Gilmar Mendes arquivou
processo sobre Romero Jucá por cinco anos. Após 14 anos, processo prescreveu. Isso se chama prevaricação. Roberto Ramalho jornalista.
Em sua coluna do jornal O Globo dessa terça-feira, o jornalista Bernardo Mello Franco
relembra que o inquérito contra o senador Romero Jucá que acaba de prescrever
ficou nada menos do que cinco anos parado na gaveta do ministro Gilmar Mendes
no Supremo Tribunal Federal.
Disse literalmente o jornalista de O Globo: “O Supremo acaba de fornecer
mais um exemplo de sua ineficiência para julgar políticos com foro
privilegiado. Depois de 14 anos, o tribunal arquivou um inquérito que apurava
se Romero Jucá recebeu propina em obras federais em Roraima. O senador não foi
declarado culpado nem inocente. O caso prescreveu antes de ir a julgamento”.
O Poder Judiciário embora venha condenando muitos
políticos e empresários envolvidos na denominada “Operação Lava-Jato”, tem
demonstrado sua leniência e parcialidade em determinados julgamentos.
Em relação ao Partido dos Trabalhadores, embora
realmente políticos estejam envolvidos e muitos já foram condenados, ainda não
se observa esse tipo de comportamento da magistratura com políticos do PSDB e
do PMDB.
Pelo contrário: o STF isentou de qualquer
penalidade o senador Aécio Neves do PSDB e tem deixado de julgar outros
processos contra políticos desse partido político.
O que esperar de um Poder Judiciário desses?
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