PGR já denunciou mais de 600 pessoas por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. E oficiais da PM do DF são presos. Roberto Jorge é jornalista e advogado. www.ditoconceito.blogspot.com.br
Todos esses vândalos e terroristas ainda serão julgados e tudo indica serão também punidos na forma da lei cada um respondendo pelos seus atos criminosos.
Além de sofrerem penalidades, a grande maioria deverá indenizar o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o governo federal em face das depredações e destruições de diversos itens como portas, cadeiras, bustos, livros, vidros, poltronas, materiais de grande valor como quadros, pinturas de grandes artistas consagrados como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, entre outros e dezenas de coisas de valor econômico-financeiro.
E quatro policiais militares de alta e média patente foram presos nessa terça-feira, 7 de fevereiro, em operação da PF contra atos golpistas do dia 8. O alvo de prisão preventiva são o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF.
Os outros alvos de prisão são o major Flávio Silvestre de Alencar, investigado por envolvimento na ação que liberou o acesso dos radicais ao prédio do STF; o capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da Polícia Militar; e o policial Rafael Pereira Martins. Eles são investigados por omissão.
E o ministério da Justiça já recebeu mais de 107 mil e-mails com denúncias sobre os atos golpistas. De acordo com a pasta, as mensagens foram enviadas por 27 mil pessoas. Em 102 mil e-mails analisados, o ministério constatou que em mais de 7 mil deles foram denunciados nomes de autoridades públicas que fizeram convocações para os ataques contra as sedes dos Três Poderes. São deputados, governadores, vereadores e prefeitos, o que é gravíssimo!
E para relembrar os atos golpistas e terroristas e sem citar nome de Bolsonaro, Lula diz que 'responsável maior' arquitetou atos de 8 de janeiro. Um mês após os atentados praticados por vândalos bolsonaristas radicais, presidentes dos três Poderes fizeram discursos em defesa da democracia e rechaçaram mais uma vez os atentados.
Lula ressaltou que o Brasil nunca deve esquecer do que classificou como uma tentativa de golpe de Estado e sem citar o nome do ex-presidente Bolsonaro, afirmou que ele é o responsável maior pelo que aconteceu no fatídico dia 8 de janeiro.
Durante a tentativa de golpe, mais de uma dezena de advogados participaram direta ou indiretamente e é a obrigação das seccionais cassar o registro profissional de todos eles.
Os advogados que praticaram atos criminosos e que estão descritos e detalhados pelo Código Penal brasileiro, atentaram contra o Estado de Direito, a Constituição de 1988 e os poderes constituídos.
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