Secretário Adriano Soares responde a professores
com ameaça de corte no repasse do rateio em face da iminência da paralisação da
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Jornalista Roberto Ramalho
Em suas declarações permanentes tomadas na rede
social, principalmente o Facebook, o secretário de Educação de Alagoas, que
representa um dos governos mais déspotas e impopulares de todos os tempos - o
governo de Teotonio Vilela -, demonstrou surpresa com a medida tomada pelo
sindicato e ressaltou em tom ameaçador que os docentes vão se prejudicar com a
paralisação.
Disse Adriano Soares: “Quem estiver em greve não
receberá o rateio, que começará a ser pago em dezembro”. A um determinado
Veículo de Comunicação a assessoria de imprensa da secretaria explicou que isso
acontecerá porque, para repassar o recurso vindo do Fundeb, a SEE precisa
comprovar ao Ministério da Educação (MEC) que o docente está em sala de aula, o
que não seria possível com a paralisação.
A presidente do Sinteal, Célia Capistrano, afirmou
recentemente que os servidores decidiram pela paralisação porque a secretaria
quer implantar o Plano de Cargos, Carreiras e Salário de maneira parcial,
enquanto os servidores querem um PCCS unificado. Contudo, a secretaria alega
que, como o recurso para a valorização salarial provém do Fundeb, não é
possível repassá-lo aos aposentados inativos, conforme lei federal, que prevê o
repasse apenas para servidores em atividade.
O secretário Adriano Soares informou que a única
justificativa para não poder implantar o PCCS para os professores aposentados
inativos é a falta de dinheiro na conta do tesouro estadual. Disse ele: “Não se
trata de uma discussão política. A questão é financeira”, concluiu.
De finanças o Secretário de Educação não é um
especialista para entender do assunto e de educação praticamente não entende de
nada, sobretudo em lidar com seres humanos, agindo com arrogância e prepotência
diante daqueles que suam e lutam para educar milhares de alunos diariamente,
embora seja advogado e já tenha escrito um livro sobre Direito Eleitoral.
A Secretaria de Estado da Educação deveria ser
gerida e administrada por uma pessoa da área da educação, sobretudo um
professor, que conhece os problemas de todo o setor.
Para este jornalista e blogueiro só existe uma
solução: Requerer ao Ministério Público estadual ou federal pedido de
intervenção federal no Estado, por absoluta falta de capacidade do governador
Teotonio Vilela Filho de gerir a coisa pública.
Desde iniciou o seu primeiro governo há seis anos,
Teotonio Vilela Filho repete a mesma história de que o Estado não tem dinheiro
para conceder aumento aos servidores públicos e investir nas áreas de educação,
segurança pública e saúde.
Sua alegação é sempre a Lei de Responsabilidade
Fiscal, criada justamente durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso.
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