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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015



Brasileiro será executado na Indonésia. Ele foi condenado a pena de morte por tráfico de drogas 

Jornalista Roberto Ramalho

O governo da Indonésia informou nesta quarta (14/1) que deverá executar o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53, no sábado (17/1). 

O brasileiro foi condenado em 2004, após tentar, um ano antes, entrar no país com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de uma asa-delta. 

Se ele vier a ser executado, essa será a primeira vez que um brasileiro será morto no exterior, pela prática de tráfico de drogas.

Embora não exista um tratado entre o Brasil e a Indonésia sobre o assunto, a presidente Dilma está apelando da execução e já há alguns dias está tentando entrar em contato como o presidente daquele país para tentar abortar a execução.

A Anistia Internacional criticou o governo indonésio pela execução e também está tentando salvar a vida do brasileiro



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Ministro-chefe da CGU afirma que não haverá acordo para livrar empreiteiras. Dinheiro desviado ainda não foi devolvido

Jornalista Roberto Ramalho

O ministro-chefe da CGU, Valdir Simão, afirmou nessa segunda-feira ao jornal Folha de São Paulo que "não há a menor hipótese de fechar um acordo coletivo" com as empresas envolvidas na Operação Lava Jato, que apura o esquema de corrupção na Petrobras.

De acordo com ele, só pode haver "acordo individual". Valdir Simão disse, ainda, que as empresas só poderão escapar de serem declaradas inidôneas caso aceitem negociar um acordo de leniência com a CGU e a proposta seja acatada.

Disse o Ministro-chefe da CGU: "Não tendo acordo e havendo materialidade [de irregularidades], o caminho natural é a declaração da inidoneidade".

O povo brasileiro quer saber é quando será devolvido o dinheiro roubado e desviado dos cofres públicos, sobretudo da Petrobrás.



Cientistas holandeses comprovam que nossas almas podem sair do corpo e observá-lo

Jornalista Roberto Ramalho

Cientistas holandeses publicaram um estudo no qual atestam que nossas almas podem abandonar nossos corpos e observá-los.

Foram mais de 70 casos estudados com pessoas que relataram experiências durante o período em que estiveram clinicamente mortas, algo jamais explorado anteriormente.

O caso mais impressionante relatado é o de um paciente clinicamente morto por 20 minutos durante cirurgia cardíaca.

Ele descreveu que “saiu de seu corpo” e soube indicar precisamente a posição de cada um dos médicos durante o período em que estava morto, além de fatos relevantes que aconteceram na sala de cirurgia.

Entretanto, a ideia de que nossa alma pode abandonar nosso corpo e observá-lo ainda não é bem aceita na comunidade científica internacional, que é ainda bastante cética.

Para muitos pesquisadores o número de casos é bastante reduzido e não há comprovação evidente de que as almas dos pacientes estiveram fora de seus corpos. 


domingo, 11 de janeiro de 2015

Petrobrás propõe acordos de leniência para evitar falências de empreiteiras

Jornalista Roberto Ramalho

A Petrobras está pressionando 23 empresas do cartel, alvo da Operação Lava Jato, que corrompia agentes públicos em troca de obras e serviços bilionários, a assinarem acordos de leniência.

Em troca, a estatal acena com suspensão da medida que as impediu preventivamente de serem contratadas ou participarem de licitações na estatal petrolífera.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams afirmou que o acordo de leniência “é uma alternativa que a lei oferece às empresas” com o objetivo de “não levar ao limite de uma empresa fechar por causa de um funcionário, de dois funcionários ou mesmo de alguém que praticou um desvio”.

É muito interessante essa proposta. As empreiteiras formam um Cartel criminoso para superfaturar em cima da Petrobrás e é a população ordeira, pacífica e trabalhadora, que deverá pagar por isso.

E o que foi desviado, como e quando será devolvido a Nação?

Desse jeito, é melhor rasgar a Constituição e joagá-la no lixo.


Basta de roubalheira nesse país!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Terroristas islâmicos são mortos pela Polícia francesa, após intensa perseguição, e presidente francês afirma que agora é momento de união contra o terrorismo

Jornalista Roberto Ramalho

Os dois irmãos Kouachi acabam de serem mortos durante o assalto à empresa onde os suspeitos do ataque à sede do "Charlie Hebdo" estavam barricados, na localidade de Dammartin-en-Goële, a norte de Paris.

Segundo as últimas informações, também houve mortos entre os reféns.

Segundo as principais Agências Internacionais noticiosas e, sobretudo, a Agência France Press, os dois irmãos terroristas estavam tentando escapar do cerco policial atirando a esmo com seus fuzis Kalashnikov e morreram após violento tiroteio, seguido de explosões.

Os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi: franceses de origem argelina tinham sido treinados pela Al-Qaeda no Iemen.

O ataque aos insurgentes islâmicos representa uma vitória do Estado Democrático de Direito.

