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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Mais de três milhões de nascidos em março e abril receberão 2,9 bilhões de reais do PIS/Pasep. Roberto Ramalho, jornalista.

Começou a ser pago o abono salarial PIS do calendário 2018-2019, ano-base 2017, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em março e abril. 

O PIS é pago na Caixa Econômica Federal. Também foi liberado o Pasep, que é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil, para quem tem final de inscrição 6 e 7, ainda referente a 2018. 

A estimativa do Ministério da Economia é que R$ 2,9 bilhões sejam pagos a cerca de 3,6 milhões de trabalhadores. 

Em qualquer situação, mesmo para os que estavam em outros lotes e não sacaram os valores, o dinheiro ficará à disposição dos trabalhadores até 28 de junho, prazo final para o recebimento. 


O valor do abono varia de R$ 83 a R$ 998, dependendo do período trabalhado formalmente em 2017.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019


Fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo deverá desempregar 24 mil trabalhadores, afetando economicamente toda região. Roberto Ramalho, jornalista.

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A Ford confirmou que deixará de atuar no mercado de caminhões na América do Sul e, por essa razão, a fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, será fechada. 

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e o Dieese informaram que a medida impacta uma cadeia produtiva estimada em 24 mil trabalhadores, dentre os quais estão 2.800 funcionários diretos da unidade. 

O jornal Folha de São Paulo afirma que “distribuidores e fornecedores da fábrica de São Bernardo vão quebrar nos próximos meses, porque as demais empresas do setor não terão condições de substituir a demanda que vinha da montadora americana”. 

De acordo com o tradicional jornal, “isso vai engrossar a fila de desempregados na região do ABC paulista, que já foi o maior pólo automotivo do Brasil, gerando um problema social grave”. 

A grande maioria desses funcionários preferiram eleger Jair Bolsonaro como presidente da República e vaiaram quando o candidato Fernando Haddad fez comício na Região.

O presidente Bolsonaro sequer se manifestou sobre isso. Coube ao governador João Dória tentar um acordo com a montadora, mas não obteve êxito.

domingo, 17 de fevereiro de 2019


Em jogo de muitos cartões amarelos e uma expulsão, Vasco vence Fluminense no Maracanã e conquista Taça Guanabara. Roberto Ramalho, jornalista.

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Final da Taça Guanabara começou com portões fechados, mas torcedores foram liberados aos 30 minutos do 1º tempo após confrontos nos arredores do estádio, deixando pessoas em pânico. Mais uma vez a Polícia Militar do Rio de janeiro extrapolou seus limites legais e constitucionais, fazendo uso excessivo da força.

Em meio ao caos do lado de fora, a bola rolou com o Maracanã vazio. E desde o início da partida, obedecendo a ideia de jogo de Fernando Diniz, o Fluminense controlou a posse de bola, chegando a ter mais de 60% do tempo no 1º tempo, tendo criado a chance mais clara com Yony González, que parou na defesa corajosa de Fernando Miguel, que abafou o chute do colombiano e evitou o gol com o rosto.

O Vasco embora tenha retornado para o segundo tempo com Rossi na vaga de Bruno César, ainda teve dificuldades na criação. Do outro lado, o Fluminense colecionou chances desperdiçadas: Everaldo mandou por cima numa finalização na grande área (em lance parecido com o gol contra o Flamengo) e Luciano, livre, testou pela linha de fundo.

E já diz o ditado popular de quem não faz gol, termina sofrendo. Na segunda bola que encontrou o gol de Rodolfo, Danilo Barcelos cobrou falta na área, a bola passou por todo mundo e encontrou a rede: gol, festa e título para a equipe de Alberto Valentim. Danilo Barcelos faz o gol do título na reta final.

Pela primeira vez na história do Campeonato Carioca a arbitragem analisou as imagens com auxílio do árbitro de vídeo, o popular VAR.

FICHA TÉCNICA VASCO 1X0 FLUMINENSE
Data: 17 de fevereiro (domingo) Hora: 17h (horário de Brasília)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo
Gol: Danilo Barcelos (VAS), aos 35 minutos do segundo tempo. 
Cartões amarelos: Digão, Ezequiel e Bruno Silva (FLU); Leandro Castán, Danilo Barcelos, Maxi López, Yago Pikachu e Andrey (VAS)
Cartões vermelhos: Luciano (FLU)
VASCO: Fernando Miguel; Cáceres, Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Lucas Mineiro, Raul (Ribamar), Bruno César (Rossi) e Yago Pikachu; Marrony (Andrey) e Maxi López. Técnico: Alberto Valentim
FLUMINENSE: Rodolfo; Ezequiel, Digão, Matheus Ferraz e Marlon (Calazans); Airton, Bruno Silva (Caio Henrique), Daniel (Dodi) e Everaldo; Luciano e Yony. Técnico: Fernando Diniz

