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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Renan Calheiros critica Polícia Federal, ministro da Justiça e juiz que autorizou apreensão de equipamentos e prisão de policiais legislativos e PMDB pressiona pela saída de Alexandre de Moraes. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Parlamentares da base do governo Temer cobram postura para que ele exonere o ministro da Justiça do cargo após operação da polícia Federal no Senado da República onde foram apreendidos equipamentos de contra-espionagem e quatro policiais legislativos, incluindo o chefe. 

No Senado cresce pressão para que seja aprovada proposta que coíbe abuso de autoridade.

Três dos quatro policiais legislativos presos na sexta-feira (21.10.16) na Operação Métis já foram liberados pela Polícia Federal. Eles saíram da carceragem logo após prestarem depoimento e colaborarem com a investigação do caso. 

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal apuram o uso de servidores da Polícia Legislativa do Senado e de equipamentos eletrônicos em ações de contrainteligência com objetivo de atrapalhar a Lava Jato.

O grupo chegou a realizar diversas varreduras em casas de senadores investigados na Lava Jato para tentar eliminar escutas instaladas com autorização judicial com objetivo de atrapalhar os trabalhos da Operação Lava-jato. 

Sarney, Gleisi, Collor e Lobão teriam se beneficiado de uma ação de obstrução da polícia legislativa do Senado, segundo as investigações, para atrapalhar apurações da Lava-Jato.

O diretor da polícia legislativa, Pedro Araújo Carvalho, homem de confiança do presidente do Senado Renan Calheiros, permanece preso na Polícia Federal. Os outros três policiais legislativos presos na ação foram soltos após prestarem depoimento. 

De acordo com a PF, Carvalho não prestou um depoimento considerado satisfatório. 

Em sua primeira declaração pública após a Operação Métis, realizada no Senado na semana passada, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez duras críticas ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e disse que a Polícia Federal utiliza "métodos fascistas" por ordem de um "juizeco de primeira instância".

Muito irritado, ele atacou o que considerou "excessos" da Lava Jato. "É inacreditável que uma pinimba de agentes policiais de um poder acabe definindo uma crise institucional", afirmou Renan, em alusão à delação de um policial legislativo que deu origem a ação que culminou com a prisão de quatro agentes do Senado.

Disse Renan Calheiros sobre a operação da PF: "Tenho ódio e nojo a métodos fascistas. Como presidente do Senado, cabe a mim repelir", afirmou". 

E concluiu: "A Lava Jato é sagrada, significa sempre avanços para o país. Mas não significa dizer que não podemos comentar seus excessos. Comentar excesso da Lava Jato ou de qualquer outra operação não significa conspiração, em português claro".

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Consumidor é ludibriado pelo governo federal e gasolina e diesel sobem de preço. 

Roberto Ramalho é jornalista

Mesmo após queda de valor nas refinarias, preços de gasolina e diesel sobem.

A informação é da Agência Nacional do Petróleo. O aumento ocorreu mesmo depois da Petrobras reduzir os valores do diesel e da gasolina nas refinarias. 

Os proprietários dos postos se defendem e justificaram o valor da gasolina pela alta do preço do etanol.

Porém, a União da Indústria de Cana-de-açúcar informou que não pode ser atribuído ao etanol o fato do preço da gasolina continuar inalterado na maioria das capitais brasileiras. 

Há exatamente uma semana a Petrobras anunciou um corte de 3,2% no preço do combustível nas refinarias. A expectativa era que o desconto começasse a chegar nas bombas já na segunda-feira, o que não aconteceu. 

Uma das exceções foi Vitória, capital do Espírito Santo, onde o valor caiu até 20 centavos em relação à média da semana passada.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ex-deputado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é preso pela Polícia Federal por ordem do juiz Sérgio Moro e Temer retornar as pressas ao Brasil. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Ao tomar conhecimento que o ex-deputado federal Eduardo Cunha tinha sido preso pela Polícia Federal por ordem do Juiz Sérgio Moro, o presidente Michel Temer resolveu retornar ao Brasil de forma antecipada.

Moro afirmou em seu despacho que Cunha continuou obstruindo as investigações depois de sua cassação.

No despacho em que determina a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, o juiz diz que as provas apontadas indicam prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes contra a Administração Pública em diversas áreas e a extorsão de terceiros.

