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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018


Total de dois milhões de estudantes ainda não sabem onde farão as provas do ENEM. As provas serão realizadas nos dias 4 e 11 de novembro. Roberto Ramalho, jornalista.

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Cerca de 2,1 milhões de estudantes inscritos no Enem ainda não sabem onde farão as provas. O exame acontecerá nos dias 4 e 11 de novembro. 

O local e o endereço estão no cartão de confirmação da inscrição, que está disponível desde segunda-feira no Portal da entidade.

Para saber é preciso acessar a Página do Participante ou pelo aplicativo do Enem 2018, disponível para download na App Store e na Google Play. 

É necessário informar o CPF e a senha cadastrada na inscrição. Todas as informações e links podem ser acessados pelo site do Enem. Para fazer as provas, o candidato deve apresentar documento oficial com foto e caneta esferográfica de tinta preta e tubo transparente.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Artigo - O perigo do consumo do Açaí. Roberto Ramalho, jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).
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Em matéria de destaque de domingo (14.10.18) na Folha de São Paulo com o título: "Associada ao açaí, doença de Chagas avança e dobra em sete anos no país", resolvi escrever sobre o assunto.
Trata-se de um assunto bastante preocupante. A fruta é muito boa, têm vitaminas, sais minerais, ferro e demais suplementos ao ser tomado de modo natural
A doença de Chagas atinge, sobretudo, os estados do Pará, da Amazônia e estados próximos. Porém, a fruta é muito consumida em todo o território nacional em forma de sorvete, suco, bolo, doces e pudins.
Foi no Norte de Minas, uma região endêmica para a doença, que o Dr. Chagas descobriu, em 1909, a origem da doença, exatamente no vizinho município de Lassance, a 241 km de M. Claros. 
A extensa matéria não desfaz completamente os temores de contaminação pelo consumo da fruta e seus derivados. Afirma o trecho da reportagem da Folha de São Paulo: “O bicho” a que Maria (uma pessoa contaminada) se refere é o parasita Trypanosoma Cruzi, presente nas fezes do barbeiro, e causador da doença. A transmissão clássica, a vetorial, ocorre pela picada do inseto. A partir dos anos de 1970, o controle do vetor reduziu esse tipo de transmissão no país. “Atualmente, predomina a via oral, em que a infecção ocorre por meio de alimentos contaminados com as fezes do barbeiro ou com partes do inseto triturado”. 
A matéria não é clara para desfazer o temor de que o consumo do açaí, em qualquer de suas formas, possa transmitir a doença. Porém, a reportagem diz, que "a diretora do Instituto de Medicina Tropical da USP, Ester Sabino, afirma, no entanto, que não há um risco de epidemia nacional, porque o consumo do açaí fresco é restrito ao Norte. Os números nunca vão ser tão altos quanto foram na forma vetorial clássica.”
De forma ainda inconclusiva, embora já seja comprovado que o açaí contaminado pelo protozoário Trypanozoma Cruzi transmite a doença de Chagas, cabe a quem consome tomar as devidas precauções.
Embrionariamente o risco está no consumo "do açaí fresco", típico para os moradores do Norte do Brasil. Entretanto, é importante afirmar que, diante do alerta da matéria jornalística, que as autoridades de todo o País expliquem para a população em geral se o alto consumo de açaí por toda a parte traz efetivo risco de contaminação pela temida Doença de Chagas.
É uma preocupação que precisa ser comunicada pelo Ministério da Saúde. Sabe-se que existe uma grande rede de comerciantes que comercializam a fruta em forma de sorvetes, sucos, doces, pudins, bolos, entre outras maneiras.
Todo cuidado é pouco. E a prevenção e ainformação são fundamentalmente importantes nesse contexto.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018


Justiça proíbe empresário neofascista, Luciano Hang, dono da Havan, de influenciar voto de funcionários. Roberto Ramalho jornalista.

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Falando para seus funcionários no último final de semana quando afirmou ser um “ato cívico”, o proprietário da empresa Havan, um neofascista, declarou por que eles deveriam votar em Jair Bolsonaro (PSL).
Empresários podem se manifestar politicamente, mas devem tomar cuidado para atitude não tomar contornos de coação, como aconteceu recentemente.
Em razão disso, a Justiça do Trabalho de Santa Catarina aceitou o pedido de tutela antecipada do Ministério Público do Trabalho (MPT), protocolado na terça-feira (2), e proibiu o dono das lojas Havan, Luciano Hang, de coagir e adotar medidas que possam “influenciar o voto” dos funcionários da casa.

Como havia proposto o MPT, caso a determinação não seja cumprida, a empresa pagará uma multa de R$ 500 mil. 

A decisão é do juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis.  “Não cabe ao empregador, no ambiente de trabalho de seus empregados fazer esse tipo de manifestão”, airmou o magistrado.

No entanto, tudo indica que a grande maioria dos empregados da empresa votará no candidato do PSL, Jair Bolsonaro em face do empresário ter, com certeza, a relação de todos os números da cédula eleitoral.

O Ministério Público do Trabalho deveria ter analisado mais profundamente a questão.

Centenas de empresários em todo o Brasil também estão adotando essa postura coatora contra os trabalhadores.

Não se pode obrigar nenhum trabalhador a votar em qualquer que seja o candidato. Isso viola seus direitos.