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019


Governador Renan Filho declara nas redes sociais que sancionará projeto de Lei sobre Rateio do FUNDEB e promete liberar pagamento para servidores públicos da área da Educação nessa quarta-feira ou quinta-feira. Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

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Após o projeto ter sido aprovado pela Assembleia Legislativa na semana passada, com duas emendas aglutinativas, o governador decidiu que irá sancioná-lo.

O governador apareceu por pouco tempo nas redes sociais para afirmar que estará sancionando o projeto de Lei que autoriza o rateio do FUNDEB.

Caso o projeto seja sancionado e publicado no DOE de Alagoas nessa quarta-feira, provavelmente o dinheiro esteja depositado na conta dos servidores da Educação.

Servidores da Pasta e familiares aguardam a liberação do pagamento para pagar dívidas, resolver suas situações financeiras e outras pendências.

Têm direito ao pagamento referente ao rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) os docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto a docência, servidores envolvidos nas atividades de direção, administração escolar, supervisão, orientação, inspeção, planejamento e atividade pedagógica geral.

O rateio é proporcional, de acordo com a jornada e tempo de serviço. Professores efetivos e contratados receberão o equivalente a uma folha salarial.

A demora de se tomar uma decisão foi em face de uma das emendas tratar da questão do desconto para a Previdência Social do Estado, que o governador TV conhecimento que não pode e nem deve descontar, uma vez que se trata de abono e não de salário.

A demora em não resolver a questão, deixou os servidores preocupados com a demora. Caso o governador viesse vetar o projeto, somente após o Carnaval é que a ALE iria se reunir para apreciá-lo e, notadamente derrubá-lo.


domingo, 10 de fevereiro de 2019

Rateio do FUNDEB pode não ser pago caso o governador vete projeto aprovado com emendas pela ALE. Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

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Mesmo o projeto tendo sido aprovado pela Assembleia Legislativa na semana passada, com duas emendas aglutinativas, se o governador vetar o projeto, terá que ser no todo Se fizer isso, deverá prejudicar a vida de milhares de famílias de servidores que aguardam a liberação do pagamento para pagar dívidas, resolver suas situações financeiras e outras pendências.

Têm direito ao pagamento referente ao rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) os docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto a docência, servidores envolvidos nas atividades de direção, administração escolar, supervisão, orientação, inspeção, planejamento e atividade pedagógica geral.

O rateio é proporcional, de acordo com a jornada e tempo de serviço. Professores efetivos e contratados receberão o equivalente a uma folha salarial.

Uma das emendas trata da questão do desconto para a Previdência Social do Estado, que o governador sabe que não pode e nem deve descontar, uma vez que se trata de abono e não de salário.

A aprovação da matéria já era esperada por todos, porém, quase acabou sendo adiada  em face de questionamento feito pelo deputado Sílvio Camelo (PV), o que fez a sessão ser suspensa por duas oportunidades.

A matéria teve a relatoria especial do deputado Davi Maia (DEM) e foi aprovada por unanimidade. Como os trabalhos legislativos de fato não foram iniciados, ainda não foi possível criar comissões permanentes na Casa, daí a razão da escolha do parlamentar democrata para ser relator do projeto. A situação envolvendo o pedido de adiamento da apreciação da matéria por parte do deputado Sílvio Camelo (PV) teve relação com emendas ao projeto apresentadas pelo relator especial.

As emendas de Davi Maia reforçavam o rateio isonômico para todos os beneficiários da lei e o pagamento dos recursos sem descontos previdenciários. O deputado usou a tribuna do plenário para explicar. Afirmou o parlamentar naquela ocasião: “Apresentei a emenda para vedar qualquer desconto previdenciário, o que vem ocorrendo há quatro anos, mas é ilegal e vai de encontro a decisões judiciais. E também para reforçar que o rateio deve ser isonômico ela foi necessária porque o governo não mostrou o valor no projeto, mas falou de 14º e 15º salários”.

Após a fala de Davi Maia, Silvio Camelo pediu a palavra e chegou a solicitar o adiamento da apreciação, por não concordar com as emendas, o que acabou gerando um longo debate.


Por fim, os deputados acabaram aprovando a matéria com as emendas e se espera que o governado sancione integralmente.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Linhas de celular tiveram queda de 7,2 milhões em 2018. Roberto Ramalho, jornalista.

