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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ajuda a senador da oposição a sair da Bolívia acaba com demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Luiz Alberto Figueiredo que servia na ONU será o novo chanceler do Brasil

Jornalista Roberto Ramalho

O chanceler brasileiro Antonio Patriota foi demitido  do cargo hoje à noite pela presidente Dilma Rousseff, após o episódio da fuga do senador oposicionista Roger Pinto, que acusa o presidente boliviano, Evo Morales, de assédio judicial.

Com a fuga do senador boliviano que já estava na Embaixada brasileira há 15 meses esperando o salvo conduto, o governo boliviano mostrou-se irritado com a ação que o retirou do país.

Roger Pinto é acusado de corrupção pelo governo boliviano e estava na missão do Brasil, que lhe concedeu asilo, desde maio de 2012, mas a Bolívia se recusava a autorizá-lo a viajar.

Na sexta-feira, o senador foi retirado da embaixada num carro diplomático, escoltado por militares brasileiros.

Após 22 horas de viagem, Roger Pinto chegou ao Brasil no sábado. O Itamaraty emitiu nota anunciando que investigaria a ação e convocou o encarregado de negócios da embaixada para esclarecimentos.

A Bolívia anunciou que pedirá a extradição do senador e comunicou a evasão do político à Interpol, mas evitou polemizar com o governo brasileiro. 

Agora à noite, chamado pela presidente Dilma Rousseff para dar explicações, Antonio Patriota não teve outra saída senão entregar o cargo.

O Palácio do Planalto anunciou como novo ministro Luiz Alberto Figueiredo, atual embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). Patriota passará a ser o novo representante do Brasil nas Nações Unidas.


domingo, 25 de agosto de 2013

Thomaz Belucci estreia contra espanhol no US Open, tentando dar a volta por cima

Jornalista Roberto Ramalho

O US Open, um dos principais torneios do circuito mundial de tênis, começa com tudo nesta segunda-feira, com as estreias do suíço Roger Federer, do espanhol Rafael Nadal, da americana Serena Williams e dos brasileiros Thomaz Bellucci e Rogério Silva.

Nadal que ocupa o 2° posto no Ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e vem ganhando vários torneios de grande importância joga por volta de 15h30 contra o norte-americano Ryan Harrison, após os jogos de Agnieszka Radwanska e Venus Williams.

Já a norte-americana Serena  Williams  abre a rodada noturna às 20h diante da italiana Francesca Schiavone e o suíço Roger Federer fecha a rodada contra o esloveno Grega Zemlja na sequência.

O tenista brasileiro Thomaz Bellucci, que não vem bem esse ano tendo sido eliminado em vários torneios de ATP e Masters 250, 500 e 1000, joga a terceira partida da quadra 4, provavelmente com início às 15h30.

O paulista jogará contra o espanhol Roberto Bautista Agut. Já Rogerinho, que passou pelo qualificatório, pega o canadense Vasek Pospisil por volta de 17h.



sábado, 24 de agosto de 2013

Pesquisa do IBOPE aponta recuperação da presidente Dilma na confiança do povo brasileiro

Jornalista Roberto Ramalho

A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff alcançou 38%, segundo pesquisa Ibope realizada em parceria com o jornal "O Estado de São Paulo" e publicado nesse sábado.

O percentual de 38% corresponde ao dos entrevistados que consideram o governo "ótimo/bom". Antes, a aprovação do governo estava em 31%, segundo pesquisa do instituto divulgada em 25 de julho.

De acordo com o site do tradicional jornal paulista, o percentual de entrevistados que avaliam o governo como "ruim" ou "péssimo" caiu de 31% para 24% e o percentual de "regular" permaneceu em 37% e 1% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa IBOPE avaliou também a opinião dos brasileiros sobre a atuação pessoal de Dilma Rousseff.

Dos entrevistados, 52% estão satisfeitos com a presidente Dilma contra 43% de insatisfeitos.
A taxa dos que dizem confiar na presidente aumentou de 45% para 51%. Os que não confiam nela são agora 44% contra 50% da pesquisa anterior.


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Economistas afirmam que dólar alto fará estrago na economia nos próximos meses

Jornalista Roberto Ramalho

Economistas afirmam que a alta do dólar pressiona a inflação e fará estrago ainda maior nos próximos meses.