Segundo o magistrado, o ex-parlamentar é ainda tido por alguns como alguém que se vale, com frequência, de métodos de intimidação. Oposição espera que Cunha faça delação premiada.

O deputado do PTdoB, Silvio Costa, um dos defensores do peemedebista durante o processo no Conselho de Ética da Câmara, afirmou que a prisão de Cunha é o começo do fim do governo Temer e que o parlamentar cassado está colhendo o que plantou. Por sua vez o deputado Alessandro Molon disse que a cassação do mandato de Cunha permitiu sua prisão.

Disse ele: "Cunha sabe muito e a nossa expectativa é que ele conte tudo que sabe, para que todos que praticaram ato de corrupção responda pelos atos na Justiça". 

Quarta-feira que é considerado um dos dias que mais se votam matérias de peso, e estava previsto para hoje destaques do projeto da mudança da partilha do pré-sal, acabou sendo cancelada por não haver quórum para manter sessão.

Os procuradores da Lava-jato afirmaram que o ex-deputado Eduardo Cunha ainda tem influência e que ele participou de indicações de cargos políticos no governo de Michel Temer. Segundo o pedido de prisão, o ex-presidente da Câmara  utilizou parlamentares laranjas para tomar medidas que lhe favoreciam. O documento enviado ao juiz Serio Moro indicava que a prisão preventiva era necessária para impedir que Cunha atuasse contra a investigação.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Artigo: Dia do médico (Cirurgias pela Vida). 1ª Parte. 

Uma homenagem do jornalista Roberto Ramalho aos profissionais que salvam vidas.

Lidar com o ser humano não é coisa fácil. Mais difícil ainda é se responsabilizar pela vida de seus semelhantes oferecendo assistência integral aos pacientes. Assim é o cotidiano comum dos cirurgiões e demais membros que compõem o corpo cirúrgico do Hospital Geral do Estado (HGE).

Vinte e quatro horas de plantão em rodízio permanente, não medindo esforços e procurando a todo custo numa batalha duradoura salvar vidas, essa é a missão do grupo. Além do mais, sempre estão preocupados em prestar um bom atendimento. No vocabulário palavras como eficiência, responsabilidade e esperança, são uma constante. 

Nenhuma cirurgia é a mesma, segundo médicos com quem conversei. Também o ambiente de trabalho e a relação com os pacientes e seus familiares sempre são diferentes, concluem.

No Centro Cirúrgico o que se constata é a abnegação da equipe de cirurgia, onde a capacidade técnica de seus membros é o que existe de melhor.

Os profissionais que trabalham em Urgência e Emergência devem estar sempre preparados para atender as adversidades do serviço, quer do ponto de vista profissional, quer do ponto de vista psicológico, segundo declarou um dos médicos com quem conversei.

Segundo ainda o cirurgião, todos os procedimentos cirúrgicos antes, durante e após o ato cirúrgico são devidamente checados e observados. Segundo ele, os procedimentos adotados no transcorrer de uma realização cirúrgica vão desde a admissão do paciente no serviço, ao apoio aos familiares através do setor de serviço social, frisa.

Sobre a relação médico-paciente após o tratamento cirúrgico, observa-se que ficam claro e evidente que são obedecidos os padrões recomendados pela Associação Médica Brasileira, que é o de prestar toda a atenção necessária ao paciente e a sua família, uma vez que um direito do paciente ser bem atendido.

Além disso, o próprio hospital dispõe de serviços de atendimento indispensáveis como o de serviço social e de psicologia.


Outubro Rosa: Mês de orientação e combate ao câncer de mama.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

PM usa bombas de gás lacrimogêneo em ato contra PEC do teto de gastos no Rio de Janeiro e São Paulo.
 
Roberto Ramalho é jornalista.

As Polícias Militares do Rio de Janeiro e de São Paulo usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar um protesto contra o projeto que estabelece um teto para os gastos públicos. 

Os atos foram organizados na internet - redes sociais em geral - e contou com a presença de entidades sindicais e estudantis. 

No Rio de Janeiro um grupo de mascarados acompanhava a manifestação antes do barulho de bombas ter começado. Parte dos manifestantes dispersou na região dos prédios da Petrobras e do BNDES.

Em São Paulo o protesto ocorreu na Avenida Paulista, e não há registro de confronto. 

A PEC do teto de gastos, que já foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, tem o objetivo de limitar o crescimento das despesas do governo. 

