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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Artigo – Sean Connery: o maior e melhor intérprete de 007 (James Bond). Roberto Cavalcanti é jornalista. 



Morreu na Bahamas, aos 90 anos, na madrugada de sábado (31.10.20), dormindo, o ator escocês Sean Connery, o primeiro intérprete do famoso personagem James Bond (007).

Sean Connery interpretou 007 sete vezes, tendo iniciado com o filme “007 contra o Satânico Dr. Nô”.

Sean Connery fez mais de 90 filmes, tendo se destacado em vários deles. Um dos principais foi quando interpretou um padre franciscano em “O Nome da Rosa”, obra do conceituado escritor italiano Umberto Eco, já falecido.

Nesse filme, Connery faz o papel de um investigador que fica hospedado num antigo mosteiro, bem distante da civilização para tentar elucidar uma série de crimes misteriosos.

Sean Connery ganhou um Oscar ao interpretar um policial honesto que ajuda a combater a corrupção na cidade de Nova York, juntamente com o agente federal Eliot Ness, interpretado pelo ator americano Kevin Kostner. O filme também foi um sucesso financeiro, arrecadando cerca de 76 milhões de dólares no mercado interno. 

O filmeOs Intocáveis (1987)” ​​foi indicado para quatro Oscars, dos quais o ator Sean Connery recebeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

De acordo com o site BBC, Thomas Sean Connery nasceu no dia 25 de agosto de 1930, em Fountainbridge, Edimburgo, Escócia, tendo se tornado um renomado ator britânico. Ficou famoso desde a década de 1960 pelo papel no cinema do agente secreto do MI6 britânico, James Bond, criado pelo escritor Ian Fleming.

Sua filmografia chega a 94 filmes e todos em que ele participou como James Bond foram excelentes.

Porém, a cena em que ele luta contra o Harold Sakata – Oddjob -, (falecido) um vilão que dava segurança ao chefe Gert Fröbe - Auric Goldfinger (falecido) -, no principal Banco dos EUA, o Fort Knox, onde estava depositado todo o dinheiro dos EUA, é emocionante. Depois de conseguir matar Oddjob, quando este tentava pegar seu chapéu mortal e termina sendo eletrocutado, Bond luta desesperadamente para desarmar uma bomba feita pelos chineses. Finalmente cientistas americanos conseguem adentrar ao prédio que se encontrava fechado e desliga o botão responsável pelo registro do tempo.

A outra cena se dá no trem em que lutam Bond e o agente soviético e que trabalha para a organização criminosa Spectre, interpretada pelo falecido ator Robert Shaw. Essa história não vou contar como a anterior. Assistam ao filme.

Connery também participou de um grande sucesso do cinema estrelando o frade franciscano que viaja a um mosteiro muito distante para investigar uma série de assassinatos. O filme teve como base a obra do escritor italiano Humberto Eco.

Segundo a Enciclopédia Wikipedia, nestes mais de quarenta anos de estrelato, Connery construiu uma sólida carreira cinematográfica após deixar o personagem de 007 em 1971, estrelando filmes importantes e populares nos anos seguintes como The Man Who Would Be King (br: O Homem que Queria Ser Rei), Der Name der Rose (br: O Nome da Rosa), Indiana Jones and the Last Crusade (Indiana Jones e a Última Cruzada), The Untouchables (Os Intocáveis) e The Hunt for Red October (br: Caçada ao Outubro Vermelho), entre outros. Por sua contribuição às artes cinematográficas e ao Império Britânico, foi sagrado Sir pela rainha Elizabeth II em 2000, apesar de ao longo de toda a vida ter lutado pela causa da independência da Escócia do Reino Unido.

O ator escocês ficará para sempre conhecido pela sua interpretação de James Bond. Sobre ele o atual 007, Daniel Craig afirma ter sido ele o maior e melhor intérprete e arrematou: “definiu uma era”.

A carreira de Connery durou décadas e arrecadou muitos prêmios incluindo um Oscar, dois Bafta e três Globos de Ouro. Considerado como o melhor ator a interpretar 007 no cinema, ganhou o Oscar em 1988, em Os Intocáveis.

Viúva de Sean Connery, a francesa Micheline Roquebrune falou sobre os últimos anos de vida do ator, que morreu enquanto dormia no último sábado (31), aos 90 anos. De acordo com a artista plástica, o primeiro James Bond dos cinemas sofria de demência.

 “Não era vida para ele. Ele não era capaz de se expressar ultimamente. Pelo menos, ele morreu durante o sono e foi tão pacífico. Eu estava com ele o tempo todo e ele simplesmente escapuliu. Era o que ele queria”, disse a viúva ao jornal inglês “Daily Mail”.

Micheline, que foi casada com Connery por 45 anos, afirmou que os dois tiveram “uma vida maravilhosa juntos” e lembrou do marido com carinho. “Ele era um homem modelo. Vai ser muito difícil sem ele, eu sei disso Mas não poderia durar para sempre, e ele se foi em paz”, afirmou.

Afastado do Cinema nos últimos anos, o ator escocês acumulou 94 papéis ao longo de mais de 50 anos de uma carreira premiada com um Oscar - na categoria de melhor ator coadjuvante, em 1988, por seu papel como policial irlandês em “Os Intocáveis” -, dois prêmios Baftas (Reino Unido) e três Globos de Ouro.

Connery foi o primeiro intérprete do personagem na telona e um dos queridinhos dos fãs. Estrelou sete das aventuras de 007 nas décadas de 60, 70 e 80 e atuou em filmes de grande sucesso como “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “O Nome da Rosa”, “Caçada ao Outubro Vermelho” e “A Rocha”.

Em 2000, o intérprete foi condecorado Cavalheiro do Império Britânico pela rainha Elizabeth II recebendo o título de ‘Sir’.

Está deixando uma grande lacuna no cinema, assim como na vida real. Era um fã e seu admirador. Assisti praticamente aos filmes de que participou.

Descanse em paz. Que esteja num lugar iluminado.

 

 

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