Dito&Conceito

Vacinação para quem tem comorbidades começou nesta sexta-feira a partir de 18 anos. Jornalista Roberto Cavalcanti. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Covid-19: vacinação de pessoas com comorbidades começou em Alagoas nesta sexta-feira (7.05.2021).

O termo é empregado para designar pessoas com condições de saúde, como doenças graves, que as deixam com mais risco de uma eventual infecção pelo novo coronavírus evoluir para um quadro grave.

O ministério da Saúde calcula que este grupo contemple um total de 17,7 milhões de pessoas.

Este é o segmento prioritário logo após idosos em instituições de longa permanência, trabalhadores da saúde, povos indígenas e idosos.

O anúncio foi feito pelo governador Renan Filho numa 'live'. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, estão listadas as seguintes condições dentro do segmento de pessoas com comorbidades: Qualquer tipo de diabetes; Pneumopatias crônicas graves; Hipertensão arterial resistente; Hipertensão arterial estágio 3; Hipertesão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo; Insuficiência cardíaca; Hipertensão pulmonar; Cardiopatia hipertensiva; Síndromes coronarianas; Valvopatias; Miocardiopatias e pericardiopatias; Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; Arritmias cardíacas; Cardiopatias congênitas no adulto; Dispositivos cardíacos implantados; Doença cerebrovascular; Doença renal crônica; Imunossuprimidos; Anemia falciforme; Obesidade mórbida; Síndrome de down; Cirrose hepática.

Todas as pessoas envolvidas terão que provar e comprovar por meio de laudos, atestados médicos e outros documentos, que são portadores de comorbidades.

No ato da vacinação, as pessoas apresentarão os documentos originais e as cópias que ficarão retidas para comprovação pelo órgão de saúde. É importante, também, levar documento de identificação e comprovante de residência. As cópias também ficarão retidas para controle e o estado de Alagoas poder saber o local de onde a pessoa mora.

A Vacinação para esse grupo de risco deveria ter acontecido logo no começo. Milhares de pessoas no Brasil e centenas em Alagoas morreram por não terem sido vacinadas e isso poderia ter sido evitado.

Não estou culpando ninguém. O Plano Nacional de Imunização foi muito mal elaborado e não priorizou quem tinha comorbidades, embora governadores e prefeitos tenham competência para planejar e organizar o modo de vacinação e quem poderia tomar a vacina.