Artigo – A desobediência e o desrespeito de Jair
Bolsonaro com o Estado de Direito, o Supremo Tribunal Federal, as instituições
e a tentativa de ainda conseguir um Golpe Militar contra o presidente
Lula. Roberto Cavalcanti é advogado, foi procurador de município de Maceió e é
Jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br
No dia 08 de janeiro de 2022 milhares de apoiadores
e seguidores de jair Bolsonaro chegaram a Brasília de ônibus, veículos
particulares, aviões, tudo financiado por empresários e comerciantes já
devidamente identificados que invadiram o Congresso Nacional – o Poder menos
depredado – o palácio do Planalto – bastante depredado – e o Supremo Tribunal
Federal – praticamente totó destruído – por vândalos, arruaceiros e
terroristas, tendo como principal fomentador o ex-presidente jair Bolsonaro que
não aceitou a derrota nas urnas e afirmou que elas tinham sido fraudadas.
Na verdade Jair Bolsonaro quer aproveitar para
falar durante a manifestação desse domingo, dia 25 de fevereiro, na Avenida
Paulista, em São Paulo. Na verdade Bolsonaro pretende mostrar que ainda tem
força no país, apesar das investigações.
Segundo o próprio Jair Bolsonaro esse ato será em
defesa da democracia. Ele quer apenas provar que pode levar uma multidão às
ruas e que ele ainda é o maior líder da oposição.
Porém, seu objetivo é ver quantas pessoas –
milhares – irão sair de suas residências para dizer que ainda o apoiam e o
seguem e ainda ter a esperança de um futuro apoio de parte das Forças Armadas e
de membros de setores da Segurança Pública para novamente tentar almejar um
Golpe de Estado contra o presidente Lula e o expulsá-lo do palácio do Planalto
e do governo.
Ele acredita que a repercussão interna nas
Forças Armadas com a série de informações da participação de militares no
roteiro do golpe tem deixado os militares da alta patente inconformados, cujas
revelações não cessam e estão estressando o ambiente na caserna.
Nesse mês de fevereiro a Polícia Federal realizou
buscas e apreensões nas casas de cinco generais de quatro estrelas, sendo dois
ex-ministros da Defesa, além de prender outros militares de alta patente. Nos
bastidores e em conversas privadas há um discurso afinado quando o assunto
entra em pauta. Uma narrativa claramente já previamente combinada entre os
Altos Comandos das três forças e José Múcio.
Sabe-se pela mídia, sobretudo, a conservadora, por
meio dos Veículos de Comunicação Social Rede Jovem Pan de Rádio, Televisão e
Internet, e das Redes Record, Band News e, sobretudo, das redes sociais
denominadas de plataformas ou Big-Tecs, como Facebook, Instagram, Telegram e,
principalmente, do WhatShapp, por meio de milhares de contas de ultradireitas e
divulgadores de notícias mentirosas e de discurso de ódio, seu trampolim para
tentar novamente conseguir seu objetivo: conseguir derrubar o governo democrático
e eleito pela maioria do povo brasileiro insuflando as massas bolsominions perigosas.
De acordo com fontes confiáveis, os atuais
comandantes militares estão tendo trabalho para não deixar nada desandar
internamente e continuar desarmando os espíritos em meio às investigações’.
A manifestação dita “democrática” terá
a participação dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de
extrema-direita, do governador de Minas Gerais, o ultradireitista Romeu Zema,
do governador também de extrema-direita, Ronaldo Caiado, de Goiás, de outros
governadores de seu Partido Político, o “Liberal”, de inúmeros
parlamentares de nível federal, estadual, municipal e de prefeitos, de
extrema-direita, além de ex-ministros.
Concluindo, no meu entendimento jurídico, Jair
Bolsonaro poderá ser preso se novamente mencionar que houve fraude nas eleições
majoritárias de 2022, quando foi derrotado nas urnas pelo presidente Lula,
atacar o Estado de Direito, afrontar à Constituição e os ministros do Supremo
Tribunal Federal. Aí será o cúmulo!
Fontes:
Site de pesquisa www.google.com.
Jornais "O Estado de São Paulo", "Folha de São Paulo", "Portal G1 da Globo", www.globo.com e Agências internacionais.