Relatório do TCU diz que MS pode perder 28 milhões de vacinas. Roberto Ramalho é jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br
Segundo o TCU, o Ministério da Saúde tem 28 milhões de doses que vencem contra a covid até agosto, caso elas não sejam aplicadas.
Segundo o Consórcio de Empresas de Comunicação formada pelos sites O Globo, Valor, UOL, Estadão, Folha de São Paulo e Jornal Nacional, cerca 40 milhões de pessoas ainda sequer tomaram a 2ª dose da vacina contra a covid-19 e outros 20 milhões não tomaram a 1ª dosede reforço.
Somente no estado do Rio de Janeiro um total de dois milhões de pessoas sequer tomaram a 1ª dose.
Especialistas criticam a falta de organização do governo e cobram mais esforço da pasta para enfrentar a baixa adesão às doses de reforço.
Todavia existe uma explicação plausível: o Ministério da Saúde não está preocupado com a situação.
O ministro Queiroga embora se apresente como um ministro da Saúde que defende a saúde pública, é também um negacionista. O governo compra a vacina porque está obrigado pelo Poder Judiciário e cabe a Sistema Único de Saúde (OMS) agir no sentido de imunizar a população e isso que está fazendo graças a abnegação de seus servidores – médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes de administração, entre outros.
Se fosse pelo presidente Bolsonaro, influenciando pessoas a se automedicarem ou procurarem médicos negacionistas e criminosos, aceitando tomar Cloroquína (indicado para malária), Ivermectina (indicado para piolhos), Annita (indicado para verminose), e vitamina D (indicada para melhorar a absorção do cálcio), o número de mortos já teria ultrapassado a casa de milhões.
Horas após a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao ser provocado, que mandou a União explicar o estoque de vacinas contra a covid-19 que estão a vencer, o Ministério da Saúde informou que irá se manifestar à Corte no prazo determinado.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que na última segunda-feira (20) ampliou a segunda dose de reforço para pessoas a partir de 40 anos de idade, e que reitera a importância das doses de reforço contra a Covid-19.
A perda está estimada em R$ 1 bilhão de reais. Um dinheiro que poderá ser desperdiçado se as vacinas não forem aplicadas no seu devido tempo de validação.
E hoje a Organização Mundial da saúde declarou que a vacinação contra a covid-19 salvou a vida de 20 milhões de pessoas e de pelo menos um milhão no Brasil.
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