudo.
Como diz o jornalista e âncora do Jornal da Rede TV, Boris Casoy “Isso é uma vergonha!”.



Nenhum comentário:

Postar um comentário