E nesta sexta-feira (9) um integrante do grupo, conhecido como Al Qaeda da Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês) afirmou que foi a Al Qaeda no Iêmen quem dirigiu o ataque contra o jornal satírico francês "Charlie Hebdo" em Paris. Disse o integrante do grupo: "A liderança da AQAP dirigiu as operações e escolheu seu alvo cuidadosamente", sentenciou.

Segundo o integrante do grupo, que forneceu à agência Associated Press uma declaração em inglês, o massacre de 12 pessoas no jornal, conhecido por zombar das religiões, foi "uma vingança pela honra" do profeta Maomé.

Em uma outra ação separada, um homem identificado como Amedy Coulibaly, 32 anos, que manteve reféns em um supermercado kosher em Port de Vincennes, no leste de Paris, também foi morto. De acordo com o procurador de Paris, François Molins, o sequestrador matou quatro reféns de origem judaica antes de a polícia entrar no local e conseguir mata-lo.

Em pronunciamento feito à Nação, após o sucesso da operação policial, o presidente francês François Hollande pediu união após os ataques de Paris, afirmando que a "França enfrentou, mas ainda não acabou" com as ameaças.

Hollande conclamou o povo francês a se unir e “permanecer vigilante”, alertando para os perigos do ódio religioso no país.

Disse ele no discurso à Nação: “Fanáticos, que nada têm a ver com a religião islâmica, realizaram um deplorável ato antissemita em Porte de Vincennes, afirmou.

E completou: “Conclamo cada homem e mulher da França a se levantar em defesa dos valores da democracia e da liberdade, ideais que são muito maiores que os atos de violência”.

Em discurso, o presidente dos EUA, Barack Obama, destacou os "valores universais" que unem os EUA e a França, assegurando aos franceses que os norte-americanos estão "do seu lado".


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Artigo: A difícil missão de ser professor no Brasil e o novo piso salarial

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, relações públicas, e estudioso em assuntos educacionais

O piso salarial dos professores da rede pública de todo o país será de R$ 1.917,00. O valor irá representar uma alta de pouco mais de 13%.

O reajuste foi referendado pelo Ministério da Educação (MEC) em documento publicado como forma de orientar Estados e municípios ao seu cumprimento.

Além disso, o ministro Cid Gomes revelou que também divulgará instrução que flexibiliza critérios para a liberação de recursos federais a cidades sem capacidade de caixa para cumprir a lei do piso.

Segundo nota do Ministério da Educação, o ministro Cid Gomes reuniu-se nos últimos dias com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para determinar o valor do novo piso.

O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451; em 2013, passou para R$ 1.567; e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012.

A Confederação Nacional de Municípios enviou ofício ao MEC solicitando audiência com o ministro Cid Gomes para mudar os critérios de reajuste do piso do magistério. Segundo a entidade, o aumento do piso nacional tem sido muito superior à inflação e ao crescimento das receitas municipais.

Afirmam que cerca de 500 municípios brasileiros terão grandes problemas para cobrir o aumento, embora a regra contemple docentes com nível médio em jornadas de trabalho semanais de 40 horas.

De acordo com a legislação vigente, Lei do piso nacional do magistério, Lei 11.738, de 2008, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Esse valor já é do conhecimento dos professores desde dezembro de 2010.

Segundo opinião de especialistas em políticas educacionais, falhas na formulação da lei e ações na Justiça, somadas à revisão para baixo das receitas tributárias de Estados e municípios em 2009, causaram confusão sobre a interpretação da legislação, mesmo depois de cinco anos de sua entrada em vigor.

Até agora as regras sobre o reajuste nunca foram na prática divulgadas. Como a lei não estabelece que o MEC decrete o aumento os municípios terminam fazendo o que bem querem e entendem.

Está tramitando na Câmara dos Deputados um projeto de lei do Poder Executivo, que altera a lei do piso, e dará ao MEC a competência de decidir anualmente o seu valor e mudar a vigência do reajuste, de janeiro para maio.

Ficou definido, também, que junto com a divulgação do novo piso dos professores, o MEC vai anunciar a flexibilização dos repasses federais a municípios que não dão conta de cumprir a lei do piso.

Na verdade esse piso referendado pelo Ministério da Educação deveria ter sido em cima de 20 horas e não 40 horas como ficou determinado pelo Congresso Nacional quando da votação e aprovação em 2008.

E em levantamento feito exclusivamente pelo O GLOBO, 16 estados terão de elevar seus vencimentos iniciais pagos a professores da rede pública por conta do reajuste do piso nacional do magistério anunciado anteontem pelo Ministério da Educação (MEC).

Com aumento de 13,01%, a base salarial do ano passado, que era de R$ 1.697, pulou para R$ 1.917,78. Apenas nove estados e o Distrito Federal já pagavam vencimentos acima do novo valor mínimo, entre eles o Rio de Janeiro, e, por isso, não estão obrigados a conceder aumentos salariais neste ano.

