Numero
de casos de Covid-19 no mundo ultrapassa um milhão e Israel prepara vacina para
aplicar em humanos até junho. Pico da doença no Brasil começará
em poucos dias. Roberto Ramalho,
jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas.
www.ditoconceito.blogspot.com.br
O número de pessoas diagnosticadas com o
Covid-19 ultrapassou a marca de 1 milhão no final da tarde de quinta-feira,
horário de Brasília, de acordo com balanço divulgado pela Universidade Johns
Hopkins, centro de pesquisas que é referência no mundo.
Ontem Os Estados Unidos seguiam com a
maior quantidade de casos de covid-19, com mais de 236 mil pessoas infectadas
pelo vírus. País com mais mortes registradas, a Itália tinha 115.242 casos da
doença. A Espanha contabilizava 110.238, e a Alemanha, 84.600.
O número de mortos por causa do novo
coronavírus havia chegado a 50.230 na quinta-feira (02.04.2020), apontava a
universidade norte-americana.
A Itália contava com quase 14 mil mortes
relacionadas à doença. Na sequência, estavam Espanha (mais de 10 mil óbitos),
Estados Unidos (quase 6 mil) e França (mais de 5 mil).
Em relação aos curados, a Johns Hopkins afirmou
que mais de 208 mil pessoas conseguiram se curar da covid-19. A China liderava
a lista com 76,5 mil recuperados da doença causada pelo novo coronavírus,
enquanto a Espanha tinha 26,7 mil, e a Alemanha, 21,4 mil.
Segundo os dados da universidade, o mundo
teve um aumento de 200 mil casos em menos de três dias.
Uma equipe de cientistas em Israel está
desenvolvendo uma nova vacina capaz de proteger as pessoas da covid-19, a
doença do coronavírus. O grupo afirma ser capaz de produzir um componente ativo
para esta vacina “nos próximos dias”.
A equipe estava fazendo estudos
semelhantes sobre outro vírus que afetava animais e então conseguiram
desmembrar o estudo e agora estão tentando criar uma vacina eficiente contra o
Covid-19. A chefe da equipe, Chen Katz, afirmou que pretende iniciar os testes
em humanos em 1º de junho, em entrevista ao jornal The Jerusalem Post.
Sisse ela: “Nosso conceito básico foi
desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou
aquele tipo de vírus”.
Ajustes genéticos permitiram a adaptação
da substância para uso em humanos. “A estrutura científica da vacina é baseada
em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína
solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por
endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o
vírus.”
De acordo com Katz, a substância oral da
droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a
BIG. A pesquisa também concluiu que o vírus encontrado nas galinhas
carrega grande semelhança genética com o coronavírus, compartilhando mecanismos
de infecção.
Afirmou David Zigdon, presidente da
entidade onde está instalado o grupo de pesquisa: “Nosso objetivo é produzir a
vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de
segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente
acessível ao público geral”.
A pesquisa tem financiamento público, do
Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel.
Hoje foram contabilizados 261.438 casos
oficiais de coronavírus nos Estados Unidos, segundo contagem da Universidade
Johns Hopkins.
O levantamento mostra, ainda, que o país
já contabiliza 6.699 mortes em decorrência da covid-19. Do início do dia até às
16h30 no horário de Brasília, foram relatados 15.865 novos casos e 641 mortes
entre norte-americanos.
A contagem oficial pelo Ministério da Saúde
no Brasil é que o País já tem cerca de 9.056 casos e 359 mortos por Covid-19. Porém o pico da doença deverá acontecer justamento durante a Semana Santa.
E uma pesquisa realizada pelo Instituto
Datafolha aponta queda na popularidade do presidente Bolsonaro e ampla aprovação
do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
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