Artigo:
Geisel: O pai da Abertura Política
Roberto
Ramalho é advogado, jornalista, blogueiro e pesquisador
Este da foto
é o ex-presidente e general de Exército (quatro estrelas) Ernesto Geisel.
Quer gostem
ou não dele, foi o pai da denominada “Abertura Política”, lenta e gradual.
Foi ele o
responsável pela punição de generais que apoiavam a tortura nos quartéis, nos
porões da ditadura.
Embora fosse
o presidente da república e o Chefe Supremo das Forças Armadas, a linha dura
tentou derrubá-lo do cargo.
Porém, com o
apoio do mestre e profundo conhecedor e estudioso de Ciências Políticas,
Direito, Filosofia, Sociologia etc, general de divisão, Golberi do Couto e
Silva, Ministro da Casa Civil, do Chefe do Serviço Nacional de Informações
(SNI), general João Baptista de Figueiredo, e de seus amigos das Forças
Armadas, Gabinete Militar, no início Hugo de Andrade Abreu, general de brigada
(1916-1979), no período de 15 de março de 1974 a 6 de janeiro
de 1978
(a partir de 2 de maio de 1974 o titular do cargo passou a ter o status de
ministro de Estado), e posteriormente Gustavo Morais Rego Reis, general
de brigada (1920-...), período de 6 de janeiro de 1978 a 15 de março de 1979,
ele afastou dos cargos o ex-comandante do 2° Exército, General de Exército,
Ednardo D’Ávila, por permitir a prática de tortura, e depois, por tramar um
golpe contra ele e seu governo, destituiu o seu Ministro e general de Exército,
Silvio Frota.
Portanto, os esquerdistas
revolucionários stalinistas, trotskistas e leninistas, que queriam implantar a
tão propalada “Ditadura do Proletariado”, um outro tipo de ditadura
sanguinária, cujos governos comunistas na ex-União Soviética, China, Camboja,
Cuba, e Coreia do Norte assassinaram milhões de seres humanos por discordarem
da ideologia que pregava a socialização dos meios de produção (SIC!), não tem o
direito de dizer que estão com a verdade e que lutaram para o restabelecimento
do Estado Democrático de Direito, o que não é verdade.
Hoje uma ex-guerrilheira que
muitos afirmam ser um ex-terrorista, e que diz que foi torturada, governa o
Brasil e recebe a continência de Oficiais generais, Almirantes e Brigadeiros em
respeito ao cargo que ela exerce, além de, em resposta a um pedido do presidente
da Comissão Nacional da Verdade, iniciar um procedimento investigativo sobre o
passado visando, se encontrar evidências e dados, passar informações sobre o
período em que houve tortura.
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