Organização que luta contra armas químicas, surpreende e fica com o
Nobel da Paz
Jornalista
Roberto Ramalho
A Organização para a
Proibição de Armas Químicas (Opaq) foi anunciada nesta sexta-feira como
vencedora do Prêmio Nobel da Paz 2013.
O prêmio foi uma
surpresa geral para as mídias britânica e americana que previam a escolha da
ativista Malala Yousafzai, a paquistanesa baleada na cabeça pelo movimento
islâmico Taleban por causa da militância pelo direito das mulheres à educação
em seu país.
Criada em 1997 e com
sede na Holanda, a Opaq implementa a Convenção de Armas Químicas, tratado
internacional que baniu o uso deste tipo de armamento muito usado na 1ª e 2ª
guerra mundiais, inclusive em outras guerras e conflitos recentes no mundo,
como o da guerra civil na Síria.
Recentemente, a
instituição recebeu atenção por ter assumido a missão de destruir o arsenal de
armas químicas na Síria.
Em sua história, a
Opaq já realizou mais de 5.000 inspeções em 86 países e fiscalizou a destruição
de 57.740 toneladas métricas de armas químicas, o que corresponde a 81,1% do
total dos estoques de armas químicas declarados pelos países.
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