Segundo ainda reportagem de O GLOBO, das 24 secretarias estaduais ouvidas pela reportagem, 15 pagam valores inferiores ao novo piso. Amapá, Pernambuco e Distrito Federal não responderam ao questionário. Para essas entidades, o levantamento utilizou dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) coletados em abril do ano passado, os mais atuais disponíveis pela organização. Acre e Rondônia são os únicos estados que não cumprem sequer o piso anterior, de R$ 1.697,38. Vale ressaltar que os valores foram informados pelas próprias secretarias.

O que o professor ganha é um salário de fome, de fazer vergonha às autoridades da área de educação.

Mesmo que o MEC recomende que os Estados e municípios concedam o reajuste de quase 13%, ainda é muito pouco para a responsabilidade que esses profissionais têm que é o de repassar conhecimento para alunos em sua grande maioria pobres, sendo praticamente impossível um aluno da classe burguesa estudar em Escola Pública, embora ainda possa existir uma exceção.

Pior ainda é os professores ensinar a alunos drogados em sala de aula estando sujeitos a serem agredidos a qualquer momento.

Esses governadores e prefeitos deveriam tomar vergonha na cara e remunerar condignamente essa categoria tão importante nas nossas vidas.

Porém, segundo os resultados do último PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), investimentos elevados em salários de professores tendem a elevar a qualidade da educação.

A justificativa está nos bons resultados de países como o Japão e a Coreia do Sul, que empregam mais dinheiro em pagamentos melhores que em classes menores.

Já entre países que preferem investir em turmas pequenas (o PISA não cita uma média de alunos por classe), as notas são menos homogêneas.

De acordo com a especialista na área de educação Silvia Gasparian Colello, da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), as dinâmicas de ensino do professor podem compensar turmas com maior número de estudantes. São métodos de trabalho descentralizados, em que o aluno é produtor, e não receptor de informações.

Segundo ela o docente deixa de ser a figura que está em sala de aula para passar conhecimentos aos estudantes, mas para criar situações em que ele possa pesquisar. Contudo, ela afirma, no entanto, que não está advogando para que o professor deva ter classes com cem alunos, conclui.

Além disso, uma pesquisa do INEP constatou que a merenda escolar servida aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio nas Regiões Norte e Nordeste foi considerada muito ruim, para não dizer que é uma porcaria.






quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Atentado terrorista contra jornal de sátira francês mata 12 pessoas

Jornalista Roberto Ramalho com Agências Internacionais

Está confirmado pelas principais Agências de Notícias internacionais que 12 pessoas foram mortas durante um tiroteio nesta quarta-feira em Paris, nas instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo.

Os autores do ataque estão em fuga e está em curso uma operação policial para detê-los, inclusive com a participação das Forças Armadas.

Entre as vítimas estão o diretor da publicação, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e outros membros do grupo de fundadores, Georges Wolinski e Jean Cabut, que assinava como Cabu, segundo fontes policiais citadas pela imprensa local.

Também estão confirmadas a autoria da morte de dois agentes da polícia pela procuradoria da capital francesa. Para além dos 12 mortos há ainda oito mortos, dos quais quatro em situação grave revelou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que também referiu terem sido três os autores do ataque e não dois como chegou a ser revelado anteriormente.

O atentado ocorreu perto das 11h30, hora de Paris, quando dois homens armados começaram a disparar no interior da sede do jornal satírico Charlie Hebdo, que em 2011 foi alvo de um outro ataque.

De acordo com uma fonte citada pela Agência France Press (AFP) terá sido dois homens “armados com um fuzil Kalachnikov e um lança foguetes” a disparar perto de "50 tiros", de acordo com algumas testemunhas.

Novas informações dão conta, porém, que os procurados são três terroristas e estão fortemente armados.

Os homens, com a cara coberta, entraram no edifício, localizado numa rua movimentada do centro de Paris, quando decorria a reunião semanal da equipe do jornal, descreveu o jornalista Benoit Bringer à rádio France Info.

“Alguns minutos depois, ouvimos muitos tiros”, disse Bringer.

Fontes policiais disseram à AFP que os atacantes gritavam em árabe "vingámos o profeta!" enquanto disparavam.

Antes de fugirem, os homens trocaram tiros com alguns agentes da polícia, matando um deles, segundo a France 24. 

Pouco depois, abandonaram o carro em que seguiam em Pantin, um subúrbio no Nordeste de Paris, e continuam em fuga, de acordo com a polícia. 

Ainda não são conhecidas as motivações que estão por trás deste ataque.

O ataque coincidiu com a publicação da nova edição do Charlie Hebdo, que inclui um cartoon do diretor, Charb, que se revelou premonitório. "Ainda não houve atentados em França. Esperem. Temos até ao fim de Janeiro para os nossos desejos [de Ano Novo]"

Os principais chefes de Estado e de Governo da Europa e do mundo condenaram o atentado.

O papa se pronunciou e afirmou que esse ato terrorista era abominável.


Mais detalhes à noite.