Equatorial Energia vence o leilão da
Ceal com lance único. Valor pago foi insignificante. Roberto Ramalho,
jornalista.
www.ditoconceito.blogspot.com.br.
A Companhia Energética de Alagoas – que já tinha sido
federalizada antes de ser vendida, foi a última das seis distribuidoras da
Eletrobras, colocadas à venda neste ano pelo governo federal e que atende mais
de um milhão de pessoas. A proposta, a única apresentada, apresentou zero
em deságio no combinado entre tarifa e outorga.
A empresa não ofereceu desconto de
tarifa aos consumidores, mas se comprometeu a fazer um aporte de R$ 545 milhões
na distribuidora.
A Ceal atende praticamente a totalidade dos habitantes do
estado de Alagoas, de 3,3 milhões. A empresa tem conta atualmente em seus
quadros com cerca de 1,2 mil empregados, contando com os terceirizados.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o nível de
endividamento da companhia vinha aumentando em média R$ 210 milhões por ano,
nos últimos cinco anos.
O presidente da Equatorial, Augusto Miranda, afirmou, em
coletiva, após o leilão, que a aquisição reforça a posição da empresa como
consolidadora do setor de distribuição de energia elétrica.
Em julho do corrente ano, a companhia arrematou a Cepisa, do
Piauí, no primeiro leilão de privatização realizado pela Eletrobras.
Disse ele sobre a Cepisa: "Já começamos a colocar o
plano de recuperação em prática". Com isso, a companhia vai reunir as concessões
de Maranhão (Cemar), Pará (Celpa), Piauí e Alagoas.
"Isso ajuda a Equatorial a se colocar como
consolidadora do setor de distribuição de energia", concluiu Miranda.
De acordo com a regra do leilão, a Equatorial precisa fazer
uma capitalização imediata de R$ 546 milhões na companhia, além de aportes de
R$ 837 milhões ao longo de cinco anos.
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