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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Juiz acusado de fabricar multas é preso na Paraíba e acusado de ser o chefe de uma quadrilha

Jornalista Roberto Ramalho

A Polícia Federal prendeu nessa quinta-feira o titular do 2º Juizado Especial Misto do Bairro de Mangabeira, em João Pessoa, José Edvaldo Albuquerque, o delegado Edilson de Araújo de Carvalho, os advogados Cícero de Lima Souza, Eugênio Vieira Almeida, Glauber Lessa Feitosa e Dino Gomes Ferreira, dois funcionários da Justiça paraibana e outras duas pessoas.

Segundo se apurou eles são acusados de fabricar multas judiciais. Segundo o corregedor do Tribunal de Justiça da Paraíba, Márcio Murilo Ramos, será aberto um processo para que o magistrado José Edvaldo possa se defender.

O desembargador vai pedir o imediato afastamento do juiz, que nega as acusações que lhe são imputadas.

A PF apreendeu na casa de do Juiz Edvaldo R$ 400 mil em alvarás contra empresas.
Os advogados de autores das ações eram convencidos a participar do esquema. De acordo com o levantamento da Polícia Federal, muitas vezes as multas tinham valores muito acima dos normalmente aplicadas. Em geral, as multas eram pagas por pessoas que perdiam a ação, mas não eram entregues aos autores.

Durante as investigações, que tiveram início no ano passado, foram realizadas escutas telefônicas e quebra de sigilo fiscal. Não se sabe o valor arrecadado pelo bando nem o número total de vítimas do golpe até o presente momento.

“Os indícios apontam que o chefe da quadrilha era o juiz. Mas as investigações ainda vão prosseguir”, afirmou o delegado Conrado Almeida que investiga o caso. De acordo com o delegado, havia um integrante da quadrilha encarregado de coagir as vítimas que denunciassem a existência do esquema. Os policiais civis e militares entravam em ação nessa hora. Muitas vezes eram feitos boletins de ocorrência com informações falsas contra os denunciantes. Entre os presos, está um delegado da Polícia Civil da Paraíba.


Opinião de Roberto Ramalho

É preciso salientar de que se trata de um caso isolado. Que existe corrupção e pratica de improbidade administrativa no Poder Judiciário, existe.

Mas, é uma fatia muito pequena de magistrados que praticam atos desabonadores de uma conduta que sempre deve ser pautada em princípios éticos.

Na magistratura existem desvios de conduta de magistrados, assim como em relação com políticos e administradores públicos.


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