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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018


Justiça proíbe empresário neofascista, Luciano Hang, dono da Havan, de influenciar voto de funcionários. Roberto Ramalho jornalista.

www.ditoconceito.blogspot.com.br.
Falando para seus funcionários no último final de semana quando afirmou ser um “ato cívico”, o proprietário da empresa Havan, um neofascista, declarou por que eles deveriam votar em Jair Bolsonaro (PSL).
Empresários podem se manifestar politicamente, mas devem tomar cuidado para atitude não tomar contornos de coação, como aconteceu recentemente.
Em razão disso, a Justiça do Trabalho de Santa Catarina aceitou o pedido de tutela antecipada do Ministério Público do Trabalho (MPT), protocolado na terça-feira (2), e proibiu o dono das lojas Havan, Luciano Hang, de coagir e adotar medidas que possam “influenciar o voto” dos funcionários da casa.

Como havia proposto o MPT, caso a determinação não seja cumprida, a empresa pagará uma multa de R$ 500 mil. 

A decisão é do juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis.  “Não cabe ao empregador, no ambiente de trabalho de seus empregados fazer esse tipo de manifestão”, airmou o magistrado.

No entanto, tudo indica que a grande maioria dos empregados da empresa votará no candidato do PSL, Jair Bolsonaro em face do empresário ter, com certeza, a relação de todos os números da cédula eleitoral.

O Ministério Público do Trabalho deveria ter analisado mais profundamente a questão.

Centenas de empresários em todo o Brasil também estão adotando essa postura coatora contra os trabalhadores.

Não se pode obrigar nenhum trabalhador a votar em qualquer que seja o candidato. Isso viola seus direitos.

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