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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Artigo - O Irã armado até os dentes e as bombas nucleares de Israel que os EUA e a ONU não condenam. Roberto Cavalcanti é jornalista, pesquisador e estudioso de conflitos bélicos

Sistema de defesa Patriot

O ataque com drones e mísseis realizados pelo Irã contra o território israelense foi uma resposta pelo ataque da Força Aérea sionista contra o Consulado do Regime iraniano na Síria matando 12 pessoas entre diplomatas e militares de alta patente da Guarda Revolucionária, entre eles três generais no mês de março. Em face desse ataque covarde praticado pelo Regime fascista sionista o Irã afirmou que iria responder brevemente, o fazendo no domingo, 14 de abril, no horário local (Oriente Médio).

Ao longo dos anos o Irã vinha testando diversos tipos de mísseis de longo alcance, embora não tenham ogivas nucleares. Numa demonstração de força contra o Ocidente, testou diversos misseis de longo e de médio alcance nas águas do Golfo Pérsico e que poderiam atingir o Estado Judaico, o que acabou acontecendo, embora não tenha usado os mais novos e recentes. Os mísseis que lançou contra Israel, quase todos foram abatidos pelo Domo de Ferro, um Sistema antimísseis construído pelos Estados Unidos denominado de Patriot e que é usado por diversos países europeus da OTAN e por caças de países aliados como os EUA, a França, Reino Unido e pela força de defesa da Jordânia, o que irritou o governo iraniano.

Se Israel revidar o ataque e isso vier a ocorrer, os radicais islâmicos podem tomar uma atitude jamais imaginável que é usar mísseis balísticos de maior potência e eficácia.

Peçamos que isso não venha a acontecer. O ataque de Israel pode ser violento ao ponto do contra-ataque iraniano ser devastador e os dois países sofrendo danos materiais e com milhares de mortos de ambos os lados.

No entanto, a ONU sabe e faz de conta que não sabe que Israel já possui em seu arsenal mais de 50 bombas atômicas, sendo considerada uma potência nuclear. E é justamente esse o objetivo do Irã: conseguir fabricar a curto e médio prazo, no mínimo, duas bombas atômicas. E basta uma única bomba para devastar o território israelense.

Com certeza, a médio prazo, os países ocidentais tentarão impedir que o Irã também venha a fabricar a bomba atômica.

Na década de 80, Israel atacou uma usina nuclear iraquiana, a destruindo, para impedir que Saddam Husseim pudesse atacar Israel.

Enquanto os Estados Unidos atacam a Coreia do Norte e a China por possuírem armas nucleares e critica ambos os países, sequer falam mal de seu aliado no Oriente Médio que possui dezenas de bombas atômicas, numa verdadeira hipocrisia.

E segundo o Site e canal de notícias de Portugal RTP os Estados Unidos terão dado aval e luz verde para os israelitas possam agir nas frentes de guerras contra o Irã e a cidade de Rafah onde estão mais de um milhão de refugiados palestinos. De acordo com o site português RTP – www.rtp.pt – Israel terá chegado a um acordo com os EUA para dar uma resposta limitada ao ataque do Irã. Em troca, Washington deu luz verde à ofensiva militar israelita contra Rafah. A informação está sendo confirmada pela imprensa do Egito. O secretário-geral da ONU alerta que o Oriente Médio está a beira do abismo.

Os Estados Unidos e aliados da OTAN devem saber que agora tem que lutar contra a tirania norte-coreana estabelecida novamente com a ascensão do novo ditador Kim-Jung-um, alçado chefe supremo das Forças Armadas daquele país e novo líder do Partido Comunista e que já possui armas nucleares, assim como contra a China que ameaça invadir Taiwan..


Próximo artigo será sobre a guerra entre Israel e os grupos insurgentes Hamas e Jihad Islâmica que são considerados terroristas pelos Estados Unidos e a OTAN.



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