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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Artigo - André Mendonça – Um mau ministro, "terrivelmente evangélico" e indiferente aos atos antidemocráticos e terroristas em Brasília. Roberto Ramalho é advogado e exerceu o cargo de procurador do município de Maceió (2001-2002). www.ditoconceito.blogspot.com.br


O ministro André Mendonça agiu de forma antiética ao votar contra prisão do ex-ministro e delegado licenciado da polícia federal, Anderson Torres e afastamento de Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal.

Parece que não aconteceu nada no Supremo Tribunal Federal quando vândalos e terroristas bolsonaristas depredaram a instituição do Poder Judiciário mais importante do país.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), divergiu dos nove colegas que já haviam votado para prender o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, e o ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fábio Augusto Vieira.

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou em julgamentos no plenário virtual na quarta-feira as decisões do ministro da corte Alexandre de Moraes que determinaram a prisão do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e o afastamento temporário do cargo do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Votaram a favor das decisões de Moraes os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Foram contrários os dois ministros indicados por Bolsonaro - Nunes Marques e André Mendonça.

Mendonça também votou contra o afastamento de Ibaneis Rocha.

Sua atitude mostrou ser um ministro que age isolado dos demais membros da Suprema Corte. Além de mais uma vez demonstrar sua total subserviência a um ex-presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro quer foi seu chefe quando ele exerceu o cargo de Advogado-Geral da União e ministro da Justiça quando esteve no governo anterior.

Sua postura é lamentável, detestável, reprovável e inaceitável diante do que aconteceu no domingo, 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas arruaceiros, vândalos e golpistas invadiram e depredaram não somente o STF, mas, também, o Congresso Nacional e o palácio do Planalto.

Esse sujeito simplesmente parece ser de outro mundo ao agir dessa maneira. Ficará na História como um traidor da pátria e um defensor de bolsonaristas bandidos, terroristas e que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.

De nada serviram seus estudos para proferir um voto dessa natureza.

Nunes Marques também emitiu voto contrário a prisão dos envolvidos na maior invasão de baderna e arruaça feita em Brasília. Bolsonaristas antidemocratas e arruaceiros simplesmente invadiram as sedes do palácio do Planalto, do Congresso Nacional – Câmara dos Deputados e Senado, e, sobretudo, a casa cujos ministros citados parecem não ter se incomodado.]]

Os dois membros do STF são servidores públicos e recebem seus vencimentos que são pagos pelos contribuintes brasileiros cuja maioria em pesquisa do Instituto Datafolha – cerca de 93% - rejeitaram os atos de vandalismo e terrorismo praticados no Distrito Federal.

Breve Histórico do ministro André Mendonça

André Luiz de Almeida Mendonça é um jurista, magistrado e pastor presbiteriano brasileiro, atual ministro do Supremo Tribunal Federal. Foi advogado da União entre 2021 e 2021 e exerceu os cargos de advogado-geral da União e ministro da Justiça e Segurança Pública durante o governo Jair Bolsonaro.


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