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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Imprensa internacional destaca incêndio que destruiu completamente todo o acervo do Museu Nacional. Lá estava a biblioteca de Antropologia mais rica do Brasil. Roberto Ramalho.

www.ditoconceito.blogspot.com.br.

A destruição do acervo do Museu Nacional no incêndio de domingo foi destaque em toda a imprensa internacional e repercutiu como uma tragédia na cultura do Brasil. 

A emissora BBC, do Reino Unido, informou como importantes partes do acervo as peças únicas da era pré-colombiana, além de artefatos de culturas indígenas, peças da época greco-romana e do Egito Antigo. 

O jornal espanhol "El País" destacou que o histórico prédio guardava "a maior e mais importante coleção indígena e a biblioteca de antropologia mais rica do país". 

A lastimável perda de 20 milhões de itens exibidos no museu também foi destaque no jornal argentino "Clarín", na emissora norte-americana "CNN", bem como, também, no jornal "The New York Times", além de diversas outras mídias estrangeiras.

O incêndio que devastou todo o acervo poderia ter sido evitado se o governo federal tivesse enviado recursos suficientes para a manutenção do prédio e a compra de dispositivos que pudessem amenizar a situação, como o acontecido no domingo (02.09.18).

Num País que não investe em educação, saúde e segurança pública, não poderia ter acontecido algo não destrutivo como o devastador incêndio que destruiu o Museu.

Somente depois do sinistro foi que o governo federal anunciou a liberação de R$ 10 milhões.

Vergonhoso e lamentável.



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