Artigo: O dia do Relações Públicas. Roberto Ramalho é jornalista e Relações Públicas e, também, Colunista do Portal RP-Bahia. www.ditoconceito.blogspot.com.br
A profissão de Relações Públicas surgiu com o desenvolvimento
dos meios de comunicação de massa. Na virada do século XX
jornalistas denominados simplesmente de "sensacionalistas" estavam colocando o
público contra os ricos e também contra os poderosos monopólios industriais que
comandavam praticamente tudo naquela época.
Antigas
firmas de Relações Públicas combatiam
a publicidade ruim publicando nos principais jornais histórias positivas sobre
seus clientes. E foi exatamente um conhecidíssimo jornalista daquela época,
como Ivy Lee, que usou os primeiros comunicados à imprensa para transmitir aos
jornais "os fatos" sobre
seus clientes incompreendidos, justamente as empresas de transportes
ferroviários e de tabaco, bem como a poderosa Standard Oil, de
J. D. Rockfeller.
Foi assim que Ivy Lee e outros
se tornaram tão bons em esconder, até mesmo, os piores pecados corporativos que
profissionais de Relações Públicas ganharam a reputação de "manipuladores
da informação".
Assim, muito tempo se passou desde a época de Ivy Lee.
Dessa forma,
rotular os profissionais de Relações Públicas atuais de desonestos seria
totalmente ignorar o quanto persuasivo e importante o trabalho desses
profissionais se tornou para pessoas e organizações de todos os tamanhos e
tipos.
Concluindo, o
profissional de Relações Públicas na atualidade se tornou importante, também,
para os pequenos negócios, universidades e organizações sem fins lucrativos,
como ONGs, por exemplo, e não apenas para as grandes empresas multinacionais,
nacionais, do ramo farmacêutico, imobiliário, bancos, assim como de governos.
O
profissional de Relações Públicas tem em seu Curriculum Vitae não só
disciplinas relacionadas ao campo da comunicação, mas, também, em relação à
área da Administração.
Ele
sim é que deveria ser reconhecido pelo Congresso Nacional e pelos governos
federal, estaduais e municipais como o verdadeiro profissional responsável pela
ética profissional e boa prática do Lobby. Como se sabe o Lobby não é visto
como uma prática saudável em nosso país.
E
essa atividade está devidamente legalizada por meio de uma resolução do
Conselho Federal da entidade.
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