Site da revista Veja afirma que chefe de gabinete da presidência usava nome de Lula para praticar tráfico de influência
Jornalista Roberto Ramalho
O site da revista “Veja” afirma que “a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, usava o nome do ex-presidente Lula para fazer tráfico de influência, segundo escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal”.
Rosemary foi indiciada nessa sexta-feira por corrupção ativa e passiva. A investigação da Polícia Federal começou há mais de um ano.
Rosemary foi flagrada negociando suborno em dinheiro e favores, como uma viagem de cruzeiro e até uma cirurgia plástica.
De acordo com a investigação, o papel de Rosemary era fazer a ponte entre empresas que queriam comprar pareceres fraudulentos de órgãos do governo e as pessoas do governo que poderiam viabilizar a emissão dos documentos.
Nomeada por Lula e mantida no cargo pela presidente Dilma Rousseff, Rosemary também trabalhou com o ex-ministro José Dirceu.
A operação da Polícia Federal, chamada de Porto Seguro, atingiu mais de 40 pessoas, entre elas o número dois da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves. Na sede da Advocacia, foram recolhidos ontem documentos na sala de um alto assessor do órgão. Procedimento interno de apuração foi aberto para investigar a participação de servidores da autarquia no esquema criminoso.
Após as graves denúncias na tarde desse sábado, a presidente Dilma decidiu afastar todos os servidores envolvidos na operação Porto Seguro da Polícia Federal. Entre eles, está Rosemary Nóvoa de Noronha, indiciada com mais 17 pessoas pela Polícia Federal, ontem.
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