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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 5 de junho de 2022

Artigo: O Dia Mundial do Meio Ambiente e o tema de 2022: O dia da terra”. Roberto Jorge é advogado, jornalista e Relações Públicas.www.ditoconceito.blogspot.com.br

A importância do dia Mundial do Meio Ambiente e a ecologia já eram uma preocupação em todo o mundo em meados do século XX.

Mas, foi ainda no Século XIX que um biólogo alemão chamado Ernst Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, fazendo propor em 1866 o nome ecologia para esse ramo da biologia que a comunidade científica aceitou e ela é ensinada em todas as Escolas e Universidades e Faculdades de todo o mundo.

Entretanto somente na década de 70 é que o Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas no ano de 1972. Nesse dia foi marcada a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.

Sempre celebrado anualmente desde então no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente procura chamar a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental das florestas, rios, lagos, lagoas, e outros ecossistemas que interessam particularmente as Nações Unidas.

Esse ano de 2022 o tema escolhido foi “O DIA DA TERRA”. Como se sabe os graves problemas climáticos são provocados pela intensa devastação de Biomas em todo o mundo, sobretudo no Brasil, afetando a Floresta Amazônica, o Pantanal, o Cerrado, a Mata Atlântica e os Pampas.

O planeta TERRA está aos poucos sendo destruído pela ação do homem mau, perverso, aquele que não respeita o meio ambiente.

Os principais objetivos das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente são:

1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;

2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;

3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;

4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.

Em mensagem sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente feita em várias línguas o então  Secretário Geral das Nações Unidas Kofi Anan afirmou: A Terra enfrenta a grave ameaça da mudança climática. Embora todos os países possam sofrer, os pobres deverão arcar com o peso de seu impacto. Temos, porém, a oportunidade de mudar de rumo. Cruciais discussões sobre mudanças climáticas tiveram lugar em Copenhagen, em dezembro de 2009. Juntos, devemos mobilizar os governos para selar um novo acordo climático ("Seal the Deal")”. Como se sabe a Conferência Mundial sobre o Clima realizado em Copenhague, na Dinamarca, acabou sendo um total fiasco e nada foi resolvido.

Em termos de Legislação o Brasil tem leis de natureza ambientais modernas, inclusive a Constituição de 1988 em seu artigo 225, que assim se expressa sobre Meio Ambiente:

Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, cabendo a todos e ao Poder Público o dever de preservá-lo e defendê-lo para as presentes e futuras gerações”.

Porém, todos cumprem muito bem o seu papel que é o de defender o meio ambiente como um todo, incluindo a fauna, a flora, os rios, os lagos, embora o Ministério do Meio Ambiente e Recursos Nacionais Renováveis na época do da “gestão” do ministro Ricardo Salles, muitas das atuais normas tenham sido modificadas para beneficiar grileiros, maus madeireiros e garimpeiros a invadirem terras indígenas e devastarem todos os Biomas brasileiros, sobretudo impedindo a atuação do IBAMA e do Instituto Chico Mendes.

Numa reunião polêmica ocorrida em 22 de abril de 2020 e autorizada pelo STF a ser divulgada e publicada, o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles - hoje comentarista da Rede bolsonarista e Fascista Jovem Pan News -, afirmou, naquela ocasião, que enquanto a mídia estava preocupada com a covid-19, devemos apoiar a passagem da boiada invadindo os Biomas. A frase é famosa!

Disse Salles naquela oportunidade: "Precisa ter um esforço nosso aqui, enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só se fala de covid, e ir passando a boiada, e mudando todo o regramento (ambiental), e simplificando normas".

Apesar disso, segundo ambientalistas e procuradores ouvidos pela Rede Britânica de Rádio Televisão e Internet, BBC News Brasil, Ricardo Salles já estava trabalhando para "passar a boiada" desde o começo de sua gestão, em janeiro de 2019, muito antes da pandemia do novo coronavírus.

Desde que assumiu a pasta, o ministro criou regras que dificultaram a aplicação de multas; transferiu poderes do Ministério do Meio Ambiente para outras pastas; e tentou mudar o entendimento sobre normas como a Lei da Mata Atlântica.

Hoje a mídia divulga por meio de Institutos confiáveis, como o Amazon e o Greenpeace, por exemplo, que Biomas como a Floresta Amazônica e o Pantanal perderam milhões de hectares de florestas, com milhares de animais mortos devido ao intenso desmatamento e incêndios propositais.

O povo brasileiro precisa acordar e eleger um candidato democrático, principalmente Luís Inácio Lula da Silva, do partido dos Trabalhadores que está unido com o PSB, PV, PC do B, Solidariedade e entidades representatvas da sociedade civil organizada e jamais reeleger o presidente Bolsonaro que tem sido o principal culpado pela devastação e destruição dos Biomas nacionais e pela situação social-política-econômica do país, com desemprego alto, inflação elevada, taxa de juros elevada, atualmente em 12,75% e privatizando empresas como Eletrobrás e Petrobrás, além dos Correios.

E incentivando uma violência policial contra pessoas inocentes que precisa ser controlada. As entidades policiais, infelizmente, estão seguindo a cartilha do bolsonarismo. Precisamos de Polícias de Estado, de uma Segurança Pública que proteja o cidadão. E não o que está sendo revelado pela mídia televisionada, impressa e radiofônica. 

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