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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018


Artigo – A contribuição da Psicologia nas áreas da educação e da saúde. Roberto Ramalho jornalista e servidor público da Universidade Estadual de Ciências daSaúde de Alagoas (Uncisal). 

www.ditoconceito.blogspot.com.br.

A palavra psicologia provém dos termos gregos psico (alma ou atividade mental) e logía (estudo). Já o símbolo universal da psicologia é representado pela 20ª letra do alfabeto grego: psi.

De acordo com o Conceito de Jorge Trindade, “Psicologia moderna pode ser definida como o estudo científico do comportamento e dos processos mentais. Comportamento é aquilo que caracteriza ações do ser humano, como falar, caminhar, ler, escrever, nadar, etc. Processos mentais são experiências internas, como sentimentos, lembranças, afetos, desejos e sonhos” (Manual de psicologia jurídica para operadores do Direito, p.19). 

Trabalhar nas áreas da educação e da saúde não é para todo mundo e qualquer profissional.

A atenção à diversidade é crucial na psicologia, e também é muito importante reconhecer que um século de pesquisa psicológica permitiu um tremendo avanço em nossa compreensão do comportamento humano, sobretudo em relação aos diversos transtornos mentais.

A psicologia tem demonstrado sua eficácia e relevância e um papel importante nas sociedades contemporâneas, pois, contribui para a adaptação e bem–estar nas constantes alterações da vida social.
Diz o Artigo 205 da Constituição Federal:
“A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Quando vefifica-se e observa-se a expressão: “pleno desenvolvimento da pessoa” significa dizer o desenvolvimento em todas as suas dimensões, não apenas o desenvolvimento cognitivo, mas o ser humano integral com suas dimensões motoras, afetivas e sociais.

A psicologia aplicada ao ensino demonstra um estudo dos fenômenos educativos - a sua compreensão, as tentativas de planejar um ensino mais eficaz e os esforços para resolver as dificuldades que surgem durante a prática - e dos conhecimentos relativos à dinâmica dos processos de comunicação intrapessoal e interpessoal mediante os quais se exerce a influência educativa.

É clara e evidente a contribuição da ciência psicológica para as tarefas da Educação, sobretudo se levarmos em conta a quantidade e a qualidade de conhecimentos científicos acumulados sobre as diferentes dimensões da ação humana, como: processos e relações afetivas, cognitivas, morais, estéticas etc.

Observa-se e verifica-se que a ação educacional no Brasil e no mundo, nos últimos tempos, tem outorgado um papel de destaque aos estudos psicológicos sobre a aquisição e o desenvolvimento dos conhecimentos na perspectiva psicogenética e construtiva, inclusive nas últimas décadas de desenvolvimento e aplicação dos conhecimentos em informática, envolvendo a construção de mecanismos usados e utilizados na área da educação.

Apesar dos estudos, realizados no século XX, terem mostrado a sua força explicativa em relação as mais diferentes áreas do conhecimento (matemática, física, biologia, lógica, ética, estética, fenômenos sociais etc.), eles ainda não são suficientemente conhecidos nos seus verdadeiros alcances para os problemas da educação. Sobretudo em nosso País que ainda está muito atrasado no campo do conhecimento científico e nos ensinos fundamental e médio, como apontam estudos de órgãos internacionais, como o PISA, por exemplo.

A Psicologia ganha, então, maior profundidade de análise no campo do comportamento, sobretudo quando se envolve nas questões educacionais e centraliza em certos assuntos e conteúdos críticos na conjuntura educacional atual, os quais pode contribuir para a reflexão e para a prática da ação escolar.

As Políticas Públicas de Saúde são orientadas pelos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde - SUS: quais sejam:

1) Universalidade: É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema a todo e qualquer cidadão;

2) Equidade: Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos;

3) Integralidade: O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido mediante esta concepção integral por um sistema de saúde também integral, direcionado a promover, a proteger e a recuperar sua saúde.

Nesse contexto, o psicólogo tem uma atuação transversal na rede de saúde, atuando em todos os níveis de complexidade da assistência. Na gestão das três esferas de governo.

Aplicar a Psicologia Positiva a modelos psicoterapêuticos e ao progresso humano, tocando temas diversos que vão da autoestima ao vínculo, e destes às perturbações de depressão e ansiedade – considerados em flagelos ardentes do nosso tempo atual.

Em relação à área da saúde, a Psicologia tem atuação fundamental na melhora dos pacientes, buscando seu lado positivo na tentativa de amenizar seus problemas ou solucioná-los.

Um apelo que se faz aos doentes e doentes é para que tomem consciência de suas forças interiores e de suas capacidades: como a coragem, a sabedoria, o humor, a criatividade e, acima de tudo, a imaginação.

Com certeza, a Psicologia considera estas forças um apoio para a recuperação do bem-estar físico e mental dos pacientes e nelas encontrarão fontes de auto-alimentação, motivação renovada e uma forma de combate ao estresse emocional, sobretudo na auto-estima e superação dos problemas.

A Psicologia também tem atuado em todas as esferas do conhecimento, ajudando e contribuindo nas áreas da Administração, no Direito, na Medicina etc.

Como servidor público estadual da área da saúde e trabalhando no setor hospitalar e campo psiquiátrico, essa é a minha modesta contribuição no dia do Psicólogo.


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