O Banco Central informou que produtos vendidos internacionalmente e, que, portanto, sofrem a influência do câmbio, registram inflação de 6,8% no acumulado em 12 meses até julho passado.

Para o economista-chefe da corretora Votorantim, Roberto Padovani, o forte aumento de preços nos últimos 12 meses reflete dois fatores: alta do dólar entre fevereiro e junho de 2012 (de 19%) e a disparada no preço das commodities em meados do ano passado.

Commodity  é um termo que vem da língua inglesa e, que, como o seu plural commodities, significa literalmente mercadoria.

É utilizado para designar bens e às vezes serviços para os quais existe procura sem atender à diferenciação de qualidade do produto no conjunto dos mercados e entre vários fornecedores ou marcas.

Os tipos mais conhecidos são:

Na área agrícola: café, trigo, soja;

Na área mineral: ouropetróleominério de ferro;

E na área financeira. dólareuroreal etc.

A Confederação Nacional do Comércio diz que a alta do dólar explica cerca de 40% da variação dos preços de bens de consumo duráveis.

"Não tenho dúvida de que a alta do dólar já impactou os preços e vai atrapalhar as vendas de Natal", disse o economista-chefe da Confederação, Carlos Freitas. 


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Relatório sobre reforma do novo Código Penal incorpora propostas apresentadas por juristas

Jornalista Roberto Ramalho
O senador Pedro Taques (PDT-MT) apresentou na terça-feira (20/8) seu relatório sobre o projeto de reforma do novo Código Penal na comissão especial criada para analisar o tema.
O substitutivo de Taques incorpora diversos pontos propostos pela comissão de juristas convocada pelo Senado e que apresentou um anteprojeto para a reforma do Código.
O texto do senador estabelece que criminosos primários deverão cumprir um quarto da pena, e não um sexto como estabelecido no atual código, antes de receberem o benefício da progressão de regime.
Já em relação ao crime de homicídio a pena mínima para passa de seis para oito anos de prisão.
Alguns projetos que foram aprovados em separado, por diversos senadores no Senado, também tiveram os conteúdos inseridos no relatório de Taques.
É o caso da matéria que inclui a corrupção no rol de crimes hediondos e do projeto que estabelece a aplicação de penas contra pessoas jurídicas.
Em relação a esse caso, o relator estabelece como uma das possibilidades de pena a obrigatoriedade de que a empresa condenada custeie a publicidade de sua condenação em meios de comunicação pelo período mínimo de um mês e máximo de um ano.
Alguns pontos polêmicos que constavam na proposta da comissão de juristas foram excluídos do substitutivo de Taques.
Entre eles estão a permissão para aborto até a décima segunda semana de gravidez que, na opinião do relator, seria inconstitucional. No entanto, manteve as possibilidades legais para a interrupção da gravidez previstas atualmente.
Da mesma forma excluiu a proposta dos juristas de descriminalizar o porte de pequenas quantidades de drogas que configurem uso pessoal. Na opinião do relator, deve permanecer a regra atual, quando o magistrado interpreta se é caso de uso pessoal, quando o portador não deve ser punido com prisão, ou de tráfico de drogas.
O relatório do senador Pedro Taques trata ainda de outros tipos penais que vão desde a imprescritibilidade de crimes contra a humanidade até mudanças nas penas de crimes contra a fauna.
O documento pode ainda receber alterações em face de ter sido aberto um novo prazo, entre 2 e 13 de setembro, para apresentação de emendas. Depois disso, o relator apresentará novo parecer acatando ou rejeitando as propostas de modificações sugeridas e, finalmente, a matéria poderá ir à votação na comissão especial a partir de 30 de setembro.
Em seguida, irá para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado e para o plenário da Casa, antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
Sobre o novo Código Penal, assim afirmou Taques: "Nossa intenção é fazer um direito penal mais justo, mas tendo claro que o direito penal não é um remédio para resolver os problemas do Brasil, mas apenas um mecanismo a mais para vivermos em uma sociedade mais justa".
O senador Pedro Taques é procurador de carreira.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Jornal O Estado de São Paulo afirma que economia caiu ao nível da crise de 2009

Jornalista Roberto Ramalho

Em sua manchete principal, o jornal “O Estado de São Paulo” diz nessa segunda-feira que "a confiança na economia caiu ao nível da crise de 2009".