Atenção mulheres! Não deixem de fazer o exame de mama.

sábado, 15 de outubro de 2016

Gasolina deverá ter uma queda mínima de preço e frustra consumidores. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Mesmo com a Petrobrás anunciando a queda nos preços da gasolina para as distribuidoras, não haverá uma redução grande nos postos de combustíveis.

A queda no preço da gasolina e do diesel deve ser inferior a cinco centavos por litro nos postos de combustível no Estado de São Paulo. 

O cálculo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo ficou abaixo da estimativa da Petrobras. 

De acordo com a entidade, a redução de cinco centavos não deve ocorrer por causa dos custos com impostos, transporte, frete e os gastos com o álcool - leia-se etanol, com cerca de 27% -  que é misturado à gasolina.

O preço da gasolina deve cair R$ 0,03 para o consumidor, segundo cálculo do Sindicato dos Postos de Combustíveis de São Paulo. A Petrobras chegou a prever queda de R$ 0,05. Porém, de acordo com o sindicato, a diferença é por causa da recente alta nos preços do álcool. A gasolina tem 27% do biocombustível na mistura.

A estatal anunciou uma queda de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no da gasolina nas refinarias. Os novos valores entraram em vigor a partir da 0h deste sábado.

Outubro Rosa - Mês dedicado as mulheres que devem fazer o exame para se prevenir do câncer de mama.
 

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Exclusivo! Presidente Temer concede entrevista a jornalista Mirian leitão e diz que teto de gastos pode ser revisto em 'quatro ou cinco anos'. Presidente também afirmou que pode até se encontrar com o ex-presidente Lula.
 
Roberto Ramalho é jornalista.
 
Em entrevista a Míriam Leitão, na Globonews, presidente disse que o limite não está engessado e que, caso a situação econômica do país melhore, Congresso pode rever limite de despesas. Presidente negou cortes em setores como saúde e educação.
 
O presidente Michel Temer disse, em entrevista exclusiva a Miriam Leitão, que espera que o projeto de emenda constitucional que cria um teto para as despesas públicas tenha ainda mais votos favoráveis na Câmara dos Deputados no segundo turno.
 
De acordo com ele, pelo menos 370 deputados estarão dispostos a votar a favor da PEC. Temer ressaltou que o sucesso junto aos parlamentares foi conquistado graças ao diálogo, “uma marca do meu governo”, e surpreendeu admitindo até a possibilidade de conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 
Em relação ao país ficar engessado com uma regra que atrela o aumento das despesas à inflação, o presidente Temer admitiu que a emenda pode ser revista pelo Congresso Nacional bem antes do prazo previsto de 10 anos.
 
Temer disse que se a situação da economia mudar, nada impede que os parlamentares revisem a regra do teto em quatro ou cinco anos.

 
Ao ser questionado sobre qual a autoridade de um governo, cuja cúpula se aposentou com menos de 55 anos, de pedir para os brasileiros só se aposentarem com 65 anos, Michel Temer usou a própria experiência para justificar a necessidade da Reforma
 
Disse ele: "Foi uma aposentadoria precoce, numa época em que não se tinha essa preocupação. Mas faz quase 20 anos e estou aqui comandando o país e conversando com você (Miriam leitão). Uma prova de que o sistema precisa mudar".
 
Temer reafirmou que pretende igualar os sistemas de aposentadoria dos servidores públicos com os trabalhadores do setor privado, e afirmou que pretende incluir o sistema especial de aposentadoria dos parlamentares nessa mesma regra.
 
Ao comentar o corte de gastos em educação e saúde, com a PEC 241, Temer ressaltou que o projeto cria um teto geral para o orçamento, e não por áreas.
 
Perguntado como deverá sustentar a reforma do ensino médio, em face da exigência de mais recursos do que atualmente a educação recebe, disse que cabe ao governo remanejar verbas de uma área para outra para contemplar o que for prioritário.
 
O presidente Michel Temer defendeu a política de ajuste fiscal e afirmou que sua prioridade é a retomada do crescimento econômico. Ele dirá isso em seu primeiro discurso na reunião do Brics, na Índia, neste fim de semana.
 
Temer também ressaltou a necessidade do grupo avançar na cooperação em saúde e no acesso a medicamentos.
 
O presidente embarca para a Ásia nesta sexta-feira. Depois da Índia ele vai seguir para o Japão onde será recebido pelo primeiro-ministro Shinzo Abe.