Presidente Bolsonaro assina Lei que permite estados, municípios e a iniciativa privada comprarem vacinas. Número de
mortos chega a 273.124. Roberto Jorge, jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br
O presidente Bolsonaro sancionou a Lei que agora
permite que estados e municípios possam comprar vacinas contra a Covid-19 registradas
em caráter emergencial pela Anvisa. Empresas e entidades privadas também poderão desde que doem parte para o SUS.
A Lei teve origem no Projeto de Lei nº
534/2021, projeto de lei apresentado pelo presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco.
O texto, aprovado no Senado no dia 24 de fevereiro,
também permite que os compradores assumam a responsabilidade civil pela
imunização, o que pode abrir caminho para a entrada de novas variedades de
vacina no país (já que essa é uma exigência de várias fabricantes do
imunizante).
De acordo com a Lei, enquanto estiver em curso a
vacinação dos grupos prioritários, as doses deverão ser integralmente doadas ao
SUS.
Pelo projeto, pessoas jurídicas de direito privado, como empresas,
por exemplo, poderão adquirir diretamente das farmacêuticas vacinas contra a
covid-19 que tenham autorização temporária para uso emergencial, autorização
excepcional e temporária para importação e distribuição ou registro definitivo
concedidos pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
Enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários
definidos pelo Ministério da Saúde, as doses deverão ser integralmente doadas
ao Sistema Público de Saúde (SUS).
Após a conclusão dessa etapa, o setor privado poderá ficar com metade das vacinas compradas, podendo aplicar gratuitamente nos seus trabalhadores. A outra metade deverá ser remetida ao SUS.
Até o momento cerca de 10 milhões de pessoas já
foram vacinadas no Brasil, sendo 100% dos idosos acima de 90 anos, o que ainda
é muito pouco para uma população estimada em 212 milhões.
E o coronavírus matou mais de duas mil pessoas pelo 2º dia seguido.
Em 24 horas, foram registados 2.207 óbitos,
totalizando 273.124 desde o
início da pandemia. Houve 78.297 diagnósticos positivos.
A tendência é aumentar o número de mortos ainda mais mesmo com as restrições impostas por prefeitos e governadores.
Pessoas que se aglomeram e participam de festas, shows e ficam em restaurantes e bares, em grande número, sem respeitar a legislação em vigor, e com o beneplácido dos proprietários, que alegam estarem passando por dificuldades financeiras, deveriam ser exemplarmente punidos. Infelizmente, como a grande maioria pertencem as classes sociais favorecidas - alta burguesia, classe média alta e média-média -, nada acontece.
Simplesmente os ministérios públicos se comportam com indiferença, assim como o Poder Judiciário, para não punir.
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