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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Artigo - Um relatório criminoso e deplorável. Roberto Jorge é advogado, jornalista e servidor da Uncisal. www.ditoconceito.blogspot.com.br

O relatório da PEC emergencial apresentado pelo senador do MDB Márcio Bittar, acaba definitivamente com os investimentos nas áreas da saúde e da educação. Seu parecer simplesmente acaba com piso mínimo de gastos para saúde e educação.

A proposta, apresentada pelo senador Márcio Bittar, vai ao encontro da desvinculação defendida pelo ministro Paulo Guedes para flexibilizar o orçamento. Pela Constituição, os estados e municípios têm que destinar 25% da receita para educação.

Em relação aos gastos com saúde, estados ficam obrigados a separar 12% do orçamento e municípios 15%.

Se a proposta for aprovada – o que tudo leva a crer que deverá acontecer -, os gestores não mais serão obrigados a gastar o mínimo necessário nas duas áreas.

Será, portanto, o fim do ensino como um todo e do Sistema Único de Saúde (SUS) que deverá ser desmontado e beneficiar a iniciativa privada.

Até mesmo o Presidente da Câmara, Arthur Lira, defende o fim do piso para gastos com saúde e educação.

Nessa terça-feira o presidente da Câmara voltou a defender o fim do piso para gastos com saúde e educação. Segundo Arthur Lira, com essa regra, prefeitos ficam engessados e acabam jogando dinheiro no ralo. Secretários municipais rechaçam a proposta da desvinculação orçamentária.

O MDB há muito tempo que se comporta como um partido de traíras e de golpistas. Já não é mais o MDB de Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Teotonio Vilela.

O MDB apóia o governo Bolsonaro e tem dois senadores como lideranças dele no Congresso Nacional: senador Eduardo Gomes (MDB-TO) e Fernando Coelho Bezerra (MDB-PE).

Muita criança vai passar fome por falta de merenda e milhões de pessoas deixarão de serem atendidas pelo SUS.

Parabéns a todos que ajudaram a eleger Bolsonaro. Agora agüentem as conseqüências.

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