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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012



Secretário Adriano Soares responde a professores com ameaça de corte no repasse do rateio em face da iminência da paralisação da categoria

Jornalista Roberto Ramalho

Em suas declarações permanentes tomadas na rede social, principalmente o Facebook, o secretário de Educação de Alagoas, que representa um dos governos mais déspotas e impopulares de todos os tempos - o governo de Teotonio Vilela -, demonstrou surpresa com a medida tomada pelo sindicato e ressaltou em tom ameaçador que os docentes vão se prejudicar com a paralisação.

Disse Adriano Soares: “Quem estiver em greve não receberá o rateio, que começará a ser pago em dezembro”. A um determinado Veículo de Comunicação a assessoria de imprensa da secretaria explicou que isso acontecerá porque, para repassar o recurso vindo do Fundeb, a SEE precisa comprovar ao Ministério da Educação (MEC) que o docente está em sala de aula, o que não seria possível com a paralisação.

A presidente do Sinteal, Célia Capistrano, afirmou recentemente que os servidores decidiram pela paralisação porque a secretaria quer implantar o Plano de Cargos, Carreiras e Salário de maneira parcial, enquanto os servidores querem um PCCS unificado. Contudo, a secretaria alega que, como o recurso para a valorização salarial provém do Fundeb, não é possível repassá-lo aos aposentados inativos, conforme lei federal, que prevê o repasse apenas para servidores em atividade.

O secretário Adriano Soares informou que a única justificativa para não poder implantar o PCCS para os professores aposentados inativos é a falta de dinheiro na conta do tesouro estadual. Disse ele: “Não se trata de uma discussão política. A questão é financeira”, concluiu.

De finanças o Secretário de Educação não é um especialista para entender do assunto e de educação praticamente não entende de nada, sobretudo em lidar com seres humanos, agindo com arrogância e prepotência diante daqueles que suam e lutam para educar milhares de alunos diariamente, embora seja advogado e já tenha escrito um livro sobre Direito Eleitoral.

A Secretaria de Estado da Educação deveria ser gerida e administrada por uma pessoa da área da educação, sobretudo um professor, que conhece os problemas de todo o setor.

Para este jornalista e blogueiro só existe uma solução: Requerer ao Ministério Público estadual ou federal pedido de intervenção federal no Estado, por absoluta falta de capacidade do governador Teotonio Vilela Filho de gerir a coisa pública.

Desde iniciou o seu primeiro governo há seis anos, Teotonio Vilela Filho repete a mesma história de que o Estado não tem dinheiro para conceder aumento aos servidores públicos e investir nas áreas de educação, segurança pública e saúde.

Sua alegação é sempre a Lei de Responsabilidade Fiscal, criada justamente durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

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