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No ano passado, o número de linhas de telefone celular teve queda de 7,2 milhões no Brasil. 

Esses números são alarmantes. Dados da Anatel mostram que o país fechou 2018 com 229 milhões de celulares, 3% a menos do que em 2017, quando havia 236,4 milhões de acessos móveis no país. As estatísticas levam em conta os chips e não os aparelhos. 

Dessa forma é possível haver menos celulares do que acessos, uma vez que usuários podem ativar mais de um chip por celular.


Entre 2017 e 2018, o número de pré-pagos caiu de 148,5 milhões (62,8%) para 129,5 milhões (56,5%).  Já os pós-pagos subiram, no mesmo período, de 87,9 milhões (37,2%) para 99,6 milhões (43,5%).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019


Bolsonaro tem ligeira piora. Novos exames indicam que ele está com Pneumonia. Roberto Ramalho, jornalista.

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Novos exames mostraram que o presidente Bolsonaro teve episódio isolado de febre hoje. Ele foi submetido à tomografia de tórax e abdome que demonstrou "boa evolução do quadro intestinal e imagem compatível com pneumonia".

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, revelou que exames detectaram pneumonia de causa bacteriana. Novo antibiótico foi incluído no tratamento, mas ele continua tomando o que já havia sido prescrito antes para o problema no abdômen.

Diz um extrato do boletim: "foi realizado um ajuste na antibióticoterapia e mantidos os demais tratamentos. Continua sem dor, com sonda nasogástrica, dreno no abdome e recebendo líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral".

Em outro extrato diz: Bolsonaro realizou exercícios respiratórios e caminhou no corredor. "Por ordem médica, as visitas permanecem restritas".

Segundo Rêgo Barros, a temperatura febril do presidente chegou a "cerca de 38°C". Bolsonaro segue internado na unidade semi-intensiva do hospital.

Ainda segundo o boletim, "fizeram exames viral e bacteriano e descartaram o viral. Trata-se de uma causa bacteriana", disse o porta-voz, que acrescentou: "Algumas causas podem ser geradoras dessa pneumonia, mas ficar na suposição não me parece adequado."

De acordo com o cirurgião Eduardo Grecco, especialista em aparelho digestivo e professor da Faculdade de Medicina do ABC, o tratamento precoce com antibióticos é o correto em situações assim, e o quadro de Bolsonaro deve evoluir bem.

Segundo o cirurgião, é provável que a pneumonia do presidente tenha sido causada por uma infecção bacteriana. Ele especula que a complicação decorreu da internação prolongada e pelo longo período que Bolsonaro passou em jejum: “O presidente ficou muito tempo internado sem se alimentar. Uma hipótese é que tenha caído sua imunidade, e isso o deixou exposto a infecções”.

A impaciência do presidente e sua vontade de receber logo alta não ajudam em nada. Só complicam ainda mais sua situação. É muito melhor esperar um pouco mais, ser paciente com o tratamento e aguardar os resultados. Stress também não faz bem. Além disso tem que repousar bastante.

Bolsonaro se submeteu a uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 27 de janeiro Foto Reprodução.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Governo envia pacote de mudanças de 14 Leis, alterando Código Penal, Lei de Execuções e o Código Eleitoral. Roberto Ramalho, jornalista.

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Após apresentação do pacote a ser enviado ao Congresso Nacional aos governadores presentes e Secretários de Segurança, Moro destacou que pretende mudar muita coisa que ele acha necessário.

O projeto de lei Anticrime que o governo vai enviar ao Congresso nos próximos dias prevê mudanças em 14 leis, entre elas, o Código Penal, a Lei de Execução Penal, a Lei de Crimes Hediondos e o Código Eleitoral. 

O Ministério da Justiça diz que a intenção é combater a corrupção, crimes violentos e facções criminosas. De acordo com a minuta do projeto, a iniciativa prevê alterações legais, elevando penas para crimes com arma de fogo. 

De acordo com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, a proposta é endurecer o cumprimento da pena para crimes considerados mais graves, como roubo, corrupção e peculato que, pela proposta, passa a ser em regime inicial fechado. O projeto pretende deixar claro que o princípio da presunção da inocência não impede a execução da condenação criminal após segunda instância.

