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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Artigo - Renan e a eleição para o Senado. Roberto Ramalho é advogado, jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.

De acordo com o Wikipedia, José Renan Vasconcelos Calheiros é um político brasileiro, nascido na cidade de Murici, Alagoas, em 16 de setembro de 1955. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), é Senador por Alagoas, ex-presidente do Senado Federal e a partir de 29 de junho de 2017, deixou a liderança do partido na casa.

Cumpre seu terceiro mandato no Senado Federal do Brasil (1995–2003/2003–2011/2011–2019) como representante de seu estado natal, Alagoas

Foi Presidente do Senado Federal do Brasil por três períodos: de 2005 até 2007, quando renunciou ao cargo, após denúncias de corrupção; de 2013 a 2015 e de 2015 a 2017. No âmbito político, foi absolvido em 2013, por votação de seus pares no Senado.

Segundo o Colunista do Jornal ‘Folha de São Paulo’, Hélio Gurovitz, Renan é o favorito para vencer a disputa pela presidência do Senado.

Disse ele: “Por que a resistência a Renan? Porque ele é considerado menos confiável, menos previsível, menos maleável. A verdade é que, hoje, o Planalto precisa mais de Renan que Renan do Planalto. Se derrotado, ele se converteria num foco de oposição, com poder e capacidade de articulação, na Casa em que o governo é mais frágil”.

Renan Calheiros já foi alvo de inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) e teve seu nome citado em delações da Operação Lava Jato. Renan nega ter cometido qualquer irregularidade e, em setembro do ano passado, foi absolvido pelos ministros da Corte em uma ação na qual era réu por desvio de dinheiro público.

De acordo ainda com o colunista da Folha de São Paulo, “outra dúvida diz respeito à forma de votação. O STF autorizou o Senado a adotar o voto secreto. Se o método prevalecer, favorecerá Renan, pois é mais confortável a qualquer senador votar nele em segredo do que ser exposto à associação com um símbolo da corrupção e da velha política do “toma lá, dá cá”.

Qualquer que seja o método, qualquer que seja o resultado, uma coisa é certa: a situação do Planalto não será confortável no Senado. Se Renan vencer, não poderá, apesar de tudo o que tem dito, ser considerado um aliado confiável. Se perder, se tornará um opositor prestes a dar o bote assim que se apresentar a primeira ocasião. É por isso que, amanhã, todos os olhos estarão voltados para Renan.

Dificilmente Renan Calheiros perderá essa eleição. E sabem por quê? Os arapongas afirmam que ele tem um dossiê que poderia explodir ou implodir a ‘República'.

Renan Calheiros está na política há mais de 40 anos e conhece todos os meandros. Enfrentou a ditadura militar, esteve junto com Fernando Collor na presidência, tendo sido seu líder e depois se afastado, participou do governo FHC como ministro da Justiça, entre 1998-1999, e foi três vezes presidente do Senado.

Apoiou, também, os governos petistas de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e com discreta aproximação do governo Temer.

Renan é uma raposa na política e sabe muito bem quem são os senadores em que ele pode confiar ou não na eleição desse dia 01.02.2019.

Até mesmo o presidente Bolsonaro o parabenizou nessa quinta-feira (31.01.2019), já sabendo de sua vitória.


Só perderá a eleição se houver uma traição avassaladora. Tem tudo para ganhar novamente. Tudo!

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