Exército monitora redes sócias 24 horas por dia, e afirma estar
preocupado com as manifestações que acontecerão no Dia Nacional de Greve,
marcado para 1º de julho
Jornalista Roberto Ramalho
O jornal “Folha de São Paulo” afirmou em sua reportagem do último dia 22, que
“o Alto Comando do Exército, que reúne os generais mais graduados da ativa,
encontrou-se para um balanço das manifestações com a área de inteligência da
força e concluiu que não existe segurança de que haverá um arrefecimento daqui
em diante”.
A reunião foi presidida pelo comandante
do Exército, general Enzo Martins Peri, nomeado por Lula e mantido pela
presidente Dilma Rousseff, com a participação dos comandantes das 8 regiões
militares do país.
Segundo a Folha de São Paulo, “eles fizeram um balanço das suas regiões e
deram subsídios para que o ministro da Defesa, Celso Amorim, repasse às
informações a presidente Dilma sobre a situação”.
A reportagem diz que como as
manifestações não têm líderes assumidos nem tampouco organicidade, assim o trabalho
de infiltração fica prejudicado só restando o trabalho de inteligência do
Exército focar as redes sociais 24 horas por dia”.
É com base nesse monitoramento, segundo
o jornal, que “o Comando do Exército avalia que não há como tranquilizar o
ministro e a presidente de que o pior já passou”.
A Folha
de São Paulo afirma, ainda, que “os militares estão preocupados também com
a Copa das Confederações e já se dizem preparados para 2 novos eventos”. O
primeiro é o Dia Nacional de Greve, que está sendo convocado pelas redes
sociais para 1º de julho. O outro é a Jornada Mundial da Juventude, que terá a
presença do Papa Francisco, no final daquele mês.
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