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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Artigo – A desobediência e o desrespeito de Jair Bolsonaro com o Estado de Direito, o Supremo Tribunal Federal, as instituições e a tentativa de ainda conseguir um Golpe Militar contra o presidente Lula. Roberto Cavalcanti é advogado, foi procurador de município de Maceió e é Jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br

                                           Arquivo pessoal
O silêncio de Bolsonaro durante depoimento à Polícia Federal foi uma estratégia para não cair em contradição quanto ao fato dos demais depoentes – os generais ficaram calados – falarem algo que o comprometesse ainda mais em relação a tentativa de Golpe de Estado contra o presidente Lula no dia 8 de janeiro de 2022, descrito pela então presidente do STF, Rosa Weber, como o “Dia da Infâmia”.

No dia 08 de janeiro de 2022 milhares de apoiadores e seguidores de jair Bolsonaro chegaram a Brasília de ônibus, veículos particulares, aviões, tudo financiado por empresários e comerciantes já devidamente identificados que invadiram o Congresso Nacional – o Poder menos depredado – o palácio do Planalto – bastante depredado – e o Supremo Tribunal Federal – praticamente totó destruído – por vândalos, arruaceiros e terroristas, tendo como principal fomentador o ex-presidente jair Bolsonaro que não aceitou a derrota nas urnas e afirmou que elas tinham sido fraudadas.

Na verdade Jair Bolsonaro quer aproveitar para falar durante a manifestação desse domingo, dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo. Na verdade Bolsonaro pretende mostrar que ainda tem força no país, apesar das investigações.

Segundo o próprio Jair Bolsonaro esse ato será em defesa da democracia. Ele quer apenas provar que pode levar uma multidão às ruas e que ele ainda é o maior líder da oposição.

Porém, seu objetivo é ver quantas pessoas – milhares – irão sair de suas residências para dizer que ainda o apoiam e o seguem e ainda ter a esperança de um futuro apoio de parte das Forças Armadas e de membros de setores da Segurança Pública para novamente tentar almejar um Golpe de Estado contra o presidente Lula e o expulsá-lo do palácio do Planalto e do governo.

Ele acredita que a repercussão interna nas Forças Armadas com a série de informações da participação de militares no roteiro do golpe tem deixado os militares da alta patente inconformados, cujas revelações não cessam e estão estressando o ambiente na caserna.

Nesse mês de fevereiro a Polícia Federal realizou buscas e apreensões nas casas de cinco generais de quatro estrelas, sendo dois ex-ministros da Defesa, além de prender outros militares de alta patente. Nos bastidores e em conversas privadas há um discurso afinado quando o assunto entra em pauta. Uma narrativa claramente já previamente combinada entre os Altos Comandos das três forças e José Múcio.

Sabe-se pela mídia, sobretudo, a conservadora, por meio dos Veículos de Comunicação Social Rede Jovem Pan de Rádio, Televisão e Internet, e das Redes Record, Band News e, sobretudo, das redes sociais denominadas de plataformas ou Big-Tecs, como Facebook, Instagram, Telegram e, principalmente, do WhatShapp, por meio de milhares de contas de ultradireitas e divulgadores de notícias mentirosas e de discurso de ódio, seu trampolim para tentar novamente conseguir seu objetivo: conseguir derrubar o governo democrático e eleito pela maioria do povo brasileiro insuflando as massas bolsominions perigosas.

De acordo com fontes confiáveis, os atuais comandantes militares estão tendo trabalho para não deixar nada desandar internamente e continuar desarmando os espíritos em meio às investigações’.

A manifestação dita “democrática” terá a participação dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de extrema-direita, do governador de Minas Gerais, o ultradireitista Romeu Zema, do governador também de extrema-direita, Ronaldo Caiado, de Goiás, de outros governadores de seu Partido Político, o “Liberal”, de inúmeros parlamentares de nível federal, estadual, municipal e de prefeitos, de extrema-direita, além de ex-ministros.

Concluindo, no meu entendimento jurídico, Jair Bolsonaro poderá ser preso se novamente mencionar que houve fraude nas eleições majoritárias de 2022, quando foi derrotado nas urnas pelo presidente Lula, atacar o Estado de Direito, afrontar à Constituição e os ministros do Supremo Tribunal Federal. Aí será o cúmulo!

Fontes:

Site de pesquisa www.google.com.

Jornais "O Estado de São Paulo", "Folha de São Paulo", "Portal G1 da Globo", www.globo.com e Agências internacionais.

 

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