Artigo - O temor de uma guerra nuclear pelo Papa. "Eu acho que nós
estamos no limite. Estou realmente com medo disto”. Roberto Ramalho jornalista.
O Papa Francisco afirmou em entrevista nessa segunda-feira ao viajar
para a América do sul, precisamente para o Chile e o Peru, estar com medo de
uma guerra nuclear, e que o mundo agora está "no limite".
O comentário foi feito ao embarcar para visita ao Chile e Peru e ocorre
após as Ilhas do Havaí emitirem alerta de míssil, resultado de uma falha
humana, que gerou pânico entre os habitantes da ilha. O funcionário responsável pelo falso alerta foi
"temporariamente realocado" para outras funções, e investigação sobre
o incidente deve ser concluída até o final desta semana.
Questionado se estava preocupado com a possibilidade de guerra nuclear,
o Papa respondeu: "Eu acho que nós estamos no limite. Estou realmente com
medo disto. Um acidente é o suficiente para precipitar as coisas."
Aos repórteres que embarcaram em seu avião com destino ao Chile,
autoridades do Vaticano entregaram fotografia tirada em 1945 que mostra um
jovem japonês carregando nos ombros seu irmão morto após o ataque americano com
a bomba atômica na cidade de Nagasaki.
"Eu quis que ela (a foto) fosse impressa e distribuída porque uma
imagem como esta pode sensibilizar mais que milhares de palavras. É por isto
que quis compartilhar isto com vocês", afirmou o Papa muito preocupado.
No entanto, parece que a possibilidade de uma guerra nuclear entre Os
EUA e a Coreia do Norte, envolvendo os demais países da região (Japão e Coreia
do Sul), está momentaneamente descartada.
Os dois países que estiveram em guerra por quase quatro anos, após a sangrenta
guerra mundial, iniciaram um diálogo muito proveitoso e produtivo.
A Coreia do
Norte concordou, durante conversações nesta segunda-feira (15), em enviar uma
orquestra de 140 membros para se apresentar durante a Olimpíada de Inverno da
Coreia do Sul no próximo mês, afirmou autoridades Seul, em um momento de
redução nas tensões após um impasse de meses sobre o programa de armas
norte-coreano.
Autoridades das
duas Coreias, tecnicamente ainda em guerra depois que seu conflito de 1950 a
1953 terminou com uma trégua, não um tratado, se encontraram no lado da Coreia
do Norte do vilarejo fronteiriço de Panmunjom para discutir o envio de músicos
norte-coreanos -- pela primeira vez em 18 anos -- à Olimpíada de Pyeongchang.
As duas Coreias ainda deverão se reunir
por mais duas vezes para decidir sobre a delegação que a Coreia do Norte
enviará para participar dos jogos de inverno no seu homólogo.
Há vários anos que Pyongyang testa armas nucleares, sobretudo mísseis
balísticos intercontinentais, e que até o momento vem tendo sucesso, o que vem
preocupando a comunidade internacional.
Por causa desses testes a Coreia do Norte já sofreu diversas sanções,
inclusive com apoio de países amigos, entre eles a Rússia e a China com quem
mantém excelentes laços de amizade.
A Coreia do Norte embora tenha um dos maiores exércitos do mundo e já
seja considerada uma potência nuclear, passa por enormes dificuldades para
alimentar sua população devido a escassez de alimentos.
Ainda bem que cessaram os desentendimentos entre Donald Trup e Kim
Jong-Un. E espera-se que seja em definitivo.
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