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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Artigo - A agressão a médica psiquiátrica Jussara Almeida nas dependências do Hospital Escola Portugal Ramalho. Roberto Jorge é jornalista, Colunista do Portal RP-Bahia e foi procurador do município de Maceió (2001-2002)

Recentemente no dia 8 de abril do corrente ano, por volta das 13h30 no SAME, no corredor, um paciente da Ala Nova Vida saiu do local sem ninguém tê-lo visto, sem nenhuma vigilância, tendo antes passado pelo refeitório desacompanhado - embora seja portador de transtorno mental -, agrediu de surpresa, sorrateiramente e fisicamente a Dra. Jussara Almeida, médica plantonista da emergência, na janela do Arquivo Médico, quando aguardava a entrega de um prontuário, agarrando seus cabelos e golpeando sua cabeça em direção a forra da porta por diversas vezes, tendo a mesma caído no chão desacordada passando algum tempo até recobrar a consciência. Em seguida a Dra. Jussara Almeida foi levada para o Hospital Arthur Ramos para ser examinada e fazer um diagnóstico da situação, inclusive, após receber alta, pagou as despesas, estando afastada em sua residência para poder se recuperar da violência sofrida. Esse ato de violência contra a Dra. Jussara Almeida configura, segundo a legislação trabalhista, acidente de trabalho.

De acordo com informações, o Hospital Escola Portugal Ramalho está sem seguranças desde 2023, em face da Reitoria da Uncisal, que tem como gestor o magnífico Reitor Henrique Costa não ter mais realizado nenhum contrato para que houvesse vigilantes tomando conta da instituição, dos profissionais de saúde e dos demais profissionais das demais áreas e setores, além de monitorar pacientes. Inclusive há muitos anos o HEPR não possui câmeras para monitorar todo o lugar, embora haja algumas que não funcionam mais.

A agressão física é definida como qualquer ação que cause um dano ou afete a integridade física de uma pessoa, seja com uso de força, seja com o uso de objetos, ou que coloque em risco a sua saúde. Exemplos de agressão física incluem tapas, empurrões, socos, chutes, mordidas, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou objetos. 

Esse tipo de violência que a Dra. Jussara Almeida sofreu, também pode acontecer com pacientes que são agredidos por servidores sem o conhecimento da gestão, as escondidas, e isso pode ocorrer, como já foi noticiado pela mídia nas dependências do HEPR. No entanto, não foi esse o caso.

Aguarda-se, portanto, que a Uncisal indenize a Dra. Jussara Almeida em face das despesas pagas no Hospital Arthur Ramos onde foi medicada e passou por exames e outros procedimentos médicos.

Em matéria da Ascom PGE ficou estabelecido que Governo de Alagoas irá construir o novo Hospital Escola Portugal Ramalho. No entanto não mencionou que o referia unidade hospitalar se chamará ‘Nise da Silveira’ em homenagem a psiquiatra alagoana que revolucionou o atendimento psiquiátrico nos pacientes com transtornos mentais quando trabalhou num hospital psiquiátrico no estado do Rio de janeiro.

A construção do novo Hospital Portugal Ramalho que será chamado de ‘Nise da Silveira’

De acordo ainda com a ASCOM-PGE, a Procuradoria-Geral do Estado de Alagoas (PGE), por meio da Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos (CPRAC), homologou, na terça-feira, 10 de dezembro do ano passado, acordo para construção de um novo hospital psiquiátrico no bairro de Jaraguá, em Maceió. O projeto marca um importante avanço na área da saúde pública e será financiado com recursos provenientes de uma indenização paga pela mineradora Braskem, devido aos impactos causados pelo afundamento do solo na área onde está localizado o atual hospital psiquiátrico.

Segundo a ASCOM-PGE, o terreno escolhido para abrigar o novo hospital, possui uma área de aproximadamente 30.300 m², garantindo espaço adequado para a estrutura e os serviços necessários e será financiado pela Braskem. Além do terreno, a mineradora também se comprometeu a financiar integralmente a construção da nova edificação, assegurando que os custos totais, estimados em R$ 75.200.000,00, cubram todas as etapas do projeto. A empresa já contratou uma equipe especializada para elaborar os projetos arquitetônicos e estruturais, aprovados pelas autoridades competentes. Durante o processo de transição, a PGE e a Uncisal garantem que não haverá interrupção nos serviços prestados pelo Hospital Escola Portugal Ramalho, que continuará operando até que o novo hospital esteja completamente funcional.

Realmente o HEPR está funcionando, mais não pode mais continuar com uma gestão autoritária, antidemocrática, que não dialoga com os servidores, que contrata por meio da Uncisal pessoas indicadas por políticos sem o devido concurso público e mantém dezenas de servidores com cargos comissionados que praticamente nada realizam em prol da comunidade e da sociedade como um todo.

De acordo ainda com a matéria, o magnífico Reitor, Henrique Costa ressaltou que foram anos de muita luta e determinação de todos que fazem a Uncisal e o Hospital Escola Portugal Ramalho.

Declarou Henrique Costa: "O novo projeto será transformador para realmente atender à saúde mental dos nossos usuários. Hoje, com a efetivação do acordo, demos um grande passo para essa grande mudança: uma imensa conquista para a comunidade acadêmica, para nossos usuários e para toda a sociedade alagoana. Não tenho dúvidas que essa será uma unidade modelo para todo o país. Um novo marco na atenção à saúde mental".

Nada mais do que obrigação do senhor governador Paulo Dantas, do Reitor Henrique Costa e da Braskem que será a responsável pela construção do novo hospital.

Fontes:

Informações de alguns servidores para fazer a matéria.

ASCOM-PGE.


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