Artigo – A vitória da
União Soviética - representada pela Rússia - contra a Alemanha Nazista e as sangrentas batalhas de
Stalingrado e Leningrado. Roberto Ramalho é jornalista, Colunista do Portal
RP-Bahia, pesquisador e estudioso de História e conflitos
A Rússia comemorou o 80º aniversário da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial com um desfile nesta sexta-feira (9). Tropas de mais de uma dúzia de países participaram do desfile militar do Dia da Vitória, cada uma marchando sob a própria bandeira nacional, enquanto os respectivos líderes assistiam das arquibancadas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursou nesta sexta-feira (9) que a Rússia sempre se lembrará e
apreciará a contribuição dos Aliados para a vitória na Segunda Guerra Mundial.
Putin, o chefe do Kremlin com mais tempo no poder desde Josef Stalin,
permaneceu ao lado do presidente da China, Xi Jinping e de dezenas de outros
líderes e veteranos russos em uma tribuna coberta ao lado do mausoléu de
Vladimir Lenin na Praça Vermelha, enquanto as tropas russas marchavam.
Dirigindo-se à multidão na Praça Vermelha ontem (9), Putin elogiou as
tropas russas que lutam na Ucrânia, afirmando: "Estamos orgulhosos de sua coragem e determinação, sua
força espiritual que sempre nos trouxe a vitória".
O desfile contou com mais de 11.500 soldados e mais de 180 veículos
militares, incluindo tanques, veículos blindados de infantaria e artilharia
usados no campo de batalha na Ucrânia.
Também estavam presentes o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da
Silva e sua esposa Janja da Silva, o presidente de Cuba, Elias Cannel, o presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, entre diversos outros presidentes da Região da
Ásia Central e de países de diversos continentes.
Xi Jinping se levantou no momento em que soldados do exército, da
marinha e da força aérea da China, marchavam pela Praça Vermelha.
O presidente chinês, Xi Jinping, e diversos líderes mundiais marcaram
presença em meio a um forte esquema de segurança para evitar ataques ucranianos
após três anos de uma guerra sangrenta entre a Rússia e a Ucrânia que matou
milhares de membros de ambas Forças Armadas e que até o momento resultou na
destruição de parte do território ucraniano.
Até o momento, a Rússia já conquistou um terço do território da Ucrânia
e conquistou desde 2024 a península da Criméia que sempre pertenceu aos russos.
O contexto da guerra
contra a Alemanha Nazista
A vitória da então União
Soviética contra a Alemanha nazista e países que a apoiaram como Hungria,
Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica, entre outros, após resistir a dois
cercos das Forças Armadas alemãs, que
usaram todo tipo de arma disponível, como tanques, obuses, granadas,
metralhadoras, ataques aéreos pela Força Aérea Luftwaffe, respectivamente nas
cidades Leningrado de 1941 a 1944 e Stalingrado entre 1942 e 1943, teve início
quando tropas soviéticas vindas da Sibéria e dos Montes Urais e com a
colaboração da natureza em face do inverno rigoroso na Região, levou os bravos
combatentes do Exército Vermelho a empurrar de volta para o país agressor o que
restou das tropas nazistas.
Quantos soldados
nazistas morreram na Batalha de Stalingrado?
Os
números não são definitivos, mas considera-se que mais de 1,250 milhão de
pessoas morreram no conflito, sendo 500 mil alemães e 750 mil russos. Um
recorde de mortes em combate. Além disso, o que parecia impossível aconteceu: a
vitória soviética marcou o início do fim do totalitarismo nazista
A Batalha de Leningrado
e a Batalha de Stalingrado foram dois eventos cruciais da Segunda Guerra
Mundial, marcando um ponto de virada na guerra na Frente Oriental. A
Batalha de Stalingrado foi um confronto sangrento e decisivo, enquanto o Cerco
a Leningrado foi uma operação de bloqueio que causou grande sofrimento à
população civil.
A Batalha de Stalingrado
– Contexto, significado e desfecho
A batalha ocorreu entre
agosto de 1942 e fevereiro de 1943, no contexto da Operação Barbarossa, quando
a Alemanha, em sua ofensiva na União Soviética, visava controlar a cidade de
Stalingrado.
A vitória soviética em
Stalingrado foi um dos pontos de virada na Segunda Guerra Mundial, marcando o
início do declínio do avanço alemão na Frente Oriental e o início da ofensiva
soviética para empurrar as forças alemãs até Berlim.
As forças soviéticas,
após uma resistência feroz e uma contraofensiva, conseguiram cercar e derrotar
as tropas alemãs de Paulus, que foram forçadas a se render em fevereiro de
1943.
Cerco a Leningrado: Contexto,
significado e desfecho
O cerco a Leningrado
ocorreu entre setembro de 1941 e janeiro de 1944, quando a cidade foi
completamente bloqueada e cercada pelas forças alemãs.
O cerco causou uma
situação humanitária extremamente difícil para a população de Leningrado, que
enfrentou fome, frio e doenças, devido à falta de acesso a alimentos, energia e
outros recursos básicos.
O cerco só foi rompido
em janeiro de 1944, quando o Exército Vermelho conseguiu romper as linhas
alemãs e liberar a cidade.
Em resumo, a Batalha de
Stalingrado foi um confronto militar decisivo, enquanto o Cerco a Leningrado
foi um evento de grande impacto humanitário, ambos tendo um papel fundamental
na mudança dos rumos da Segunda Guerra Mundial na Frente Oriental.
Já no Brasil, dezenas ou
até centenas de células NAZISTAS atuam, sobretudo, nas Regiões Sul e Sudeste,
principalmente nos Estados de Santa Catarina – o maior número – Rio Grande do
Sul, Paraná e Minas Gerais. Também elas estão nas demais Regiões do País.
Dezenas de parlamentares
do Partido Liberal (extrema-direita), Progressistas (direita), Republicanos
(direita), NOVO (direita), União Brasil (direita), e demais de linha
conservadora nas ideias e nos costumes, provavelmente fazem parte das
organizações NAZISTAS. Inclusive muitos são CAC’s – Caçadores, Atiradores,
Colecionadores).
Em 8 de janeiro de 2022,
civis e militares das Forças Armadas, Polícia Militar do Distrito Federal e
membros da reserva dessas entidades
tentaram derrubar o governo do presidente Lula, ao invadir o Palácio do Planalto,
o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, causando grande destruição
nas três sedes.
O STF foi o que mais
sofreu com a depredação e devastação.
Ao todo mais de mil
apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro participaram dos atos
criminosos, tendo centenas sido presas, processadas pela procuradoria-Geral da
República e condenadas com penas que variam de 12 anos até 17 anos.
Também até o presente momento civis e militares foram denunciados pela PGR e se tornaram réus.
Entre eles, o mentor e cabeça da tentativa de Golpe de Estado, ruptura do Estado de Direito Democrático, Organização Criminosa, entre outros crimes Jair Messias Bolsonaro, autocrata, genocida, golpista, FASCISTA e agora réu.
Embora o Partido Liberal
tenha protocolado um projeto de anistia, até o presente momento ele ainda não
foi pautado pela mesa diretora da Câmara dos Deputados onde se iniciou.
Anistia, nunca! Jamais!
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