Morre na Inglaterra, Stephen Hawking, um dos maiores
cientistas de todos os tempos. Roberto Ramalho jornalista.
Faleceu na madrugada da quarta-feira, em sua casa, em Cambridge, na Inglaterra,
o físico e pesquisador britânico Stephen Hawking. A morte, aos 76 anos, foi
comunicada por sua família.
Ele sofria de uma das doenças degenerativas mais terríveis: a ELA (Esclerose
Lateral Amiotrófica)
Stephen Hawking se tornou um dos maiores cientistas de todos os tempos
ao abordar temas como a natureza da gravidade e a origem do universo.
No final da década de 1960, ganhou fama com sua teoria da singularidade
do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo.
Foi no livro "Uma breve história do tempo", best-seller
lançado em 1988, que o cientista detalhou o tema e um de seus 14 livros. Em
2014, sua história de vida foi contada no filme “A teoria de tudo”, vencedor do
Oscar de melhor ator. O intérprete, por sinal, se parecia muito com ele
enquanto jovem.
O físico também se tornou um símbolo de determinação por ser portador da
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e ter sobrevivido a ela por décadas. A
doença degenerativa, descoberta quando Hawking tinha 21 anos, fez com que o
pesquisador conseguisse, em certo ponto, mover apenas um dedo e os olhos
voluntariamente.
Médicos haviam dito que ele só teria mais três anos de vida e acabou
chegando aos 76 anos. A cadeira de rodas e a crescente dificuldade para se
comunicar não o impediram, no entanto, de seguir sua carreira, já que sua
capacidade intelectual permaneceu intacta.
Hawking usava um sintetizador
eletrônico para poder falar. O físico foi casado duas vezes e teve três
filhos. Antes de morrer, Stephen Hawking havia pedido que sua fórmula matemática criada para calcular a energia emitida pelos buracos negros fosse
descrita na lápide de seu túmulo.
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