Artigo – A
contribuição da Psicologia nas áreas da educação e da saúde. Roberto Ramalho jornalista e
servidor público da Universidade Estadual de Ciências daSaúde de Alagoas
(Uncisal).
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A palavra
psicologia provém dos termos gregos psico (alma
ou atividade mental) e logía (estudo).
Já o símbolo universal da psicologia é representado pela 20ª letra do alfabeto
grego: psi.
De acordo com o Conceito de Jorge Trindade, “Psicologia
moderna pode ser definida como o estudo científico do comportamento e dos
processos mentais. Comportamento é aquilo que caracteriza ações do ser humano,
como falar, caminhar, ler, escrever, nadar, etc. Processos mentais são
experiências internas, como sentimentos, lembranças, afetos, desejos e sonhos”
(Manual de psicologia jurídica para operadores do Direito, p.19).
Trabalhar nas áreas da
educação e da saúde não é para todo mundo e qualquer profissional.
A atenção à diversidade é
crucial na psicologia, e também é muito importante reconhecer que um século de
pesquisa psicológica permitiu um tremendo avanço em nossa compreensão do
comportamento humano, sobretudo em relação aos diversos transtornos mentais.
A psicologia tem demonstrado sua eficácia e
relevância e um papel importante nas sociedades contemporâneas, pois, contribui
para a adaptação e bem–estar nas constantes alterações da vida social.
Diz o Artigo 205 da Constituição Federal:
“A educação, direito de todos e dever do estado e
da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Quando vefifica-se e observa-se a
expressão: “pleno desenvolvimento da pessoa” significa dizer o desenvolvimento
em todas as suas dimensões, não apenas o desenvolvimento cognitivo, mas o ser
humano integral com suas dimensões motoras, afetivas e sociais.
A psicologia aplicada ao
ensino demonstra um estudo dos fenômenos educativos - a sua compreensão, as
tentativas de planejar um ensino mais eficaz e os esforços para resolver as
dificuldades que surgem durante a prática - e dos conhecimentos relativos à
dinâmica dos processos de comunicação intrapessoal e interpessoal mediante os
quais se exerce a influência educativa.
É clara e evidente a
contribuição da ciência psicológica para as tarefas da Educação, sobretudo se
levarmos em conta a quantidade e a qualidade de conhecimentos científicos
acumulados sobre as diferentes dimensões da ação humana, como: processos e
relações afetivas, cognitivas, morais, estéticas etc.
Observa-se e verifica-se que
a ação educacional no Brasil e no mundo, nos últimos tempos, tem outorgado um
papel de destaque aos estudos psicológicos sobre a aquisição e o
desenvolvimento dos conhecimentos na perspectiva psicogenética e construtiva,
inclusive nas últimas décadas de desenvolvimento e aplicação dos conhecimentos
em informática, envolvendo a construção de mecanismos usados e utilizados na área
da educação.
Apesar dos estudos,
realizados no século XX, terem mostrado a sua força explicativa em relação as
mais diferentes áreas do conhecimento (matemática, física, biologia, lógica, ética,
estética, fenômenos sociais etc.), eles ainda não são suficientemente
conhecidos nos seus verdadeiros alcances para os problemas da educação.
Sobretudo em nosso País que ainda está muito atrasado no campo do conhecimento
científico e nos ensinos fundamental e médio, como apontam estudos de órgãos
internacionais, como o PISA, por exemplo.
A Psicologia ganha, então,
maior profundidade de análise no campo do comportamento, sobretudo quando se envolve
nas questões educacionais e centraliza em certos assuntos e conteúdos críticos
na conjuntura educacional atual, os quais pode contribuir para a reflexão e
para a prática da ação escolar.
As Políticas Públicas de Saúde são orientadas pelos
princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde - SUS: quais sejam:
1) Universalidade: É a garantia de atenção à saúde
por parte do sistema a todo e qualquer cidadão;
2) Equidade: Todo cidadão é igual perante o SUS e
será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder
oferecer para todos;
3) Integralidade: O homem é um ser integral,
bio-psico-social, e deverá ser atendido mediante esta concepção integral por um
sistema de saúde também integral, direcionado a promover, a proteger e a
recuperar sua saúde.
Nesse contexto, o psicólogo tem uma atuação
transversal na rede de saúde, atuando em todos os níveis de complexidade da
assistência. Na gestão das três esferas de governo.
Aplicar a Psicologia
Positiva a modelos psicoterapêuticos e ao progresso humano, tocando temas
diversos que vão da autoestima ao vínculo, e destes às perturbações de
depressão e ansiedade – considerados em flagelos ardentes do nosso tempo atual.
Em relação à área da saúde,
a Psicologia tem atuação fundamental na melhora dos pacientes, buscando seu
lado positivo na tentativa de amenizar seus problemas ou solucioná-los.
Um apelo que se faz aos
doentes e doentes é para que tomem consciência de suas forças interiores e de
suas capacidades: como a coragem, a sabedoria, o humor, a criatividade e, acima
de tudo, a imaginação.
Com certeza, a Psicologia
considera estas forças um apoio para a recuperação do bem-estar físico e mental
dos pacientes e nelas encontrarão fontes de auto-alimentação, motivação
renovada e uma forma de combate ao estresse emocional, sobretudo na auto-estima
e superação dos problemas.
A Psicologia também tem
atuado em todas as esferas do conhecimento, ajudando e contribuindo nas áreas da
Administração, no Direito, na Medicina etc.
Como servidor público
estadual da área da saúde e trabalhando no setor hospitalar e campo
psiquiátrico, essa é a minha modesta contribuição no dia do Psicólogo.
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