Justiça proíbe empresário neofascista, Luciano Hang, dono da Havan, de
influenciar voto de funcionários. Roberto Ramalho jornalista.
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Falando para seus
funcionários no último final de semana quando afirmou ser um “ato cívico”,
o proprietário da empresa Havan, um neofascista, declarou por que eles deveriam
votar em Jair Bolsonaro (PSL).
Empresários podem se
manifestar politicamente, mas devem tomar cuidado para atitude não tomar
contornos de coação, como aconteceu recentemente.
Em
razão disso, a Justiça do Trabalho de Santa Catarina aceitou o pedido de tutela
antecipada do Ministério Público do Trabalho (MPT), protocolado na terça-feira
(2), e proibiu o dono das lojas Havan, Luciano Hang, de coagir e adotar medidas
que possam “influenciar o voto” dos funcionários da casa.
Como
havia proposto o MPT, caso a determinação não seja cumprida, a empresa pagará
uma multa de R$ 500 mil.
A
decisão é do juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de
Florianópolis. “Não cabe ao empregador, no ambiente de trabalho de seus
empregados fazer esse tipo de manifestão”, airmou o magistrado.
No
entanto, tudo indica que a grande maioria dos empregados da empresa votará no
candidato do PSL, Jair Bolsonaro em face do empresário ter, com certeza, a
relação de todos os números da cédula eleitoral.
O
Ministério Público do Trabalho deveria ter analisado mais profundamente a
questão.
Centenas
de empresários em todo o Brasil também estão adotando essa postura coatora
contra os trabalhadores.
Não se pode obrigar nenhum trabalhador a votar em qualquer que seja o candidato. Isso viola seus direitos.
Não se pode obrigar nenhum trabalhador a votar em qualquer que seja o candidato. Isso viola seus direitos.
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