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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Artigo - Os 37 ministérios do Governo Lula. Quatorze a mais que o governo Bolsonaro. Parte I. Roberto Ramalho é advogado e jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Após anúncios iniciais com homens brancos e de Ministérios feitos pelo futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, que garantiu que a ampliação da Esplanada será feita sem aumento de cargos nem custos na semana passada - e isso não é verdade, haverá muitos cargos comissionados para serem ocupados, gerando custo financeiro - com Ministério da Infraestrutura sendo dividido em dois e o da Economia desmembrado em quatro áreas: Fazenda, Planejamento, Gestão e Indústria e Comércio, o presidente eleito, Lula, anunciou novos ocupantes dos ministérios nesta quinta-feira.

Entre os nomes de destaque, estão Nísia Trindade na Saúde; Anielleo Franco, irmã de Marielle Franco, na Igualdade Racial; Silvio Almeida nos Direitos Humanos; e Geraldo Alckmin, também vice-presidente da República, na pasta de Indústria e Comércio.

Outros 16 nomes devem ser definidos até terça-feira. Porém, Simone Tebet segue sem ministério. Veja lista completa abaixo.

Os ministros anunciados por Lula e suas respectivas pastas são:

Alexandre Padilha (Relações Institucionais);

Márcio Macedo (Secretaria-Geral);

Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);

Nísia Trindade (Saúde);

Camilo Santana (Educação);

Esther Dweck (Gestão);

Márcio França (Portos e Aeroportos);

Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);

Cida Gonçalves (Mulheres);

Wellington Dias (Desenvolvimento Social);

Margareth Menezes (Cultura);

Luiz Marinho (Trabalho);

Anielle Franco (Igualdade Racial);

Silvio Almeida (Direitos Humanos);

Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);

Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

E de acordo com o cientista político da ESPM e Fespsp Paulo Nicolli Ramirez a questão central não é a quantidade, mas a qualidade dos Ministérios no futuro governo Lula. Para ele, 'nem sempre poucos ministros significa a melhor escolha', já que os nomes escolhidos podem não ser qualificados.

O entrevistado do Sistema Globorádio também abordou as polêmicas escolhas em posições de mercado, como Haddad e Mercadante.

Em entrevista ao Sistema Globo de Rádio, o professor de Ciência Política do Insper, Leandro Consentino, afirmou que Lula está privilegiando aliados e não contemplando a frente ampla nos Ministérios.

De acordo ainda com ele, o PT e partidos alinhados estão sendo mais recompensados no primeiro escalão que lideranças de centro que ajudaram Lula a se eleger, nota o professor. Entre os 16 ministros anunciados nesta quinta-feira, ele destaca a escolha do petista Wellington Dias para a pasta de Desenvolvimento Social, almejada por Simone Tebet. Segundo ele, a emedebista foi um dos pilares da campanha de Lula no segundo turno. Consentino também projeta o papel de Geraldo Alckmin na Indústria e Comércio, além de comentar a importância da injeção de diversidade na Esplanada dos Ministérios.

O que acredito ser lamentável e reprovável é o fato de a ex-candidata a presidência da República, Simone Tebet, ainda não ter sido escolhida para ocupar um ministério robusto que faz por merecer. Seu apoio foi fundamental para que Lula vencesse Bolsonaro no 2º turno. Lula está, de certa forma, desprestigiando Simone Tebet, porque ela não é membro do Partido dos Trabalhadores. Lula e Simone Tebet se encontrarão amanhã para definir qual Ministério ela deverá ocupar.

Lula Também deverá se reunir com líderes do MDB e definir o Ministério dos Transportes para Renan Filho, na cota do Senado, e Ministério das Cidades para bancada da Câmara. Segundo a mídia e, sobretudo, jornalistas e comentaristas da Globo News, para Simone Tebet serão oferecidos o Ministério do Meio Ambiente ou Planejamento. Lula tentará fechar acordo.

Partidos de direita que ajudaram Lula na aprovação da PEC do “fura teto”, ou do “estouro”, ou da “transição”, como o União Brasil, cobra o Ministério de Desenvolvimento Regional enquanto o PSD tem Pedro Paulo, Carlos Fávaro e Alexandre Silveira estão na disputa por cargos.

Alexandre Silveira que ajudou muito Lula em Minas Gerais é o preferido para assumir uma pasta no governo petista.



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