Artigo - A agressão a médica
psiquiátrica Jussara Almeida nas dependências do Hospital Escola Portugal
Ramalho. Roberto Jorge é jornalista, Colunista do Portal RP-Bahia e foi
procurador do município de Maceió (2001-2002)
Recentemente no dia 8 de abril do
corrente ano, por volta das 13h30 no SAME, no corredor, um paciente da
Ala Nova Vida saiu do local sem ninguém tê-lo visto, sem nenhuma vigilância,
tendo antes passado pelo refeitório desacompanhado - embora seja portador de
transtorno mental -, agrediu de surpresa, sorrateiramente e fisicamente a Dra.
Jussara Almeida, médica plantonista da emergência, na janela do Arquivo
Médico, quando aguardava a entrega de um prontuário, agarrando seus cabelos e
golpeando sua cabeça em direção a forra da porta por diversas vezes, tendo a
mesma caído no chão desacordada passando algum tempo até recobrar a consciência.
Em seguida a Dra. Jussara Almeida foi levada para o Hospital Arthur Ramos
para ser examinada e fazer um diagnóstico da situação, inclusive, após receber
alta, pagou as despesas, estando afastada em sua residência para poder se
recuperar da violência sofrida. Esse ato de violência contra a Dra. Jussara
Almeida configura, segundo a legislação trabalhista, acidente de trabalho.
De acordo com informações, o Hospital
Escola Portugal Ramalho está sem seguranças desde 2023, em face da Reitoria da
Uncisal, que tem como gestor o magnífico Reitor Henrique Costa não
ter mais realizado nenhum contrato para que houvesse vigilantes tomando conta
da instituição, dos profissionais de saúde e dos demais profissionais das
demais áreas e setores, além de monitorar pacientes. Inclusive há muitos anos o
HEPR não possui câmeras para monitorar todo o lugar, embora haja algumas que
não funcionam mais.
A agressão física é definida como
qualquer ação que cause um dano ou afete a integridade física de uma pessoa,
seja com uso de força, seja com o uso de objetos, ou que coloque em risco a sua
saúde. Exemplos de agressão física incluem tapas, empurrões, socos,
chutes, mordidas, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou
objetos.
Esse tipo de violência que a Dra.
Jussara Almeida sofreu, também pode acontecer com pacientes que são
agredidos por servidores sem o conhecimento da gestão, as escondidas, e isso
pode ocorrer, como já foi noticiado pela mídia nas dependências do HEPR.
No entanto, não foi esse o caso.
Aguarda-se, portanto, que a Uncisal
indenize a Dra. Jussara Almeida em face das despesas pagas no Hospital Arthur
Ramos onde foi medicada e passou por exames e outros procedimentos médicos.
Em matéria da Ascom PGE ficou estabelecido que Governo
de Alagoas irá construir o novo Hospital Escola Portugal Ramalho. No
entanto não mencionou que o referia unidade hospitalar se chamará ‘Nise da
Silveira’ em homenagem a psiquiatra alagoana que revolucionou o atendimento
psiquiátrico nos pacientes com transtornos mentais quando trabalhou num
hospital psiquiátrico no estado do Rio de janeiro.
A construção do novo Hospital Portugal
Ramalho que será chamado de ‘Nise da Silveira’
De acordo ainda com a ASCOM-PGE, a
Procuradoria-Geral do Estado de Alagoas (PGE), por meio da Câmara de Prevenção
e Resolução Administrativa de Conflitos (CPRAC), homologou, na terça-feira, 10 de
dezembro do ano passado, acordo para construção de um novo hospital
psiquiátrico no bairro de Jaraguá, em Maceió. O projeto marca um
importante avanço na área da saúde pública e será financiado com recursos
provenientes de uma indenização paga pela mineradora Braskem, devido aos
impactos causados pelo afundamento do solo na área onde está localizado o atual
hospital psiquiátrico.
Segundo a ASCOM-PGE, o terreno escolhido para abrigar o
novo hospital, possui uma área de aproximadamente 30.300 m², garantindo
espaço adequado para a estrutura e os serviços necessários e será financiado
pela Braskem. Além do terreno, a mineradora também se comprometeu a financiar
integralmente a construção da nova edificação, assegurando que os custos
totais, estimados em R$ 75.200.000,00, cubram todas as etapas do
projeto. A empresa já contratou uma equipe especializada para elaborar os
projetos arquitetônicos e estruturais, aprovados pelas autoridades competentes.
Durante o processo de transição, a PGE e a Uncisal garantem
que não haverá interrupção nos serviços prestados pelo Hospital Escola
Portugal Ramalho, que continuará operando até que o novo hospital esteja
completamente funcional.
Realmente o HEPR está
funcionando, mais não pode mais continuar com uma gestão autoritária,
antidemocrática, que não dialoga com os servidores, que contrata por meio da
Uncisal pessoas indicadas por políticos sem o devido concurso público e mantém
dezenas de servidores com cargos comissionados que praticamente nada realizam
em prol da comunidade e da sociedade como um todo.
De acordo ainda com a matéria, o
magnífico Reitor, Henrique Costa ressaltou que foram anos de muita luta e
determinação de todos que fazem a Uncisal e o Hospital
Escola Portugal Ramalho.
Declarou Henrique Costa: "O novo projeto será
transformador para realmente atender à saúde mental dos nossos
usuários. Hoje, com a efetivação do acordo, demos um grande passo para
essa grande mudança: uma imensa conquista para a comunidade acadêmica, para
nossos usuários e para toda a sociedade alagoana. Não tenho dúvidas que
essa será uma unidade modelo para todo o país. Um novo marco na atenção à saúde
mental".
Nada mais do que obrigação do senhor
governador Paulo Dantas, do Reitor Henrique Costa e da Braskem que será a
responsável pela construção do novo hospital.
Fontes:
Informações de alguns servidores para
fazer a matéria.
ASCOM-PGE.
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