Embora o governo Bolsonaro encaminhe o pacote de mudanças na Legislação Penal, está previsto, novamente, a apreciação pelo STF no que tange a aplicação ou não do Princípio de Presunção de Inocência como regra a ser seguida por Juízes e Tribunais de 2ª Instância, quando decidir sobre a prisão de um condenado.


sábado, 2 de fevereiro de 2019

Senador novato do Amapá, Davi Alcolumbre, é eleito novo presidente do Senado. Ele teve apoio do Chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni. Renan foi traído! Roberto Ramalho, jornalista, com reportagem do G1 de Brasília.

Político do DEM-AP recebeu 42 votos, um a mais que o mínimo necessário para vencer no primeiro turno. Quatro senadores não votaram, entre eles Renan Calheiros, que abandonou a disputa com a votação já em curso.

O resultado da eleição no Senado foi o seguinte:

·         Davi Alcolumbre (DEM-AP) - 42 votos.
·         Esperidião Amin (PP-SC) - 13 votos.
·         Angelo Coronel (PSD-BA) - 8 votos.
·         Reguffe (sem partido-DF) - 6 votos.
·         Renan Calheiros (MDB-AL) - 5 votos.
·         Fernando Collor (Pros-AL) - 3 votos.

A vitória de Davi Alcolumbre foi precedida de:

·        Aprovação de voto aberto na sessão de sexta-feira;
·         Decisão do presidente do STF que determinou eleição com voto secreto;
·         Desistência de três candidatos a presidente do Senado;
·         Anulação da primeira votação porque havia na urna 82 votos de 81 senadores;
·         Retirada da candidatura pelo senador Renan Calheiros.

Em reportagem do G1, logo após o anúncio da vitória, Davi Alcolumbre assumiu a cadeira de presidente. Ele cumprimentou todos os concorrentes, inclusive Renan Calheiros. Disse que dará ao rival o mesmo tratamento conferido aos demais colegas.

E afirmou: "Quero dizer ao senador Renan Calheiros que terá dessa presidência o mesmo tratamento que todos os partidos devem ter", afirmou.

De acordo com o G1, o novo presidente do Senado destacou a importância de "reunificar" a Casa e afirmou que não conduzirá os trabalhos com “revanchismo”. Segundo ele, a condição de adversários é "passageira", enquanto as instituições são permanentes.

Disse Alcolumbre: "Deixo claro também que não conduzirei um Senado de revanchismo. Os meus adversários terão, todos eles, de minha parte, pujante disposição para o diálogo e cooperação", declarou. Alcolumbre declarou que, a depender da condução dele, a sessão na qual se elegeu presidente terá sido a "derradeira sessão do segredismo, do conforto enganoso do voto secreto". O parlamentar afirmou que na Casa não haverá senadores de alto ou de baixo clero. “Todos serão tratados com a mais absoluta deferência e respeito”, garantiu. Alcolumbre pediu "desculpas pelos ultrajes que apequenaram o Senado" e disse que terá "grande espírito público" na função de presidente.

"Espero deixar esta Casa com o país retomando os trilhos, enfrentando as reformas complexas com a urgência que nosso país reclama", declarou.

Depois de saber que estava sendo traído, sobretudo por alguns colegas de MDB, Renan Calheiros retirou candidatura à Presidência do Senado. Ocupando a tribuna, o senador fez um discurso nervoso e contundente. "Estou saindo do processo por entendê-lo deslegitimado", afirmou. Decisão foi tomada após alguns parlamentares começarem a declarar seus votos.

Conheço Renan Calheiros há muitos anos e somente uma vez nos cumprimentamos. Nunca bajulei políticos, embora tenha alguns jornalistas que o façam. E sei que ele não deixará isso como está e partirá para a forra. Nunca foi de matar e mandar matar ninguém. Seu jeito de agir é outro. Ele agora já sabe o que a ex-presidente Dilma sofreu e aconteceu com ela. Só estamos assistindo os primeiros capítulos dessa longa novela.

Senadores de seu próprio Partido Político o traíram, principalmente a novata do MDB, Simone Tebet. Com certeza também teve um empurrãozinho de seus "amiguinhos", Collor de Mello e Rodrigo Cunha, da bancada de senadores de Alagoas.

Quando aquele rapaz, de 41 anos, ficou praticamente sentado o dia todo de sexta-feira conduzindo a eleição no Senado, já sabia que algo iria acontecer nesse sábado. E não deu outra: ele acabou sendo eleito em 2ª votação com 42 votos.

E para quem acredita que Renan Calheiros acabou, está redondamente enganado. A Velha Raposa da Política ainda tem bastante fôlego. Aguardem os próximos capítulos.

O DEM presidirá a Câmara dos Deputados e o Senado da República.