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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Artigo – O comentário de Lula comparando o massacre de Israel ao povo palestino em Gaza ao holocausto praticado por Hitler contra o povo judeu e a declaração de “Persona Non Grata” pelo governo Fascista israelense. Roberto Jorge é advogado, foi procurador do município de Maceió e é RRPP e jornalista.

                                                                        LULA E NETANYAHU                                                                                                                                       
Disse o neofascista Netanyahu sobre ao presidente Lula: "As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender’, em uma publicação no domingo (18) no X (antigo Twitter).

"Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha", completou Benjamin Netanyahu. O ministro das Relações Exteriores do país, Israel Katz, disse que ninguém irá comprometer o direito que Israel tem de se defender. Porém, Israel e o governo Fascista e ultradireita do primeiro-ministro Netanyahu já passou dos limites ao assassinar milhares de palestinos inocentes sobretudo, crianças e adolescentes.

No Memorial do Holocausto, em Israel, diante de repórteres e ao lado do embaixador brasileiro, Frederico Meyer, o chanceler de Israel Katz repreendeu o presidente brasileiro, assegurando que ele não é bem-vindo ao país.

Disse Katz: “Não esqueceremos nem perdoaremos. É um ataque antissemita grave. Em meu nome e em nome dos cidadãos, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que se retrate".

A escolha do Memorial Yad Vashem foi proposital como se o representante do governo NEOFASCISTA de Netanyahu pretendesse dar uma aula de história ao presidente brasileiro sobre antissemitismo.

A jornalista e blogueira do portal G1 do grupo Globo Sandra Cohen, afirmou que “a condenação do Brasil ao uso desproporcional da força por Israel contra a população de Gaza perde a legitimidade na comparação de Netanyahu com as ações de Hitler durante a Segunda Guerra”.

Não devemos esquecer que o Grupo Globo apoiou o Golpe Militar Fascista de 1964, apoiou o impeachment de Dilma Roussef e apoiou a candidatura do autocrata e atualmente genocida e golpista Jair Bolsonaro, não tendo moral nenhuma para atacar o presidente Luís Inácio Lula da Silva por intermédio de seus jornalistas, apresentadores e repórteres.

E em entrevista concedida à CNN na manhã da segunda-feira (19), o presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, criticou as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o governante comparar os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto e chamá-los de “genocídio”.

Segundo o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, a declaração incentiva discursos de ódio contra Israel.

Disse o médico neofascista Claudio Lottenberg: “Ao legitimar determinadas posições, ele [Lula] logicamente incentiva discursos de ódio, e o resultado está aí. As ações, as manifestações, as atitudes antissemitas, elas aumentaram. O presidente conseguiu algo que é inédito, ele importou o conflito para o Brasil.”

Depois da saída de Mandetta do ministério da Saúde ele havia se candidatado ao cargo. Queria ser o novo ministro, o que terminou não acontecendo. Ele havia se encontrado com Jair Bolsonaro em duas ocasiões durante a pandemia de covid-19. Está tudo na Mídia daquela época.

Outro que se manifestou sobre o assunto foi o ministro do Supremo Tribunal Federal “o terrivelmente evangélico”, como havia dito o ex-presidente jair Bolsonaro,

Até o fechamento desse artigo as Forças Armadas de Israel já mataram aproximadamente 30 mil pessoas, fora os insurgentes do grupo ‘Hamas’, declarado pelas potências estrangeiras ocidentais como de caráter ‘terrorista”. Estimativas do governo israelense é que já morreram um total de 10 mil combatentes do grupo terrorista.

Lula deu as declarações durante entrevista em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou nos últimos dias da 37ª Cúpula da União Africana e de reuniões bilaterais com chefes de Estado do continente.

No fim de janeiro, Israel já havia acusado funcionários da UNRWA de envolvimento com ações terroristas do Hamas, o que motivou a suspensão de auxílio por parte de governos ocidentais, como os do Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido. Não se sabe quantos funcionários estariam envolvidos. Lula disse que, se houve um "erro" na UNRWA, que os responsáveis fossem investigados, mas afirmou que a ajuda humanitária não podia ser suspensa. Recentemente, o governo brasileiro anunciou que vai prestar auxílio à agência.

