Superior Tribunal
de Justiça (STJ) quer acabar com petições em papel
Matéria
do jornal Valor Econômico, com edição e opinião
do jornalista Roberto Cavalcanti
O jornal Valor Econômico dessa terça-feira (04.12.2012) destaca numa de
suas matérias que o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) pretende acabar com a possibilidade de peticionamento
em papel, aproveitando a iniciativa tomada pelo Tribunal de Justiça de São
Paulo (TJ-SP). Hoje, processos originários - habeas corpus e mandados de
segurança - e petições incidentais podem ser apresentados tanto em papel quanto
na forma eletrônica, por meio de certificado digital.
Segundo o Valor
Econômico em São Paulo, desde ontem só é permitido o peticionamento
eletrônico nas varas cíveis do Fórum João Mendes Júnior. A exigência, porém, é
questionada por entidades da advocacia paulista.
Por meio de um pedido de providências levado ao
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tentam obter um prazo de 180 dias para que
a categoria se adapte à nova realidade. As entidades alegam que a maioria dos
profissionais não tem certificado digital, nem mesmo está habilitada a
trabalhar com o sistema.
Nessa segunda-feira, representantes da advocacia e
do TJ-SP estiveram reunidos com o relator do caso no CNJ, Gilberto Martins,
para discutir a questão. O peticionamento eletrônico está em funcionamento no
TJ-SP desde o dia 19 de novembro. Mas havia a possibilidade de entrega de
processos em papel, o que inibia o uso do meio digital.
De acordo com o Valor Econômico, no STJ, o peticionamento eletrônico existe desde
2007. A maioria dos advogados, porém, ainda prefere o papel. Mensalmente, a
Corte recebe uma média de 45 mil petições incidentais. Deste total, apenas 25%
chegam por meio digital - volume que ainda está aquém do desejado, segundo o
coordenador do Protocolo de Petições, Antonio Augusto Gentil Santos de Souza.
Os recursos, porém, são enviados normalmente pela segunda instância em formato
eletrônico. A Corte pretende extinguir o papel gradativamente, começando pelos
processos originários. "É um caminho sem volta. Os advogados paulistas
devem aproveitar a oportunidade para utilizar o sistema de petições eletrônicas
do STJ", diz Souza.
Opinião de Roberto Cavalcanti
Que o peticionamento eletrônico é
bem-vindo e muito importante nenhum advogado tem dúvida. O grande problema é o
advogado saber dominar a ferramenta a ele disponibilizada e não ter nenhum
custo financeiro, sendo ela totalmente gratuita em todo o Brasil.
E aproveitando a posse do Dr.
Thiago Bomfim na OAB-Alagoas em 1º de janeiro, gostaria que ele estudasse com muito carinho a
possibilidade de adotar idéias e propostas de outras chapas que concorreram de
forma democrática e as pusessem em prática como a do Dr. Marcelo Brabo sobre a “Anuidade
Zero”. Durante sua campanha dois bancos entraram em contato com ele e
manifestaram interesse de introduzir em sua carteira bancária a relação dos
advogados alagoanos pagamento as anuidades, em troca do pagamento por eles de
duas faturas de qualquer tipo de compra relacionada a cartão de crédito ou de
fornecimento de bens e serviços, como no caso das contas da CASAL, Eletrobrás,
de telefone e internet.
Outra grande proposta que faço é que tentasse através do CPD da própria OAB-Alagoas em elaborar uma ferramenta para que os advogados não pagassem a particulares um valor que considero ainda elevado para a grande maioria dos advogados, ou tentasse junto a presidência nacional da entidade a implantação do Projudi em todo o Poder judiciário nacional.
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