Prisão de vereadores de Rio Largo pela Força
Nacional de Segurança e pelo BOPE é uma desmoralização para a política alagoana
Jornalista Roberto Ramalho
A pedido da 17ª Vara Criminal da Capital do Estado
de Alagoas, a Força Nacional de Segurança e o BOPE cercaram ontem (17.05.12) o
prédio da Câmara de Vereadores de Rio Largo, interior de Alagoas, na grande
Maceió, e prendeu todos os vereadores que estavam presentes, acusados de
corrupção.
Segundo as denúncias, os vereadores aprovaram a
venda de um terreno, que valia R$ 21,5 milhões, por apenas R$ 700 mil, a uma
empresa.
A área foi vendida pelo prefeito da cidade, Toninho
Lins, mas com aval da Câmara de Vereadores.
Todos foram encaminhados ao sistema prisional.
Segundo denúncia do Movimento de Combate à Corrupção, o prefeito Toninho Lins
pediu, em 2010, a desapropriação de uma área de 252 hectares para a construção
de casas populares. Pagou R$ 700 mil pela operação. As residências não saíram.
Depois, com o aval da Câmara de Vereadores, o prefeito vendeu o terreno a uma
empresa, pelo mesmo valor da desapropriação, sem licitação, pelo valor de R$
700 mil.
A prisão dos vereadores foi destaque na mídia televisiva,
nos jornais do país, e teve repercussão nos principais sites.
Hoje o Ministério Público requereu a prisão do prefeito Toninho Lins.
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