Assim como toda a mídia brasileira, “jogando mais lenha na fogueira” a GloboNews, uma Rede de Comunicação pertencente ao “Grupo Globo”, liberada somente para assinantes das plataformas “NET-Claro, Vivo, Oi, Brisa entre outras”,  em entrevista à no domingo, o ex-embaixador Rubens Barbosa disse que "a fala do presidente realmente passou da linha vermelha", porque as críticas extrapolaram o governo de Netanyahu: "ele [Lula] critica o próprio Estado de Israel. Aí aumentou a gravidade e a reação do governo de Israel foi imediata". Barbosa avalia que Lula falou de improviso e que o Itamaraty não compartilha da opinião do presidente.

Assim como o Grupo Globo insufla as palavras do presidente Lula, as emissoras “Jovem Pan News”, representante e porta-voz da extrema-direita brasileira e as Redes Record, representante da extrema-direita evangélica tendo o bispo Edir Macedo como o principal expoente, a CNN Brasil, porta-voz do governo norte americano no país e da OTAN, e Band News, também defensora de ideias conservadoras, tendo no seu quadro de jornalistas, repórteres e apresentadores de direita. Além de emissoras de menor audiência.

Afirmo que o incidente irá afetar as relações entre Brasil e Israel, mesmo existindo interesses em jogo, inclusive na área de Defesa. Que a declaração do presidente foi infeliz, foi. Mas não chega ao ponto do governo israelense declarar Lula como “Persona Non Grata”. Isso é muito grave. A declaração do presidente Lula gerou desconforto internacional, é certo. Sobretudo dos bilionários e milionários judeus que não estão preocupados com as guerras, a fome e a miséria no mundo. Os judeus são as pessoas mais ricas do planeta terra e são empresários, banqueiros, financistas, comerciantes e atuam em outras atividades rentáveis.

Já no Brasil, partidos de oposição como o Partido Liberal que de liberal não tem nada e trata-se de uma agremiação política e ideológica de extrema-direita, a partir da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na noite do último domingo (18), protocolou um pedido de impeachment contra o presidente Lula após falas recentes comparando ações de Israel contra palestinos a nazistas contra judeus. Não devemos esquecer que Carla Zambelli é ré num processo que tramita no STF.

O documento foi assinado por deputados do Partido Republicano, União Brasil, NOVO (trata-se na verdade de uma agremiação política neofascista tendo a frente o deputado federal Marcel Van Ratten, cujos parentes apoiaram as Forças Armadas da Alemanha NAZISTA na 2ª Guerra Mundial, entre outros Partidos Políticos de Direita e inclusive alguns deputados da base do governo federal.

E fez muito bem o presidente Lula não pedir desculpas a Israel e ao governo NEOFASCISTA de Netanyahu.

“Sempre tratamos de maneira muito respeitosa e defendemos a solução de dois Estados, mas não tem nada do que se desculpar. Israel é que se coloca numa condição de crescente isolamento”, afirmou Celso Amorim, assessor especial da presidência da República.

Segundo fontes do Itamaraty o embaixador israelense já foi chamado quatro vezes para expressar a insatisfação do governo brasileiro sobre o episódio. Enquanto isso o governo de Israel insiste que Lula peça desculpas pela declaração emitida em relação ao massacre de palestinos o comparando ao holocausto praticado pelo governo alemão de Adolf Hitler durante a 2ª Guerra Mundial.

Concluindo o artigo, o Brasil deve tomar posição a favor dos dois estados e se manter equidistante e continuar implementando a política tradicional brasileira que sempre foi pela manutenção da paz entre as nações e entre os povos e atuar diplomaticamente na resolução de conflitos sem tomar partido.

Com a criação do Estado da Palestina nenhum país árabe ou muçulmano poderá praticar qualquer tipo de ato contra o Estado de Israel. O próprio povo judeu ainda não raciocinou sobre esse aspecto e propósito. Até mesmo os países que odeiam Israel não teriam mais nenhuma razão ou motivo para tentar destruí-lo.


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