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sexta-feira, 3 de novembro de 2017



Governo do Rio de Janeiro interpela ministro da Justiça no STF. Fachim será o relator. Roberto Ramalho jornalista.

Depois de ser acusado pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, de ser conivente com a corrupção na Polícia Militar, o governo estadual partiu para o contra-ataque e já o interpelou judicialmente por meio uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi dada pelo prestigiado jornalista e colunista do jornal O GLOBO, Ancelmo Gois em seu blog.

Coube ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) – que foi sorteado para analisar uma interpelação judicial apresentada pelo governo do Rio de Janeiro contra o ministro da Justiça, Torquato Jardim, analisar o mérito da questão. 

Na interpelação, a Procuradoria Geral do Estado pede que o ministro da Justiça seja intimado a informar os nomes de agentes públicos supostamente ligados ao crime organizado no Rio de Janeiro. Ao final do pedido, o órgão requer que o processo tramite em segredo de Justiça. 

Torquato Jardim afirmou que a Polícia Militar do Rio de Janeiro não é controlada por Pezão e pelo secretário de Segurança, Roberto Sá, mas está sob comando de um "acerto com deputado estadual e o crime organizado". 

"Desafio as autoridades fluminenses a provarem que estou errado sobre as conexões de comandantes da PM do Rio e o crime organizado", disse o ministro. "Embora as investigações da inteligência federal não se voltem para condutas individuais ou batalhões específicos, os dados apontam a necessidade de apurar toda uma linha de comando. A tarefa, porém, é da Corregedoria da PM, que recebe as informações dos órgãos federais", acrescentou depois. 

As declarações levaram políticos e autoridades do estado do Rio a reagir, pedindo provas e explicações públicas do ministro. Na interpelação enviada a Suprema Corte, o governo do Rio pede não só os nomes dos agentes públicos, como, também, documentos que atestem as declarações para "possibilitar a adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis".

Isso ainda vai dar o que falar.


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