Conselho Federal da OAB afirma que condenação de
assassinos de juíza ocorrido no Rio de Janeiro em agosto de 2011, garante
Estado Democrático de Direito
Jornalista Roberto Ramalho
O Tribunal do Júri de Niterói (RJ) encerrou o
julgamento dos últimos dois policiais militares denunciados pelo Ministério
Público por envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli, crime de
enorme repercussão que ocorreu em agosto de 2011.
Após as sentenças proferidas a Handerson Lents
Henrique da Silva e Sammy dos Santos Quintanilha, todos os 11 policiais
militares julgados no caso foram condenados pelo Poder Judiciário do estado do
Rio de Janeiro.
Após o último julgamento, o presidente do Conselho
Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ressaltou a importância da
atuação dos advogados de acusação.
Afirmou ele: “A barbárie não ficou impune e grande
parte disso deve-se à advocacia. O caso, exemplar, ressalta a importância do
advogado para a preservação da efetividade da jurisdição e para a manutenção do
Estado de Direito”, disse o presidente do Conselho Federal, referindo-se ao
trabalho dos advogados Técio Lins e Silva, Letícia Lins e Silva e Ilídio Moura,
que aturam como assistentes de acusação.
Advogados e juízes são vítimas frequentes de
violência física e moral no Brasil devido ao exercício de suas funções.
O Conselho Federal da OAB repudia quaisquer atos
que impeçam a livre atuação do advogado, restrinjam suas funções ou o intimidem
no exercício de suas atividades profissionais, disse o presidente da OAB
nacional.
Gostaria de deixar bem claro, assim como deve também pensar o presidente nacional da OAB, que os bandidos que mataram a juíza carioca são uma minoria dentro dos quadros da honrosa e briosa Polícia Militar do Rio de Janeiro.
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