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quarta-feira, 14 de maio de 2014



Estudo francês afirma que uso intensivo do celular aumenta risco de câncer cerebral

Jornalista Roberto Ramalho

Segundo o estudo publicado por pesquisadores da universidade de Bordeaux na revista especializada "Occupational & Environmental Medicine", o uso intensivo do telefone celular ajuda no aumento do risco dos usuários sofrer um tipo de câncer cerebral agressivo. 

A equipe dirigida por Gaëlle Coureau demonstra que há dois tipos de tumores associados a uma prolongada exposição à radiofreqüência desses aparelhos: os gliomas, agressivos, e os meningiomas, mais fáceis de operar.

O estudo afirma que as pessoas que utilizam o telefone portátil mais de 15 horas por semana, o que representa 30 minutos ao dia, têm maior risco de que esses tumores se desenvolvam.

Os pesquisadores analisaram o perfil de 450 doentes de câncer e usuários de telefone celular acima de 15 anos entre junho de 2004 e maio de 2006 em quatro departamentos franceses e o compararam com 900 usuários de dito aparelho em perfeito estado de saúde.

O estudo denominado de "Cerenat" confirma as conclusões do Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC), que no ano passado estabeleceu que "existe uma possível conexão entre o uso do telefone portátil e a aparição de gliomas".

Organizações como o Instituto Nacional de Prevenção e Educação para a Saúde da França recomendam afastar o máximo possível o telefone da cabeça, usar o dispositivo com as mãos livres ou evitar chamadas longas, com o objetivo de impedir o excesso de exposição às ondas eletromagnéticas. Isso contribuiria para reduzir os riscos de se contrair câncer.

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