Segundo o jornal, “os índices que medem a confiança de consumidores e empresários na economia caíram aos níveis registrados em 2009, auge da crise global”.

Para especialistas, o resultado preocupa porque o pessimismo provoca retração do consumo e no investimento e freia a economia.

"O ano começou com uma expectativa de crescimento mais forte, mas o mercado de trabalho está menos favorável e os juros estão subindo", disse Aloisio Campelo, economista da Fundação Getúlio Vargas, responsável pelas sondagens.

O tradicional jornal paulista diz que o comportamento da confiança entre consumidores e empresários têm motivações diferentes. Para o consumidor, pesou mais a inflação elevada e uma preocupação com o crescimento do desemprego. Do lado do empresário, o desempenho da atividade econômica é o que preocupa mais.


sábado, 17 de agosto de 2013

Artigo: a prisão do irmão do líder da Al Qaeda, que apoiava o ex-presidente Mursi, e a repressão ao movimento Irmandade Muçulmana

Roberto Ramalho é jornalista e estudioso relacionado a assuntos internacionais

As forças de segurança do Egito, formada principalmente pelo exército, afirmaram neste sábado que prenderam um irmão de Ayman al-Zawhari, líder da rede terrorista Al Qaeda.

De acordo com as autoridades egípcias, Mohammed al-Zawhari foi detido em uma blitz no bairro de Giza, no Cairo, durante a ação das forças militares. 

Segundo membros das fontes de segurança, ele é acusado de envolvimento nos últimos ataques a militares na cidade de Al Arish, na Península do Sinai.

De acordo ainda com informações, a entidade que chefia o grupo radical islâmico Jihadi é uma das que opera na região. A área, que faz fronteira com Israel, é alvo de uma operação do Exército contra radicais islâmicos, iniciada em junho.

As ações dos grupos radicais aumentaram após a deposição do presidente islamita Mohammed Mursi, que foi retirado do poder pelos militares em 3 de julho por impor um governo totalmente islâmico, desrespeitando a Constituição promulgada e incentivando o ódio. 

A Al Qaeda ainda não se pronunciou a respeito da prisão do irmão do líder da organização islâmica.

Nos últimos dias, as autoridades egípcias disseram diversas vezes que prenderam líderes islamitas, mas depois foram desmentidos. O último caso foi do dirigente da Irmandade Muçulmana Mohammed el-Beltagui, que horas depois afirmou que estava solto. 

Se confirmada, não será a primeira vez que o irmão do líder da Al Qaeda é preso no Egito. Ele foi condenado em 1998 à pena de morte por crimes de terrorismo e, um ano depois, foi preso nos Emirados Árabes Unidos e extraditado ao país norte-africano. 

Ele passou 12 anos na prisão, mas foi solto em março de 2011, após a junta militar que comandava o pais, após a ditadura de Hosni Mubarak, liberar todos os presos políticos islamitas. Ele foi preso novamente por envolvimento nos combates nos Bálcãs, na década de 1990, e solto em março de 2012. 

Durante este período em que esteve solto, declarou apoio ao presidente islamita Mohammed Mursi, que foi eleito em junho do ano passado.

No período em que esteve no poder, as ações de militantes islâmicos aumentaram na região do Sinai, incluindo sequestros de estrangeiros e incêndios no gasoduto entre Egito e Israel.  

As autoridades egípcias também confirmaram que  filho do líder religioso da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, foi morto nessa sexta-feira (16.08.13) durante confronto entre os islamitas e a polícia.

A informação foi atestada pelo Partido Liberdade e Justiça, braço político do movimento. 

Era necessária a deposição de Mursi do governo. Ele não mais dialogava com outros setores da sociedade civil e com a oposição. Daí a intervenção das Forças Armadas do Egito e, principalmente do exército, a organização mais forte e poderosa do país.

Tudo leva a crer que o grupo Irmandade muçulmana partira para o confronto armado, gerando uma nova guerra civil na região do Oriente Médio.

Mas, com as prisões dos principais líderes da organização Irmandade Muçulmana isso poderá enfraquecer o movimento.