PGR e AGU surpreendem e se manifestam favoráveis à
continuidade de inquérito sobre fake news. Roberto Cavalcanti, jornalista.
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STF começou a
julgar, na tarde dessa terça-feira, uma ação do partido político Rede de
Sustentabilidade que questiona a legalidade do inquérito.
O procurador-geral da República Augusto Aras defendeu a investigação dizendo que não se pode permitir que uma instituição do Judiciário seja atacada. Ele chegou a pedir a suspensão do inquérito e agora defende a ação.
O
advogado-geral da União, José Mello Júnior, também defendeu a legalidade do
inquérito das fake news, mas enfatizou
a defesa da liberdade de expressão em redes sociais de pessoas que não são
jornalistas profissionais, como no caso daqueles que foram alvos de busca e
apreensão pela Polícia Federal e eram militantes bolsonaristas.
São investigados deputados, youtubers e empresários aliados ao presidente
Bolsonaro, que foram alvos de ação policial no último dia 27.
Com relatoria do
ministro Alexandre de Moraes, o inquérito foi aberto em 2019, mas vem
sofrendo críticas por juristas já que foi instaurada pelo próprio STF.
Em seu voto, o ministro Edson Fachin
disse ser constitucional a portaria que abriu a apuração decidida pelo
presidente do STF, Dias Toffoli, e que também não há ilegalidade na escolha de
Alexandre de Moraes como relator do caso, o que é objeto de crítica por parte
juristas e políticos.
Tudo leva a crer que o inquérito das fake news terá o voto de praticamente
todos os ministros do STF favoráveis.
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