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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Governo do Estado proíbe transação entre Bancos com créditos consignados

Roberto Ramalho é jornalista e advogado

Centenas de servidores públicos foram pegos de surpresa essa semana, quando de ordem do governador Teotonio Vilela, ficou determinado que não mais haveria, até uma nova determinação, negociação entre créditos entre um banco e outro.

Por exemplo, que deveria a CEF uma determinada importância e queria negociar o debito para com outro banco (BMG) e esse comprasse a dívida e devolvesse o saldo a favor do servidor, está proibido.

Segundo o BMG, só depois que o Estado fechar a Folha de Pagamento do Estado e depois pagar a partir do dia 30 é que poderá ou não vir a liberar a transação bancária entre os bancos.

A retenção pelo governo do Estado é praticamente uma apropriação indébita.

O servidor Público estadual ou qualquer outro dos três poderes tem a liberdade e o direito de fazer negócio com quem ele quiser e bem entender.

Não pode e não deve o Estado se envolver nessa questão, a não ser, - e esse não é o caso – que os servidores públicos estejam pagando IOF e taxas de juros abusivas e extorsivas.

Muitos servidores públicos buscam fazer empréstimos em face do Estado de Alagoas pagar salários baixos e aviltantes. Daí a necessidade dos servidores tomarem empréstimos com os bancos que oferecem créditos consignados.

Não sei o que mais falta esse governo fazer contra os servidores públicos. Isso é inaceitável e deplorável.

Respeite o servidor, Teotonio Vilela!





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