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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Artigo  - O “novo” candidato que ameaça Jair Bolsonaro e sua família se tornando a mais nova “liderança” de extrema-direita e o planejamento de uma nova tentativa de Golpe de Estado no futuro próximo. Roberto Cavalcanti é Jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Eduardo chama Marçal de “arregão” por desmarcar entrevista

Falando no canal do Youtube enquanto dirigia, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – que é neonazista -  chamou o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), de “arregão”, por desmarcar entrevista, e “lacrador”, por acusações contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que é rival do influenciador no pleito.

Afirmou o deputado federal também conhecido pela alcunha de “bananinha”: “Acabei de ver aqui que o Pablo Marçal cancelou a entrevista com o [ex-apresentador da Jovem Pan] Paulo Figueiredo depois de ter feito toda a publicidade, todo o marketing”.  Esse indivíduo, Paulo Figueiredo é neto do último presidente da República do Regime Fascista (ditadura militar) que vigorou de 1964 a 1986, João Batista de Oliveira Figueiredo, que também exerceu o cargo de chefe do Temido Serviço Nacional de Informação (SNI), durante o governo do então presidente Ernesto Geisel (1974-1979).

Disse ainda Eduardo Bolsonaro sobre Pablo Marçal que na pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto de Pesquisa Datafolha para a prefeitura de São Paulo ultrapassou o candidato Ricardo Nunes, atual prefeito de São Paulo: “Em cima da hora, colocou uma condição que o Paulo Figueiredo não aceitou, que era não falar sobre determinado assunto, e isso foi usado como subterfúgio para não fazer a entrevista”.

Eduardo fez a declaração em vídeo publicado no X (ex-Twitter), na 4ª feira (21 de agosto 2024) e foi compartilhado pelo Site de extrema-direita PODER 360.

Em resposta nessa sexta-feira, o candidato à Prefeitura de São Paulo e ex-coach, Pablo Marçal (PRTB) disse que vê em 2026 o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de volta à Presidência, Tarcísio de Freitas (Republicanos) como governador e ele como prefeito de São Paulo.

Afirmou Pablo Marçal: “Continuo firme com você, por mais que tenham pessoas que tentam nos desconectar”. A declaração do candidato foi feita em vídeo publicado em seu perfil do Instagram nesta 6ª feira, 23 de agosto de 2024.

Esse incômodo de Eduardo Bolsonaro é pelo fato de Pablo Marçal se tornar a nova liderança da extrema-direita no Brasil e se tornar o mais novo “mito”.

Infelizmente, o povo brasileiro, sobretudo, os da região Sul e Sudeste apoia candidatos FASCISTAS E NEONAZISTAS e sequer sabe a razão ou motivo.

Esses eleitores são em geral ignorantes, conservadores nas ideias e nos costumes e são negacionistas e contra a Ciência.

No dia 8 de janeiro de 2023 inconformados com o resultado da eleição que deu a vitória ao candidato da centro-esquerda, Luís Inácio Lula da Silva, milhares de apoiadores e seguidores do candidato derrotado Jair Messias Bolsonaro (autor intelectual da tentativa de Golpe de Estado), invadiram Brasília com apoio de grande parte de agentes de Segurança Pública (oficiais da polícia militar do Distrito Federal, policiais civis e reservistas) e de membros da ativa e da reserva das Forças Armadas.

Os vândalos, arruaceiros e terroristas destruíram parte do Congresso Nacional (Poder menos afetado principalmente pela ação enérgica da polícia do Senado), do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), este último praticamente tendo seu prédio e infraestrutura destruídas.

Somente após a tomada de conhecimento por parte do presidente Lula que se encontrava no município de Araraquara em face das fortes chuvas e queda de barreiras, cujo prefeito é Edinho do Partido dos Trabalhadores, de repente foi surpreendido vendo imagens televisionadas por toda a mídia do país, assistindo as cenas de terror e barbárie.

Foi então que tomou uma decisão acertada quando em vez de decretar uma GLO (Ato de Garantia da Lei e da Ordem) para conter o vandalismo e depredação do patrimônio público e alertado por sua esposa Janja da Silva e tendo conversado com o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, optou pela decretação de Intervenção no Setor de Segurança Pública do Distrito Federal. Se tivesse decretado a GLO, sofreria um Golpe de Estado e Bolsonaro assumiria o poder com o apoio da turba e dos golpistas civis e militares.

Ainda assim, passado mais de um ano, grupos de extrema-direita, principalmente parlamentares vinculados ao Partido Liberal, Republicanos, NOVO e União Brasil, agentes de Segurança Pública, parte do empresariado, de comerciantes, do setor rural, comerciários, motoristas de ônibus, motoristas de aplicativos, taxistas, ambulantes, entre outros, e que têm sido ajudados pelo governo do presidente Lula por meio dos programas sociais ainda planejam e esperam por uma nova tentativa de Golpe de Estado.

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